sábado, 30 de janeiro de 2010

Por empréstimo


No fundo poucos sabem, mas o Robinho foi trocado por dois novilhos em forma, e treinados no centro de formação de todas as morais possíveis. Sendo assim, é este o porquê do corte salarial de cinquenta por cento, do nosso querido Robinho.

O mundo futebolístico tem mais entrelinhas que linhas de fundos de todos os campos mundo afora, daí as melhores histórias nunca narradas nos nossos aparelhos televisivos, apenas na rede vocês poderão encontrar este peixe da vila, do jardim, da rua, do edifício principal.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A bala depois do alvo: derretida...

Devo soar estranho
sinalizar outra sina
não puxo palavras
vejo livre o espaço
criar me alucina
vão fundo, outras lavras
quero tigre no aço
mirar-se devia
cão mudo, outras falas
Destoar estanho...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A curva não volta ao interior: pau a pau; um pelo outro

A estrada me devolveu
todas as imagens que passaram
figurinhas sem colar
nenhuma cadeira de balanço
desencadear novas partidas
o tabuleiro de ébano & marfim
entoação nas letras
música das frases
suporte vida
contexto união
estado de êxtase criação
me leio
leia-se
pronto para me desfazer
abandonar o arco
a mira
o alvo
mande-me outro de mim
salve minhas desconsiderações

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Usem seus jatinhos

Amanhã estarei em Goiânia para a abertura da mostra Obra NomeII : Fundação Jaime Câmara Av.T-2, 487 (esq. c/Av.T-9) _ Setor Bueno_ Goiânia GO Abertura: 27 de Janeiro de 2010 às 20h visitação; De 28/01/ à 26/02/2010 .entrada franca.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Às oito sempre voltam

Os CD's somem e estou na estrada unindo voz ás imagens.
As máquinas de não ver não ouvir estão funcionando.
Os códigos descodificados interpretam a desconexão permanente.
As ordens dos discursos estão carecas de Foucault.
Os gráficos não são os donos das gráficas.
As sombras descansam das pessoas paisagísticas.
Os conjuntos de obras que não mudaram o terreno desvalorizaram.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Minha toca, estoca!

O silêncio dos bichos nos dizem suas trilhas e sua conformação com o mesmo de cada um, nosso alarido e a necessidade de ficção esbarra em sermos presa fácil desta possibilidade.
Sem medo de gastar trilhas, vamos desorientando ponteiros, desalinhando enredos: brinquedo de corda que dá e cobra movimento, quando para, precisa de mais. Acorda! Você puxou até dormir. Doamos pertences imateriais, e os materiais não pertencem a ninguém, os outros também rimam com vida, nunca foi falado de morte: os brinquedos largados sem corda, quebrados,perdidos, outros brinquedos...
Não temos a morte, nunca tivemos: o brinquedo que para não brinca mais na materialidade. Explico: Não participamos da imobilidade do brinquedo.
Sim. Saudades, sim. Mas, só.
Assim como não participamos dos silêncios dos bichos, tentamos falar suas línguas, orientar mo-nos pelos seus cheiros, sem termos seus narizes. Não somos Gogol. Nikolai, manda o retrato de volta!
E o esbarrar, é de não ver, não sentir outros corpos vivos ocupando espaços mortos, que não impede este ou aquele, sentado, em pé, movimento dos bichos: presas fáceis de qualquer possibilidade.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Sinopse

a late concreto da base lunar tem de doce e sal vão comer outros estímulos ide pedente do valor comercial um texto que não outro que sim outra maneira de nada adiantar caso começasse assim o que irias pensar entorta a carochinha e vamos passar de carroça na mão dois cavalos protegem um bispo quem vai leiloar um leão com o taco entre os dedos a cara da bola leva um raio até a boca cartas não lidas vão pra mesa o gramado escorrega na chuva você sabe falar e escrever sabe ler bobão vai ler na esquina privativo parlamentares e autoridades presidente da câmara chefe de gabinete lenovo fernando p. flores e marinha óleo sobre tela 53x45 cm nativa t-klar...

carne viva vendida no mercado

carnavais desmascarados pelo preço da carne
carnaval sem mito vira ingresso mais caro
carna ainda uma gíria inocente?

Os murais não escrevem, mas

As pessoas dobram aço
Samurais não tem mais
As pessoas cobram ajo

Já já falaram do dobrado?

As pessoas te querem pessoa
Jogando palavras no buraco
As pessoas se repetem, ressoa

ontem hoje amanhã

Te chamam pra guerra tu faz um
Eles precisam de mais um grupo
Eu não pertenço a nenhum

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

o amor é Roma, ou romã?

a música dada seria a ideal?
o sono imposto paga o vivido?
a bossa o velho samba: choro?
o engano da religião urbana ?
a lambada a capa o Carnaval?
o vício das imagens: ração popular?
a polca um porco no palco?
o abandono nacional?
a canção entoa condução?
o calor mole de ser de gelo?
a rumba bebe pinga?
o suor lambe selo?
a macumba é tambor?
o cheiro da lua, roça?

Estico o Arco Zen

Vamos continuar o assunto então os manuais dos maneis que vem de onde mesmo pergunta número dois os dois pontos substituem reticências o rei dada pairava antes de beijar a bola ao gol todos os macacos estão acendendo a luz verde as galinhas do Herzog estão nas granjas nos gramados verdes ou nos quintais negociatas d'art ganha Nobel e Jabutí come ou dá com sangue e lágrimas uma boa pasta de dentes o comercial prometendo o mesmo pão a mesma diversão é ibop garantido nô as críticas atingem quantos tanto dos ditos quanto dos cujos mas uma conivência imposta pelo clichê de uma tendência qualquer que seja academica ou vanguardica e lá vão os bois gordos doidões de cogumelos atomicos em direção ao corte desejado por pré suposto e nem mesmo a repetição histórica faz ver ler ser o que prevalece os círculos as rogatórias o queijinho goiano meu balão caixa meu quadrado com cortante minha finca no chão a parte que cresceu não difere muito de vocês ?

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Primeira revisão do haiku

Arruda me manda email de oficina de haiku:
Não posso responder antes do meu haiku dar defeito.
Arruda tem um cheiro bom que até a Naomi gosta.

...e viramos muitas latas juntos.

Ação: conto Bianca minha cadela que não pode ser Jagger Dobermman preta com quem o Júlio falava alemão nossas saídas de pura aventura o sonho de ter o Dobermann e explorar todo o seu potencial dentro e fora de casa solta sem guia a Bianca era uma segunda pessoa ideal ao meu lado em conivência na ação a meu favor quando um criador que adestrava os cães do SNI ( Milton) me disse que eu não conseguia correr com um Dobermann fiz o teste e 20km depois estava carregando a cadela na descida do Guará para o banban joguei-a no córrego antes da Bernardo Saião e depois de molhados terminamos andando por dentro ela tonta arfando a gravata de fora em casa vi as almofadas de suas patas todas em carne viva o asfalto esmerilou suas solas e somou com o desgaste e a falta de treinamento que fui mudando de piso grama barro e em pouco tempo ela me arrastava de bicicleta como um bom cão de trenó fez história por onde passou pariu campeões ouviu todos os loucos que passaram lá em casa controle total do pedaço respeitada até hoje os amigos falam o Robson tem uns cães de respeito e tudo porque a Bianca adestrada pra matar e farejar maconha foi viver em liberdade com dignidade dividindo com toda a família todos os sabores cheiros espantos expectativas e...e...e...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sem pausa, confiram o site aí em baixo:

http://www.gasparedicaro.com/
Este grande artista sem fronteiras acaba de me ligar me convidando para participar de um grupo de artistas de bsb ao qual ele chama de escola de Brasília já trabalhamos juntos fui premiado com uma foto que fiz de uma das suas iluminações( catedral de Brasília) fico contente com a lembrança e topo na hora vamos ao manifesto meu caro Di Caro!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Onze sem reservas.

Eu tenho uma Leica pra enferrujar.
Uma frase martelo, fecha, bate, o portão.
Eles são totalmente envirgulados.
Não fico no ponto redondo esperando o Ó.
Nós nunca fomos a lua.
Meus dedos querem penetrar todas as letras.
Tu sabes eu não Tebas ele sabe nós não sabemos vós sabiá eles saberão?
Alguém precisa errar frases e acertar fases.
Vos tem vós na voz ?
Muito tarde é cedo demais.

SUSTENTABILIDADE

Aquele que em português quase coloquial não for capaz de ler sem pontuação não deve saber um ponto da acção no mínimo mas quando digo que não dou a mínima importância ao que seja isto que estou escrevendo posso estar dando a chave só não pense que ao abrir vai encontrar as falas dos críticos franceses ou dos dinamarqueses sim as dos brasileiros todos os seus enredos emendados numa colcha de retalhos nova feita de retalhos velhos como peça de exposição que não foi feita pra cobrir bunda de ninguém nunca foi suficiente as definições ao que me parece a maioria de vocês carecem de mais filosofia de mais amor ao conhecimento um buscar por prazer amar sem cuidar amar sem protecção não estou estuprando a mãe de ninguém apenas acrescento um paninho velho vejam a pressa que vocês tem em dizer e sair correndo foi dela que me aproveitei vi a repetição e mesmo entre os que repetem um desacordo gritante vocês tem modelos demais moldes demais modus joguem fora os seus modes-modis e comparem qualquer sub-estância com nossos barracos nossas minhocas em terra de ninguém.

Sempre visto esta camisa ao contrário

Nem todo dia me recrio
Esqueço que sempre envelheço
Seu desvaloro nega minha culpa

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Crio empregos

O Procurador de despachos encontrou duas galinhas envoltas em seda vermelha.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Outros Visa

Se sabe o trâmite
Banco o jogo
Edite lê
Sou o observador branco
Responde a autoria: pinte
E, o e,o: tá ficando chato
Sala comercial
Fazenda
Nome da actividade
motocicleta caminhão utilitário embarcação
Aeronave.

eu até um guaraná em lata como lembrete e eu só lembro de escrever.

apareceu o papel e a caneta de capa de metal acorrentada pelos fundos no espelho d'água uma mangueira azul piscina meu plantão de anexo-I na tarde de sábado no balcão dos ascensoristas tudo tão calmo que o barulho das máquinas é canção os estalos da cadeira da foguista me levam de volta ao vagão e aos trilhos em frente...as noivas tirando fotografias em frente aos poderes mostra o mal gosto dos que julgam pelo gosto de gostar disto ou daquilo de patriota sectário até mesmo de ladrão porque não não roubam um pouco das almas destes blocos de guardar almas mortas de todas as Rússias possíveis.
Um grupo grande de nove pessoas entraram no fotograma do túnel que acessa a frente do anexo-I da Câmara dos Deputados deram a volta rumo á visitação pela rampa inferior do edifício principal mais seis agora estão indo pro mesmo caminho.
A pedalada que eu dei hoje no parque da cidade foi algo que há muito não rolava desviando dos doidos o parque cheio a bicicleta nova de 3 marchas no cubo aro16 dahon d3 curve vermelha responde bem ao repasso número dois mas minhas virilhas contraturaram.

Eu esqueci de trazer as bananas do julião ontem mostrei-lhe as fotos do cacho de bananas lá de casa e ele me pediu umas e eu fiquei de trazer ele me d

insetos são pequenos mesmo quando com mais de um metro e setenta passam em serviço público tomam café bebem água mineral sem gás mexem nos computadores conversam com outros e assinam o ponto de entrada e saída contaminando muitos outros insetos

sábado, 16 de janeiro de 2010

Pequena vermelha

A dor física te faz forte?
A Dahon Curve D3 foi testada ao extremo, dei três voltas no parque em uma hora, de 9:35 às 10:35, desviando e ultrapassando.
Os nervos e músculos das partes internas das pernas estão contraturados.
Banco curto de pangaré dar rolé, magoou os meus propulsores.
O banco precisa ter um bico longo para que as coxas possam subir e descer sem impedimentos.
Dores a parte o pedal foi muito bom mesmo todo filmado a 30km/h obstáculos identificados a distância a aro 16 respondeu bem nas subidas nas descidas nos deslocamentos de faixas nas saídas para o escape na grama na terra...
Este será o veículo das férias.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Aproveitando o tremor, vamos fazer fogo?

Vamos demonstrar nossa fantasia de solidariedade aqui também: sou solidário ao engano por puro desgosto daqueles que não nos interessa conquistar, possibilitando assim esta convivência indiferente geral, porque da arquibancada e das cadeiras pensam um futebol sentado, vamos as compras por pura performance, somos bonitos arrogantes religiosos moralistas apaixonados amorosos, e a ajuda de apagar estrelas mover os astros fazer viajar os sóis?
Não vou desconversar: Um verso negro tem mais valia morto.
O artista internacional está fazendo a sua intervenção-instalação: Corpos negros a céu aberto, o mundo todo pode interagir com suas notinhas e carinhas de tristes.
O Brasil é o único campeão até agora, em ajudar o próximo. Próximo!?!
Minha vó dizia que brincar com a desgraça alheia é muito feio, mas no nosso caso qual desgraça não é alheia?
Hora cultura de massa é sol sereno frio chuva vento e outras intempéries pra dar o tempero certo.
Não se preocupem com minha vó minúscula, ela sempre ajudava.
Está bom o tamanho?
Se a terra tremer toda, teremos um mundo solidário?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Quem são os do tabuleiro?

oh novato!: Passa o rodo aqui, ó!
Gostou do desenhado?
Temos Haiti de sobra.
Aqui quem separa o mais longe um do outro tem que dividir juntos a mesma solidão na mesma divisão.
O do papel B pum lado o do A por outro C se tiver e os agregados que migraram de todas as outras coordenações de departamentos e adjacências possíveis com suas respectivas tendências porém todos com o mesmo ir e vir mascarado ou não a hipocrisia é presente o faz de conta também e ficções que os críticos não arriscam e mesmo quem está dentro ainda não leu todas as figuras de linguagens poli-metáforas ou metafora não entendeu meta fora entendeu então meta dentro agora.
Alimentamos o imaginário com algumas imaginações o imagético a água benta o coliseu são francisco de assis e de paula também não pode faltar nenhuma mão e se faltar não tem bunda suficiente as nascentes brotam seus olhos molhados por todo o solo é fértil nosso torrão: minhocas minhocas minhocas ...
Quando abalar aqui, os palhaços entre as torres não serão os peões.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Entrevistados

Se o cara quer proteger a língua, deveria por começar a protege-la dele mesmo, sim: escrever é proteger a língua de nós mesmos.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

nossas coisas

Confronto de comícios em frente a câmara legislativa, e ontem vi o futurista japonês prestando serviços aos estados unidos dizendo que daqui uns dias tudo vai ser controlado por chips das traduções das falas em tarjas nos óculos até o controle através do pensamento em chips-chips apertando os botões : não entraremos...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Me sambo

Ao cair das máscaras desmascarados estaríamos não fosse isto mais um modelo de pensar já imposto no imaginário psicanalítico presente de alguma forma em grande parte da composição humana de que nos mascaramos.
Sempre vem em ondas as vezes ondulamos mais ou envidramos num frasco qualquer poucos ou ainda nenhum talvez eu deixo plana a fatia de água flutuando: tapete voador transparente.
A nuvem de névoa para qualquer Flusser pra mim algodão doce que os carneirinhos dos sonhos não comem por terem sempre ido primeiro dormir bem antes de mim sempre assim nunca contei-lhes até amanhecer.
E uma vontade de falar com todos do sabor da língua assim lambida pela criação.
Saberíamos o que temos de bom e de mal em oferenda?
Cuidado de não deixar escrito nada.
Fatias de café da manhã.
Preto de pensar
com leite
branco.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Fora dos noticiários

Três pm's conversavam >"se este plano de carreira não for aprovado vou sair, é tem várias maneiras de sair"> enquanto eu passava caminhando pelas farmácias ao lado do hospital de base, tem base?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Me fez lembrar

Brigitte Montfort a espiã número um da CIA ( Baby, para os íntimos), cola com esparadrapo cor da pele a pequena pistola de cabo de madre-pérola na parte interna das coxas, e enquanto mostra ao agente número um a sua empresa...dou uma olhada na sua frasqueira vermelha com minúsculas flores azuis recheada com os truques-disfarces e mais armas secretas que sua mãe Gisele a espiã nua que abalou Paris lhe deu naturalmente francesa mãe abracadabra o que revelará estes olhos azuis em orgasmo permanente esta precisão marcial e a educação clássica quando com duas cerejas no fundo da taça o champagne Dom Pérignon faz o efeito desejado na arte de seduzir e matar friamente: nossos livros de bolsos além dos catecismos preto e branco na porta do colégio verdadeiros achados na construção da imagem do ideal da persona.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Em Brasil

Dom Vital trans´portes nossos idiomas não falam das mesmas necessidades joy no soul um dos concorrentes a gratificação alguma mas desenho um cargo sem impostos de inspector de causos perdidos de um pé de manga ou uma arvóre qualquer onde sentamos e jogamos fora na ordem que vier sem nenhum medo do que será falado : se erro, acerto, génio ou ladrão, a canção permite mais um personagem de nossos eternos quadrinhos, ternos quadrinhos ficariam melhor!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Eles estão gestando

Eles eu, é um cara problemático?


Aqui em cima tem um erro de concordância?


É que Eles eu é uma pessoa só.


Quando digo Eles eu estou dizendo que eles sou eu pois os vejo e si...


Todas as notas valem agora, na tentativa de ser superior.


Universidade da terceira idade & Um milhão de anos de rezas.


Eles preferem tudo juntinho sem espaço, ou pontuados fora da ordem?


O mandruvá está em forma.


Alguém precisa de uma orelha?


O Português de Portugal não aceita: "juntinho"!
Eles eu agora vai parar pra pensar.

O pensamento ia.

Ontem caminhei a tarde de verão.
As sombras são as palavras.
A luz é fotografia.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

" Podemos ser amigos simplesmente..."

Conversar com os doidos sobre a loucura dos bons um bom papo de papagaiadas por telefone quando não por aqui por lá todos por um momento esperavam um por alí sim mas no entanto porém por entretanto todavia lia eu nas suas entrelinhas do popular populesco a jornada larga deste parlar sem parlamento deste cidadão sem cidade deste escritor sem leitor desta palavra que não cansa de testes-textos cabeça a cabeça língua salobra com gosto de cabo de guarda-chuvas numa interrogação de cabeça para baixo o pingo escorre no pano preto por baixo digo no seu ouvido: o VIEIRA no seu sermão do bom ladrão pra mim era Edgar Allan Poe.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

_Salve os clichês!

A inteligência, ou a contra-inteligência?
Mas, nunca um patriotismo da língua!
SE A POESIA FOSSE O QUE SABEMOS.
gRAMATICISMO OU QUALQUER CATECISMO...
o quanto o seu auti-plano tem de Drummond?
A manta que esquentou o meu frio era Filo-mena.
Casa de direitos poetas costumo entortar a porta.
A palavra me joga em sinuca de bico?
Nossos verdes anos recebem bem as cascas grossas.
Associei-me por você.
O signo que cobre a casa, difere muito da rede da aranha?
Uma partida seria mais interessante.
Escrevo porque quero falar com todos, se erro? todos não ouvirão mesmo

domingo, 3 de janeiro de 2010

O que é o que é -

Sei que são más, não tem cor rei.
Tudo pode roer, nada teme medo.
Cinco dedos cabem, junto perna.
Depois, sermão, igreja: poemas.

Eu vi, li: ri.
Gol dou: bi.
Mata-mata.
Corto, aparo.

Quem souber somar letras fará um verso de conta.
Faz no seu verso, as contas do que já levou. Soma.
Rimadinho com continhas, só para o seu deleite.
Que rei precisou de lira enquanto governava?

Uma rua sem réu.
Um rei com véu.
Uma sereia.
Um poeta.

Ramificando as janelas com texturas naturais, seremos naturistas de negras cortinas, para a língua entrar, e lubrificar o si ninho da igreja, antes da última badalada...

Variação Najdorf

Abertura da égua
Gambito da freira
Peão envenenado

Com

Silêncio.
Fim.
Começo.

Blind Beggar

Sei Nadar
Vi Evans
Sou Riis

Ela vã

Eu não
Ele não
Nós vãos

Um falcão me abriga?

O bem-te-vi diz que te viu bem sempre porque não tem predador morrem de velhos os bens-te-vis aqui no cerrado tendo como predadores esporádicos os vidros das faixadas públicas e das casas dos muros transparentes hoje tão em moda os pretextos de escrever as pretensas mensagens aos pretensos leitores voam num bico de ave qualquer seco repetir ver bem tudo sem nenhuma emoção romântica da sensibilidade patética das figurinhas que sobraram para o bafo não as do álbum mas as que vão pro chão no monte com as dos outros juntas serão batidas até fazerem orelhas caso ganhe alguma que faltava ou mesmo a carimbada outros negócios virão tenho sim a minha única colecção de doidos que preservo alimento doidos sempre são úteis os normais nunca servem quando realmente precisamos eles que querem o reconhecimento do amado contador de escórias ainda com a dúvida da Van guarda que passa sem prestar atenção aos lamentos dos que passarão...

sábado, 2 de janeiro de 2010

Mi Francí

Ele fornece o fedegoso?
Conta pra moço há!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

112010

Hoje, dia Primeiro, do mês um, do ano de dois mil e dez, soltaram foguetes desde o ano passado. Estão dormindo agora enquanto procuro o sentido de soltar foguetes depois de crianças. Uma euforia por ter atingido a marca estabelecida artificialmente dentro de critérios convencionais...um momento de reflexão na busca por um acerto dos ponteiros dentro de mais um ciclo... houve alguma mudança nas comemorações, desde a primeira até hoje?.. é inteligente comemorar as voltas dos ponteiros assistida pelos números?
O poder faz a festa e quer os homens felizes.
Vamos criar estrelas.
Vamos formar galáxias.
Alguém com uma vassoura varre a poeira cósmica.
Algo sem nome ainda ri de tudo.
Porém, necessitam de um fim...
Tem alguém montando o quebra-cabeças total?
Quem quer mudar as regras do jogo, aproveite o início, ou espere o final.
Depois da partida vem a separação até a chegada: estamos separados já, dos pontos, de partida, e de chegada...estamos sempre separados... estamos separados da vida e da morte ... somos a separação...e...quem tem... um relógio...por favor... conte os bilionésimos de segundos!