quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Tanto o meu portão quanto o meu muro são feitos de frames

Hoje dei aula de velhice para um novinho lhe lembrando quem é quem na cidade e como cada conquista foi merecida por sua fundamentação e não por simples estouros de verbetes meus amigos e suas histórias com a cátedra de como eu um merda sem graduação fui espantar meus fantasmas nos livros e todos nós devemos agradecer aos livros aquilo insisto que é só livro de papel de pano aquele objeto da parede da casa das melhores imagens letras quietas para rasgarmos mas que não se apagam nem viram outra coisa texto de abandonar qualquer sintoma de civilização ou estado ou comunas grupo aquilo por onde anda a pavimentação texto só de sair quando se lê sem estar ligado a nada que não o punctum na madeira ou folha ao vento quem soprou pode servir para esquentar do frio no mosteiro mais alto ou ser arremessado mas quieto calado que se deixa apenas abrir virar marcar voltar saltar começar do final sem programas sem preço sem progressos tecnológicos sem atualizações sem consultas fora dele próprio sem o livro queridos vai aumentar o número de manuais onde o texto está sendo escrito é para lá que sempre me mudo sempre persegui imagens através da fala da escritura da doxa das variedades das bulas dos cartazes dos rabiscos dos banheiros imagine e correrei para lá!   

Nenhum comentário: