sábado, 30 de novembro de 2013

Já me embrenhei por este frame com um olho no pássaro e outro na cobra...

É verdade não gostávamos de sabiá pois ele cagava a gaiola toda e nós sabíamos fazer gaiolas mas a sua cor ainda hoje me toca me remete brinco o Pintagol foi o cantor que não me deixou dúvidas quanto ao canto dos pássaros quanto mais barulho quanto mais conversa mais ele cantava e só parou de cantar quando amanheceu duro azul-cinza com sua anilha de prata que os meninos queriam retirar como lembrança mas avó disse deixa quieto aí vocês não sabem de quê que ele morreu deveria ter cadeia pra quem me ensinou matar pássaros dei uma estilingada certeira em um Canário-da-terra no quintal do Fabinho lá em Lagamar outra cor para o sangue a tribo vibra entro no time o carinho com o pintinho amarelo-penugem não era de comida mas um dia ele saiu na fresta do portão e encontrou nova boca os urubus majestosos vistos do café da manhã na janela do hotel em Cruzeiro preto-azul nunca matei nenhum uma andorinha fez seu ninho no bocal da lâmpada caída da laje da portaria principal da câmara dos deputados fotografei mas não sei da foto  o verão...      

Também saio!

Já encantei pessoas por dias à fio.
Sem nem um poder especial ou religioso.
Mas, me deixando encantar também!
O poder de vamos?
Atenção, o ato de estar atento: é especial?
Quando me divido pela pausa correta é monótono.
Sapos no bolso esquerdo cobras o direito nos de trás outros símbolos que tanto faz no pequeno interno uma moeda de um real que dá pra comprar um canudo de super-amendoins enquanto o baú não sai!
O quê falta no meu personagem?
Você me acha Neon-Barrococó ?
Uma placa de papelaria já foi o meu oásis.
Hoje, lixo-visual!
Qualquer uma.
Entro pra ver se existe vestígio do humano!
O produto nunca foi só o interesse.
Mérito daqueles que perceberam rápido a minha solidão, e se afastaram...
Não vou te perguntar sobre os seus troféus.
Sei que o murro de mola mais forte escapa de caixa invisível!
Se o meu estilo não for suficiente para dizer, garanto que foi saída, apenas uma saída.


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

As formigas querem levar esta cobra-cega pro buraco...

...se você conseguir gritar eu mais que eu fudeu meu seu grito de eu precisa rodar mais sofrer mais ser enganado mais ser ridicularizado mais precisa ficar exposto na porta do parlamento na figura invisível de um guarda por pelo menos trinta anos 6 horas por dia tirando de letra no teatro de improviso precisa perder o pai aos 4 reencontra-lo aos 20 pra tornar a perde-lo 4 meses depois precisa sair da condição de fraco cheio de verme e chegar em 4 numa maratona sair nas noites com assassinos ladrões criminosos de todo porte sem ser preso por quarenta anos e depois se internar e ficar quieto só fazendo independente da crítica este mundo que você apenas imagina e provavelmente errado eu freqüentei e sou querido também entre eles fechei o pedaço por minha conta várias vezes vestido muitas vezes só com um calção contando apenas com este esqueleto não escolhendo nem as caras nem os lugares eu nunca fui só de uma vertente ou mesmo só de um lugar e amo hoje até os poucos que me chatearam ou que pensaram me fazer mal ou ignorar eu sei o que é o homem e converso com qualquer um sobre o que ele quiser pelo tempo que ele quiser a hora que ele quiser sou homem disponível não tenho agendas ou predileções posso te recomendar leitor se não tiver tempo pra mim veja o filme A História De Tomi Ungerer, existe muito de mim ali, você já vai estar mais próximo, quem sabe apareça para uma visita, ou leia a obra do Tomi...

_Ao pedalar nas ciclo-calçadas, cuidado com os pedestres!

Existe mando na literatura?
O mesmo livro mil vezes na estante do autor...
Comprou um grande sebo só de clássicos e decorou a sua casa.
Distribuiu texto escrito em papel de mão em mão por trinta anos na mesma linha e foi lá pro final ler o seu de outro.
Papel A4 em mãos.
No mural.
Na luz verde da Face.
Aquele jornalista que pegou o mesmo baú toda manhã com um livro diante dos olhos fez quantos novos leitores?
Se o açougueiro gastar o dinheiro da carne comprando livros para distribuir no ônibus e sentar na última cadeira lendo todos os dias como fica a vaca?
Aumentou o número de leitores nos baús.
Aumentou o número de ladrões de "livros".
Quem consegue ler TV vai muito além de um jardim?
Aumentou o número de letras.
Aumentou o número de imagens.
Aumentou o número de pessoas.
Atrapalhado trabalhador atrapalhado familiar
atrapalhado social
atrapalhado leitor
           &
genial escritor?
Funcionamento para características avançadas, no clichê: ao lado!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Desculpe o transtorno, estamos em obras!

Instruções básicas de funcionamento.
Ler escrever falar ouvir ver.
O manual do Manoel nós rasgamos.
No meu posto é entre eu & o cliente.
Aerodinâmica.
Portabilidade.
Ergonomia.
Durabilidade.
Leveza.
Velocidade.
Solidão.
Não é necessária uma considerável quantidade de espaço.
Tempo, sim.
Super.
Especial.
Nestas instruções de operação descreve o sentido incluído no corpo.
Valor mínimo de abertura.
Imagem fixa.
Aberto ao diálogo.
Estar.
Presente.
Alimento disponível para qualquer um.
Vigor.
Lúdico.
Vamos errar juntos?

Passarelas

Pele de orca rente a pele justa deslizar veloz no túnel d'água reto sem perder energia com lateralidades mãos remos pés propulsores olhar flecha brinquedo estrela brilho visto de costas no gramado da esplanada nada de carros ou pessoas de cadente risca o céu arroto de galáxia desnudar paredes cobertas carrocerias depois subiu no seu camelo e encarou o deserto com seu olhar de soprar areia ouviu a melhor rota cuspiu resto de chá e sentiu a partida com apenas duas marchas automáticas e um freio contra pedal chegou dando cavalo de pau no museu deixa em cima da etiqueta e parte à pé no ritmo de cruzeiro solto pernas rolando no asfalto sem consultar o relógio nirvana-de-endorfinas suor refrigerante uma dedada em cada copo plástico dos postos-de-abastecimento a linha de chegada é conseqüência ainda dá tempo de conversar com aqueles alcançados depois se despedir aumentando mais o trem-de-corrida em nenhum divã foi mais justo contigo mesmo exceto quando o livro era aberto no início e fechado no fim sem nenhuma interrupção.           

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Se me recolho à minha concha, tenho chance de ser pérola?

Eu mudo a letra papa mas aí num tem duas bombas e duas cuias leva a mal não é que não vou por o bico na sua erva aí do buda tudo bem ser monge mas o iluminado era outros quinhentos né o modelo é sempre melhor que a tentativa de modelar agora se sabe que pra ser lido não é uma questão de pedido pelo menos comigo sempre foi o acaso puxando outros por acaso dentro da minha trajetória aquilo que me mandavam ler era um peso mesmo se lido eu gosto de outras histórias escondidas na hora do café proibidas no trabalho divertidas do dia a dia e se o lugar comum entra em clássicos da mpb vai ver que me alucino somando o imaginário dos outros com o meu ou entro na história das imagens e comparo com as minhas figurinhas já era beat antes de ler pé na estrada em 81 em 73 eu peguei minha primeira carona batendo papo com o motora sem querer arrancar-lhe mais que a via e a conversa depois fiz fat-sandália de pneu de trator mocassim estampei camisetas pra sair pra ir ao baile fui alicate do conjunto da cidade e dei palpite no repertório ajudei os cantores a pegar letras em inglês diminuindo a rotação na produção de qualquer aventura sim cheguei a ser hippie também mas sem comércio na base da troca agora quem quer trocar oferece sem medo do não eu dou folhas a4 e não peço pra ser lido é apenas um jeito de puxar conversa vai falando aí que estou ouvindo?   

Dando um rolé com o neto em frente as Forças Ocultas do Xico Chaves

Talento é a porcaria de um chocolate doce cheio de combinações ao gosto do freguês comi muito como lanche da tarde na câmara dos deputados do grande e do pequeno as vezes o médio isto se o caso for choco-late caso seja cuscuz com leite aí foi lá na lanchonete do toninho na galeria nova ouvidor quando eu era dos correios e telégrafos ainda codificando os dados para os digitadores bater aprendi este lanche de fubá quente com leite frio combustível para o homem de longa distância agora no toninho do parque novo mundo na dom vital era pão francês com lingüiça calabresa e vinagrete suco de alface com limão e outras combinações que aprendi na revista pop relatos de ripongas dos 70 ouve variações nos meus lanches da tarde desde o tiro de guerra sistemas de trabalhos minhas doutrinas que me impus por pura sobrevivência ir lendo pelas ruas sem tropeçar em ninguém dentro do baú no trampo depois de tudo codificado sempre tive que entender os códigos criei os meus mesmo sem a aprovação dos senhores sempre fui aquele beirou o limite do mando ou comi pelas beiradas sem tempo só para o certo pois o que mais vi foi certo se fudendo sem ver se destruíndo por medo de ser errado, não se enganem: sou errado. Mas um errado que diz o quê pensa mesmo diante dos olhos do diabo, a intenção é dar tudo. Tenham paciência, para receber.
Qual é a melhor bicicleta elétrica disponível para venda no Brasil quanto ela custa lá fora ela precisa ser mais barata que o mais barato dos carros populares a especializada turbo chegou por 28000?       

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sou bom de mato sem cachorro

Posso escolher o caminho no escuro?
Quatro patas com Asas ao fundo de triciclo!
sépia.
As frutas que forem vistas serão comida.
Água do córrego.
Por favor vamos evitar os assuntos de tele-visão!
Conforme os tipos encontrados acelera de volta.
Se encontrarmos a base aérea avião!
Um pouco mais para a esquerda vargem bonita.
Mais, catetinho, chifrudo, cidade ocidental!
Meu índio está ouvindo vendo cheirando e sentindo qualquer sentido.
O mato pede apenas um parceiro aventura.
Sem ferramentas.
Apenas boas rodas boas relações bons quadros bons freios...
Uma estória horizontal!
O freguês do lado não quer sentar no meu pau?
Está na época de mamacadela.
Uma cagaita temporona não ia mal!
Bacupari!
Aproveito pra mijar: a formiga-cabeçuda-vermelha, já foi chamada de saúva?
Nestas bandas não tem mais jeca-tatu.
A copa daquela árvore lá embaixo me lembra pacaembú!
Meu corregedor não quer aceitar o tupi-guarani!
Seu Juvêncio aposentou o Guarani.

Torres e estrada, compatíveis


Trebuchet, na linha!
Papagaio bebe sólido.
Coruja inquilina de cobra-cega!
Águia reclama de gato.
Vira-lata come rã.
Pastor Alemão dá uma volta no quarteirão com pastor-de-alminhas-laranjas.
Alma-politeista vai ao dentista!
Advogado de polícia X juiz de coronel.
Amor de bolsa está em alta!
Amizade da hora é vermelha.
Partidos pedem cores emprestadas.
Governar com arte é contextualizar a pobreza?
Ilusão vende mais que cutucão!
Mandar o povo tomar vergonha na cara com cara de mando nunca serviu pro nosso povo.
O bicho jogou no homem, deu macaco na cabeça!
Ok, vel-vel, vamos imitar os melhores.
Maquiagem transparente permite ir à praia nu.
Samba de um acesso só, toca no rádio.
Japon cutuca!
Né?
Ó.
Zapon num pega nu tranco?
Zinês Zim!
Ao entrar, a letra trupicou.
   


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Aqui é tranquilo pra pedalar...

A peladada da Paulista dá pra sua a bunda?
Quem correu Nova Iorque doou o agasalho na largada?
Um audax me disse que perdeu o couro da bunda em 600km.
Deram dedada na travessia dos fortes.
Quem encontrou cadáver boiando na travessia da ilha?
Meti vinte Reis!
17 consecutivos!
3 alternados!
Você já viu o Não-É-Possível levar uma cotovelada na boca no aquecimento da Corrida Do Soldado em Patos De Minas MG?
Caguei a Asa Sul e a Esplanada na Maratona De Brasília.
Cheguei cagado no Mané Garrincha, fiquei só no vestiário.
Quem já teve um ereção vendo televisão levanta o dedo!
Saídas pra fazer o esporte espetacular...
Outros, sentados...
Quem subiu mais vezes a serra de Brasilândia De Minas, em um único dia?
Caminhadas para os colégios rua 7-Jardim Helena, Vila Nitro Operária por dentro do Parque Paulistano, centro de São Miguel até em casa beirando o Tietê, do Leonardo até os Correios, o mais perto de casa foi em Lagamar...
Aquela travessia do Deserto Dos Estados Unidos dá bolha?
Meu primeiro 
conhecido-herói foi o Cansa Cavalo.
Será que a minha Mulher ganharia a corrida do queijo?
E a guerra de tomates?
Quem já correu do touro?
Não posso levantar muito peso, fico com dor nas costas...

    

Este spray ainda funciona?

Verdana: texto viu dano.
Danou comigo: vovó e...
Que se dane se não é certo.
Depois da tempestade de 2000 km vem a paródia.
Nunca tive problemas com os verdadeiramente loucos.
Soluções de estilo, tira aí no cabide.
Antes do vibrador mãos médicas mastreavam as velas inglesas até ficarem inflamadas LER -lesão por esforço repetitivo-.
Eu tenho um amigo obscuro que se diz sutil!
Tenho um outro que faz tudo certo com todos menos com ele.
Tenho um que este sim está imerso nas letras e imagens.
Atraio loucos.
O cara tem um manual pra cada gesto e não seduz ninguém.
Faz chover dinheiro sem tomar banho de nota de cem.
Livresco.
Fofoquem literatura.
Aquele que compra mais livro do que lê é igual aquele que compra mais bicicleta do que pedala?
Ladrão de livro pensa roubar o conhecimento?
Sem saudade ficou frio?
No bom existe maldade?
Inteiramente um pedaço de bom caminho?
Só os avós & o neto, num jogo de rede, te põe pra cima?
Sem sair de casa.




domingo, 24 de novembro de 2013

Caminho cinza

Muda o tipo da letra não fala o esperado se encaminha para a quitanda da esquina compra caqui e espera a carroça que te deixará perto do trabalho hoje ele não trouxe nem um livro está solto na leitura semiótica da cidade antes ele jogou tênis e Badminton   tomou banho e rumou pra rua placas de qualquer jeito escritas de qualquer modo clamam por apreço ou apelo comercial todos parecem ter destinos retos aquele vira-lata amarelo está 
com muita remela nos olhos um bêbado dormindo no ponto enquanto as pessoas esperam rente ao meio fio dando as costas pro balão apagado casas descoradas grades enferrujadas amarradas com arame farpado aqueles rostos se parecem com nenhum veículo especial uma pelada num gramado torto menino tenta por pipa no ar debaixo de garoa desativaram a fábrica de pólvara boate vira igreja de crente onde nasceu é salão de beleza o som do motor com parte da tampa aberta trepidando na lataria é mantra do seu filme mudo.        

Enquanto isto aqui no Jardim Botânico termina assim:

Tomi Ungerer.
Vivo mudando de estilo.
Teclado amigo.
Entra no gato.
Noite-morcego chupa mulher-gato.
Ossos ainda caga um míssil de cima do muro.
Quatro porquinhos numa tandem  seguindo o papai porcão numa single.
Pênis pra baixo diz não pênis pra cima diz sim.
Elefante caga chá-verde na caneca do ecologista.
Vietinamita é obrigado a lamber o cu dos estados unidos.
Coelha seca oferece seus air-bags.
Rã não se vê lisa no seu reflexo.
Preto come branco enquanto branco come preto.
Gran fino com dois ratos nos olhos e uma boca-ratoeira.
Papai-noel chega numa rena-de-tróia.
Sentado na poltrona com cara de árvore seca.
_Vê através do alicate de pressão.



sábado, 23 de novembro de 2013

Flor-Desenho

Relatou qualquer coisa minha interior tirou aquilo que ele não sabia ter substituiu por outras necessidades mais saudáveis nem se lembrava do beco da noite da falta de luz do banho de balde como um robô foi reprogramado dados trocados perfumes substituídos outro paladar nem sinal daquelas fraquezas mas era mesmo debilidade ou ferramenta de sobrevivência seu barraco era diferente do seu palácio as alegrias as conquistas de amizades dos da alvenaria estudos esporte arte conversa sono comida deslocamentos televisão olho de peixe padrão porém não quer voltar nada de saudade leituras exercícios está com vontade de macarrão japonês com abobrinha quer ir pro colégio saltando de pedra em pedra pra não molhar o sapato hoje não tem jeito arregaça as calças sapato na mão e vai barro preto não mata ninguém que passou com você vem te visitar tudo virou crônica história conto causo anedota palavras vazias na boca do velho pausa para os nossos comerciais com o patrocínio do Flat-Papuda e o Sabão-De-Pau-De-Sebo quem não dorme não sobe quem ficar acordado pode comer dormindo lave a alma e vá roubar em outro mundo de volta com nosso capitulo de hoje João acordou 
foi no hotel e ficou sem seu triciclo, hora de andar de três rodas...          

E se este retrovisor fosse o meu joelho?

Uma questão de elementos.
Desgrudando dos outros.
Controle de saída.
Desde Noel, o mesmo grude.
Gesto involuntário.
Objeto de rodar.
Onde está o cortador de unhas?
Já rodou no dedão?
Quantas havaianas gastas?
Quantos ponteiros?
Quantas rugas?
Quando perguntam sobre a bolsa, pregão?
Kia aqui agora é marca de carro.
Cia não fica do meu lado.
Pia um pássaro novo.
Ria do meu modo.
Lia sem dó.
Tia-Avó.
Uma questão de elementos não pode confundir a substância.
Mesmo sem rótulo.
Deixa sair.
O samba sempre diz o pedaço.
Sinal.
Pedalar.
Professora, posso escrever com H?
Quem entrou nas entrelinhas, e ficou com o rabo de fora?
Políticas-públicas, em pó, ou líquida?
No nariz, ou na veia?
Posso desenhar?
Já ouviu brasileiro contando sua impossibilidade?
Faça sua casa com qualquer material.
Beba onde der.
Coma o que tiver.
Fale o necessário.
Ouça o não antes do sim.
Fim é começo de outra pernada.
Estrada azul?
Porto seguro?
Corte diferente?
Lua pau-marfim?
Hora-de-trocar?
Quem sabe escrever?
Faço.
Amo.
Sou.
Fui.
li.
vi. 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Meu dinossauro está arriando?


Então, mijo!

Vou pegar pra você.
Já fui chamado de linha dura.
Teve quem tentou larga dão.
A sinfonia dos periquitos nas sementes de girassol é verde com pequenos contra-pontos amarelos.
Não bula com minha bola que já li a bula.
Não bola sem bula não bole.
Bola bolado burlou bula.
Buliu sem ler ficou bolado.
Burlar a bola é questão de bula.
Se bula dá verso bola é bulida.
Bula bola bola bule.
Bola leu bula buliu bola.
Não é bom da bola, vai ficar na bula.
Bula com minha bola que bulo na sua bula.
Periquitos conversam apitinhos fanhosos. 
Sirva-se.
Me chamavam de marginal.
Vou ajeitar pro cê. 
Já pensou se o Lobato tivesse ido pro cu da Irlanda aos 30 e ficasse por lá até os 90?
Vai vendo!
De toca cueca e havaiana.
E a cidade concordando.
Moacir, bota uma aí, que te levo na Cei!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

...foi uma bela árvore...

Antes de ter uma profissão, um samba.
Bambolê na lombar.
Eletricidade infantil.
Dotes de falacões ...
Voz sem palanque...
De dentro da frase, rima.
Por intermédio do senhor fulano de tal estou aqui para lhe perguntar como faço para ser tão filho da puta assim sem me dar mal?
As orelhas das paredes estão surdas de cuspe.
Meu país fala pelos cotovelos.
Vendedor de iglu pra esquimó fez faculdade do gelo.
Som perfeito, no sonho.
Dentes brancos mordendo a bola de açúcar, e gordura.
Caninos com trenó.
Na próxima curva as nuvens negras serão montanhas.
Se não convenço, não vendo: ótimo!
Sugiro, meu japonês de bolso, pede documentário-palanque, deste rincão.
Homem, ria! Infame! 
   

Ciclo-calçadas daqui!

A bicicleta ainda não foi inserida nas cidades brasileiras.
Quem confiar no trânsito será vítima dele.
Se o fazer está te tornando invulnerável torne-se o Robert Capa das favelas mas não pise numa mina que o pai dela é bravo. 
Vendi uma Brasília pro cobrinha todo dia ele falava uma história dela até que falei quer vender de volta quanto quer pela lata velha?
O navegador de Paraty achou mais perigoso andar de bicicleta na Paulista que suas aventuras calculadas.
A diferença entre a coragem e a estupidez pode estar na experiência? 
Já não sei mais se é a abelha ou o zangão que zumbe na minha orelha.
Andar de triciclo dentro do condomínio e na ciclovia também é perigoso porém sou um velhinho arisco.
A linha do seu belo horizonte não é nada horizontal.
Papai que era ciclista-profissional foi atropelado várias vezes antes do atropelo fatal.
Aquele comandante italiano que abandonou a embarcação turística é parente seu?
Fiquei com saudade dele.
Aquele que dá as costas pro trânsito hoje neste país deve ter um acostamento na cabeça & aquele da contra-mão sabe pular na calçada antes da colisão...
Bicicleta indecisa é avariada.
Se improvisamos até no conhecimento porque não improvisaríamos nas ciclovias?
Recomendo enganchar num fio com o guarda chuva e escorrer até o trabalho!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Me apaixonei por este galho

Eu vi o discurso dele eu odeio.
Ouvi seu pigarro de obstáculo.
Cheirei séculos podres das suas entranhas.
Para beber numa linguagem suporto-o até hoje pelo pouco que me deu de beber.
As novelas não me afetaram tanto assim.
Nossos relacionamentos doentios sem nenhum medicamento se não a mentira dos dois lados.
Eu minto que te compreendo tu mente que me compreende.
E quando uma das partes diz verdades são tidas como mentiras não levam a nada não te fazem andar melhor.
PENA
TINTA
CAIXA PRETA
Fiz balão-almofada sair da mão sem empurrão.
Zuni um peão na nuca de Vovó.
Quase que Mamãe põe fogo em mim.
Tive que aprender a mentir cedo.
Não bastou arrumar outros pais arrumei outros países.
O azar esteve sempre presente mas nunca dei bola. A sorte também.
E de todos os sentimentos que posso passar através do sentido sobra este modo errado de dizer e esta fala gritante esgarçada ou uma imagem que me rodeia uma linha que contorno desenho expressões corporais...
As vírgulas, acho pura perda, de tempo... 
  

ASSIM

Estou por chavetas no eixo.
Trailmate fun cycle.
Condutor das rodas traseiras.
Duas flâmulas laranjas.
Cockpit-móvel nas curvas.
Freio contra-pedal na dianteira para melhor.
Rodas de raios rígidos.
Abdominal e dorsal enquanto pedala.
Como tem alguém que tem um brinquedo destes e não anda.
Estou começando achar 1000 km por dia pouco. Aborrecimentos também.
O mesmo cuidado que tenho com a escritura tenho com o triciclo.
É uma questão de mirar no meio pra passagens estreitas mas se vira a cara pra olhar a roda bate.
Por isto vi um raio torto.
Por isto são rígidos.
Por isto estou no meu trator da infância.
Reclinado para tras.
Em outra leitura.
Outra posição.
Me balanço com as rodas traseiras.
Dirigindo com a bunda.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Aqui é assim, e não é de hoje

Cuidado com posições confortáveis no xadrez.
Máquina que mereça a minha fidelidade ainda não foi inventada.
Mesmo a mais rara pode ser trocada dada vendida perdida.
Fazer boas trocas mas depois não poder sair com a dama do meio pro final...
Já me exibi no dominó.
Dei gabuada no rei do pedaço.
Alguém tem um melhor taco de ipê?
Sair de nuvem é só Swing-Brasília?
B`Coool-Depenada!
De bico no diretor geral!
A imagem dentro do contexto impõe arquivo?
Fotografei o quebrador de vidraça em ação.
De toca.
O sindicato já me expôs mas depois caí fora.
Quando vieram me pagar revólveres sem curso girei um no dedo.
Tenho provas substanciais de má administração.
Em vários arquivos em vários lugares em várias pessoas...
Só não gosto de sair atrás de problemas...
Já dei o xeque do louco antes de saber que era o xeque do louco.
Vai um pastor aí?

Quando saímos nossos galgos uivam.



  

Nossa forquilha-de-eva!

E se a feijoada fosse um código sexual?
Ei mano tá falando com feijão entre os dentes?
O amor me prendeu, e jogou as chaves fora!
Um verso-ônibus passou, e a escrita perdeu?
Aviso ao país-tendência, me lapidei tanto, que fiquei sem lado!
Só estava transmitindo o jogo?
É normal o país ser dividido em times, sem reservas!
Falo Santos sem convicção?
Times sociais, tem muitos só de um!
Casulos que um dia foi ficção?
Rabo De Porco merece farinha picante!
O internacional está parecendo ser de um só país?
Nossas palmeiras não querem virar conservas!
Se preferir feijoada-de-soja não vai beber da cana do brejo?
Aquela que nunca foi engarrafada nem vendida!
Laranja-Seleta é paia, aqui rola é Lima-docinha?
Depois, contos... 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Entre pontos naveguei!

São Paulo, 1958.
Rua 3.
Barro da olaria.
Janelas-Venezianas.
Olhar italiano.
Espeta.
Narizes apontando objetivas.
Aero-modelos escritos.
Lambem um céu sem nuvens.
Urina.
Giz na amarelinha.
Transpiram corpos inocentes.
Com medo.
Noite sem vergonha de estrela.
Virtualmente analógico.
Prece-paz.
morros vividos não lembram mais de ti algo aquartelando aquelas manchas que nunca terminam
CANTO TANTO QUERO-QUERO CAMA CANTA AMA QUANTO 
QUER QUANDO NO MEU CANTO CANTA NEM TODO LANCE VOA
mudo tudo mesmo nunca disse poesia nem vale dizer novo a banha do rio untou um mar baleia cortinas de versos esquece divido revivido a mesma prosa desta janela ao nunca meu verso no do outro sem lugar muitas prosas na prosa
...margeio opilado...
Antes de 60.
Rua 7.
Lodo esmeralda.
Avião de papel.
Porta que percebe.
Cheiro de pólvora.
Não toca.
Orelhas de abano.
Roçam o paraíso das bicicletas.
Solitária.
Grafite de mercúrio.
Sua sem sinal.
Coragem.
Lusco-fusco.
Virtude-virtual.
De costa pro divino.




Estrada-vermelha

Cheguei de 2000 km, em dois dias, sem dormir.
Ele errou 160 km, e foi fotografado, em alta-velocidade.
Corredor-da-morte, esburacado!
Campinas é uma cidade-hotel.
O condomínio já viu meu triciclo.
Ele ficou roncando no quarto sozinho!
Por mãos hábeis, e inábeis: step way extreme.
Preciso brincar aqui ...
Mesmo nos chincando, ...não nos entendemos.
...eu...a estrada...e...o outro...
Depois de 10 anos li uma veja e meia
Salada de frutas no café da manhã.
Terapia intensiva.

Voltei!