quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A linha do horizonte é meio fio, e o resto é cerrado

Eu gosto de comer jiló, de qualquer jeito. 
Gosto de feijão, com arroz...
A salada.
Costumo dizer que como qualquer coisa, bem feita.
Mas sei que falar de pratos é bem Dalí!
De cá quando há vagas para comerciantes empregamos na feira dos importados.
A palavra não perdoa quem não sabe chutar de primeira.
Depois que você erra o suficiente para que todos gritem tira esta carniça, dá de pegar no ar quando todos já não mais teriam ar pra pegar, e meter direto mesmo que não entre estore o resto dos tiros, já apliquei, fui carregado, pagaram a conta, e ouviram minhas histórias nas mesas dos bares, já fui o bêbado de olhar o bar e não deixar ninguém dançar, do bar já controlei a perita, e controlo a hora que eu quiser até sem beber eu respeito as caras os andarilhos já me serviram de companheiros de estrada já me vi na pele negra do asfalto branco de fome convencendo qualquer coisa me dar qualquer coisa amor qualquer coisa é qualquer coisa mesmo não vá pensar que qualquer coisa são as suas coisas não esperei 3 dias num posto mineiro só bebendo água da torneira do posto de gasolina eu já pensava que aquilo era caldo de cana quando apareceu qualquer coisa que me tirou dali! 
A variação do tema dentro do tema na música não representa muito aos meus ouvidos quando acompanhada de barulho trânsito montanha russa e muita conversa de desejos.
Meus desejos eu estou trocando, também, por qualquer coisa.
Estou grávido de açúcar!
Divida a palavra com as suas feridas e coloque pra secar, dá carne de sol das melhores, sirva com um pouco de aguarda a gente, como sobremesa mastigue ao dente toda e qualquer falsidade da família.  Mais tarde, antes de dormir, alimente-se de sonho, salpicado com luz de tele-visão!


     

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