sábado, 30 de agosto de 2008

acentuar

vou montar uma empresa aerea: a estrada é um deslizar muito agradavel. vou vir de gala, se dali deixar: sombrear cada mastro escorrido da origem... meu disco voador disponivel para todos sentar e operar desgovernar.

vou só olhar

me encontrem na bienal de poesia numa televisão no chão do museu talvez num telão na biblioteca nacional ou no palco da cena contemporanea canja com nuclear me achem no ccbb na poemação do bom demais sem cassia estou sem a bussula e o norte é nuclear do edu chaves sampa a pampa trident sem açucar goma de mascar acordei as 4 já estava levantei gut com leite e bolachas estou no resto de onça mandando bala recebi meu assim caminha a mediocridade do marcondes sampaio to com preguiça de procurar acento ri muito com xico chaves ele é muito bom tiros que me perdoe mas parece ser seu melhor filho podem me achar no lançamento coletivo tambem vou vender caro o resto do grito interrompido y semiótico azul no branco não tenho mais curtas sou bom de mexido.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

um bando

As tripas que ligam o sepultura do cruzeiro ligação direta de uma legião urbana plebe rude com os duros pára-lamas do sucesso o contrato é de risco com os cachorros das cachorras virtud satanique samba trio Raimundos da capital inicial d.f.c 10zer04 aborto elétrico dado e o reino animal decoro banda detrito federal maskavo com uma miasthenia diante dos móveis coloniais de acaju natiruts orakulo de todas as garagens de Brasília saiu uma banda de rock que roda por aí no espaço sideral sem nenhuma conexão com as realidades dos outros sabem ser apenas uma banda e bunda pra duas bandas perfeitas do complexo cultural da republica vamos ralar o queijo curado?

um bando

As tripas que ligam o sepultura do cruzeiro ligação direta de uma legião urbana plebe rude com os duros pára-lamas do sucesso o contrato é de risco com os cachorros das cachorras virtud satanique samba trio Raimundos da capital inicial d.f.c 10zer04 aborto elétrico dado e o reino animal decoro banda detrito federal maskavo com uma miasthenia diante dos móveis coloniais de acaju natiruts orakulo de todas as garagens de Brasília saiu uma banda de rock que roda por aí no espaço sideral sem nenhuma conexão com as realidades dos outros sabem ser apenas uma banda e bunda pra duas bandas perfeitas do complexo cultural da republica vamos ralar o queijo curado?

uma grama de um grama

Estou pensando seriamente em gramaticar-me.
Isto porque cd não é curador doido.
Os dentes da arte visual quer me morder.
Frase um remetente desconhecido.
Frase dois destinatário ausente.
Frase três não corresponde.
Ela passa o sarrafo na segunda tentativa.
Tia passa na primeira.
Russa fica com o bronze.
É melhor desvincular que veicular ou sem nenhum lar.
Desamarre as cordas do crochê e deixe a embarcação zarpar.
Estou pensando: engramaticar!

domingo, 24 de agosto de 2008

ex-ponta

é ou deixa de é
há DIVA há
si musa si
o pirata o
u corvo u

a grande arco dobra ao contrário
duas cordas brancas enceradas
trás a rede trançada no meio
onde acomoda a pedra mór
não sabe nada de alvo

casto branco papel
listo nisto metal
disco risco cal
masco casca
saliva
céu

plim bip pop boom
bop do bem
blim pib toc blum
ops sopa no mel
spa franco cham

sábado, 23 de agosto de 2008

formatando

Ovinho de rochinha já sai da casquinha fazendo: cocoricó!
o vento que entrou no anexo-I lambeu o meu ouvido: bem-te-vi!
inocente pensa moralizar o palácio: com o aparelho nos dentes morde a língua!
os macacos ao seu lado cometiam micos estrelas: amarrados pela cintura davam espetáculo!
Ovinha de peixe do lago não é esturjão: caviar amarga girinos gerados num borbulhar francês!

olhar desta fresta o nariz sem os devidos acentos sinais distintos escorre uma meleca do menino catarrento!
iça a corda joga uma moeda faça seu pedido falta um dedo no rei ou metade tanto faz não vou olhar a sua mão!
antes que eu me vira o pescoço já pescoçou o ganso e todos balançam seus cus, suc!
formava um poema doutor com a minha prorrogação sem gol de ouro quado tu pedistes penaltis na grande área mão boba no lombo alheio!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

DEFERIDO

Aqui quem fala é o diretor da biblioteca nacional, seu cu no meu pau. Menino você não pode falar assim, que l não rima com u, só Yukio Mishima cortou em l a intervenção cultural deste ocidente capital. E não vem dar punctum no studium dos outros com porta fechada, todos sabem que só você tem cu pra isto. Te despaginarei pelas orelhas sujas destas digitais imundas do meu grosso tomo!
E a verve oculta na sua BR-infinita não passa de estrada de terra criada por um turrão ingrato que não reconhece o seu torrão natal!
Quando eu encontro a resposta para o seu ideograma, por favor, não me censure. Sei da lâmina o fio necessário ao corte definitivo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

operação bobão

quer ovo de pascoa pega o forasteiro e mostra pra ele que sempre foi assim e por isto ninguém pode ser punido e o agravante maior que tanto ele como os que o estão servindo sabiam de tudo e querem tirar proveito da ferrugem da máquina vamos então contar pra todo mundo como funciona a partir dele que está se criando dentro da nossa inércia, quem atira a primeira pedra?

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

CASINHO

Quando eu crescer quero andar num deste!
Lá atrás estava o carrinho de brinquedo de todos nós.
Deixávamos ele brincar de polícia, enquanto brincávamos de médico com as meninas.
Hoje quando ele brinca de chefe, será o que estamos fazendo?

terça-feira, 19 de agosto de 2008

ARTE OFICIAL

Um dia palavra
Uma noite signo
Raia qualquer meta
Cai o meteoro

Escreveria infinito
Risco estrela
Lua no alagado
Apagaria a galáxia

Sinais sem caminho
Sinos nas igrejas
Cinco pontos cardeais
Cínico pensamento

Atropele o ritmo
Liberte a perna
Controle os batimentos
Cicatrize as feridas

Quadra de cimento
Verso de poesia
Estrofe de tonto
Amaria a rima.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

lagrima por lagrima

jogar futebol com a lua
fumar charuto reflexão
super mercado são jorge

correr ao seu lado é bom
depois de ter pedalado
super giro com Artur

um porco no case
red fone futebol
super repus

iniciou a sessão
salvo automaticamente
super avião

esqueci completamente
não tem volta
super ué

fazer rezar: poesia
refazer o terço
super ação

limite zero marco toca
não planejado
super nu.

domingo, 17 de agosto de 2008

CREMIGE

Bübchen pflege lotion passo ao abrir novamente o diário de um sedutor deixarei de imaginar a conquista com todas as matizes possíveis mando o sangue correr gelado nos tubos surfando dentro potencializado eis o homem sem nenhuma confusão o jardim está sendo cultivado o príncipe e o pequeno tanto governa quanto é picado pela sabedoria na dor de mais um demônio volto ao walden em total solidão meu caminho vale mais que qualquer chegada ou partida é ele que atrita os pneus da minha bike chia a corrente ainda tenho cores proibidas entre sol e aço vou voltar para as palavras com o senhor cabeça relerei as cartas ao jovem poeta junto com a ordem do discurso e a aula do Roland.

sábado, 16 de agosto de 2008

MB

Olha o olho do O
Um prego no U
Casa o botão tem
Quem fica de fora

Mina esquecida no campus
Pisa leve meu bem, flutua...
Bem te vi João de barro, tiziu!
Sem poder discursar ordena.

Inserir o signo: punctum.
Enfiar o prego: studium.
Criar o objeto: mutum.
Dar o contexto: ziriguidum.

Verso risos
Ver rir
Vi li
viu

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

a curatriz

opa, dona redonda entrou no jogo, sem chance de participar. meto um puleiro via pombo-digital: senta aí encuruja que o curador te cura deste poder.
inteiramente visual o meu dois d que exibirei em 3 com voz dos dois, sabia desde o inicio qual seria o fim, e reservei os suspiros para o final romantico: caiu a primeira pena.
o agogo chora no lugar da cuica que cala toda a esplanada de dentro do seu disco voador: que gracinha da bolinha ainda não fomos apresentados, você fala?
poesia é o caralho de ferro rasgando o cu da mâe com toda a sensibilidade e brilho!
cruzes, que homem louco, vou mandar matar...
-não é assim que você fala?
multiplo do meu duplo, o que triplicarei?
somos retardados mentais não lembramos o que escrevemos tão pouco o que lemos se falamos foi outra coisa quero só que meu brinquedo dê certo: estrela.
_se for pra chegar chego no dedo indicador, tenho todos sobre controle no gatilho_
uspiano a unbesta vou ufmgerardo sem eira arrancando a beira de quem quer que for.
mas se quer o versinho redondo, dou, vem lamber o lambe-lambe, antes que a lingua lamba a lambança por ti deixada na esplanada carta que escrevi ao seu menino pidão de rua de lama de recados de favores prestados instituido até ao pescoço no marasmo dos clichÊs de contextos obvios inmendando perdendo o pavio vai explodir suas bandas ou o que resta das bandas: "entradas e bandeiras". olá mocinha feiinha perdi o bonde e a esperança desço do verso de drummond e subo a colina das minas e energias dos cifrões crs doletas libras esterlinas: siga a trilha de moedas até o formigueiro mais próximo!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

no trampo

largo pensamento tem o oficial da pm que chega na instituição de bermudas triângulo de pm dg seg sem destino sem ter pra quem reclamar mas pelo menos convidou a fazer o que queria ter feito só não fez por não ter certeza da pressão à exercer nenem bem feitinho de pernas e braços grossos bronzeados não gostou do velhinho com os óculos azuis que falava bem o português doido pra que ele atacasse com aqueles olhinhos de madre-silva bom mal posso esperar para desligar este plug duplo da tomada de força.

abobrinha com xuxu

estou só sempre estive neste clichê só tiro o que quero de quem bem entendo mostro a incapacidade da cidade província os doutores diretores notorium saber curam pelo patrocínio com suas baixas companias não tem tempo de ler nem de escrever pois viram dias e noites correndo atras de contactos imediatos do terceiro grau mal comem mal bebem mal fumam mau são crueis quando o assunto são os seus umbigos precisam de pescoços em volta concordando com seus feitos pagam o mico estrela para comer suas bananas o marcineiro para fazer suas esculturas e se satisfazem com a convivência entre os mediocres e se por ventura apareçe um que vê todas as suas cagadas este é descartado antes que os comprometam mas são uns velhinhos tão bonzinhos sempre ao lado do estabelicimento concretam suas camas com medo de cair nunca criaram nada apenas macaquearam miqueias na mímica do mico estrela repito errado e deixo o véi neuro doido pra usar seus capatazes não devolve livro que pede emprestado e perde os seus pois não lê e bota a culpa no outro que roubou mais que ele por ter um macho mais rico e ainda acredita que ser viado dá mais inteligecia que refletir pensar brincar sem peso algum sem nota sem diploma sem titulo sem vergonha de ser o que não é de ser o ser rés lés céu os tolos que conectam suas tolices com outros tolos que aplaudem ipnotizados

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

cu de flexa

quem é certo está preso ao seu certo e foda-se os certos pois de certa maneira não quero nem olhar pro teclado e foda-se os errados pois erroneamente me engano ao pensar alguma coisa de certo ou errado e te embaralho a cabeça que quero que vai pro caralho acertaria mais se colocasse os sinaiss no word ou no meu mundinho babaca limitado por estes pensamentos caga-sebo e o paulinho lança um lord de bsb uma figura caricata anda vestido igual a um lord todo imponente será que não é a estatua da torre pergunto sem ele ouvir hora de dar fim ao que não tem começo enfiar guela abaixo o traço da traça que regaça sua voz de taquara rachada na encruzilhada um blues bebado bem bebado sem acento pro seu cu.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

caminho qualquer caminho

Minas nas arquibancadas não nas gerais são Paulo não quer deixar que Pedro seja dom para eu descer morro de rio de janeiro à dezembro fora do distrito federal uma bacia de Brasília me recebeu com banho pronto onde lavo os pés na água suja romaria que vovó caminharia acreditando na santa dos pés sujos um são Miguel das três meninas trotil rio das ostras interior com marmita de vários andares mas o núcleo bandeirantes me denuncia do poção à biblioteca que virou clube os percursos cruzados oblíquos claros como lentes zeiss de cara limpa endorfinado na BR-infinita de pedal á pé n’água braçadas livres dos seus educativos sacais atiro no mais completo escuro: zênite.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

ao instrumentista

O homem do controle remoto aperta os botões quando bem entender sabe qual é o canal que vai falar dele já que é ele que importa e mais ninguém os maus entendidos são sempre os outros que não controlam os remotos controles do poder fazer bem feito assim fica controlado o lado de lá, pois o lado de cá casca fora da árvore hiperbólica onde está escondido o hipertexto antes que o hipopótamo venha a defecar com seu ventilador de merda rabo que gira com mola natural sem nenhuma moldura aparente as janelas urbanas briquete de paisagem dali daqui de lá de cá quem quer pegar uma barca quadrada e Paranoá tiete Anhembi Pindamonhangaba até o barro virar sopro e deus calar a palavra.

domingo, 10 de agosto de 2008

...xaninho, xaninho!

Vamos amarrar o gato dentro da calça dele, cabe, na cueca, e deixar o gato arranhar à vontade sem parar, ninguém vai tirar o gato, pois o gato é ortopédico. Gato no saco em vez de gato dentro do saco, ele vai andar à vontade, trabalhar, dirigir, como se não houvesse gato. Na hora de dormir, vamos tirar o gato e colocar sal grosso, assim ele vai dormir melhor, e acordar na hora certa, perder esta pressa de paginar que tanto incomoda à todos, percebam as crases ao longo do texto: unha de gato.
Casando minha crase com sua fase formo a forma que querias para me levar ao forno e voltar doirado pronto ao ponto do seu deguste matinal mastigue-me bem por aí e regurgite nas bocas dos outros como você.

sábado, 9 de agosto de 2008

to te esperando

Estou esperando o maicknuclear vou mostrar Brasília pra ele por todos os ângulos de bike de pé de bus de carro e se der de helicóptero do alto do anexo-I do alto do colorado o zoom candanga a grande angular o macro a micronésia o cerrado do jardim botânico a ciclovia o parque da cidade a mineral vamos rodar muleque role indigesto do gueto ao palácio num só cio de arte sem regras desregrados e capazes de curar as tribos todas ou extingui-las prepare-se meu aqui sei cagar mijar e peidar nos lugares certos com as pessoas certas fazendo tudo errado e bulufas para todas as cabeças supostamente pensantes te espero cara vem pronto sem limites sem rapa-pés vamos jogar palavras nas ventoinhas destas maquinas quentes...

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

tabuleiro de quebra-queixo

Esgotou o sumo mascou o rumo a marca da toca na testa nova ruga olhos além do limite não quer o horizonte nadava mesmo paralelo à raia do campeão dividido pelo plástico na fieira preso por dois ganchos nas extremidades cloro ou sal tanto faz segue sempre só independente da dependência uma seleção natural sem devaneios oculta na dobra da manga mira look veja estou nu mas sem nem um suor aparente não fumarei as pedras do resto da construção crack fora de qualquer time faço firula entorto seu queixo duro com rédeas de seda misturo o angu com seu cuscuz e termino doce com o final previsível de sopa de letrinhas nesta macarronada internacional feita na roça.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

coisinha

Final cult com confusão de ambas as partes mas na hora certa saio como entrei sem ver nem ouvir nada que já não sabia até mesmo as piadas repetidas volta e vai procurar a franga que de galinha você precisaria entender Caetano algo santo amaro recôncavo embirra menino de militar coisa luxenta não faço falta vocês sabem mentir sem mim mentirão melhor e continuo com o resto do mundo contra o time que vocês escalarem vou jogar solto com a camisa de fora à lá Platini se Tigana é quase sem querer terei muito mais prazer estava sendo sufocado na relação pretensiosa aquele velho jogo de pensar que existe Pessoa nas pessoas enquanto o que resta é sarna, ei!?

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

tenho biblioteca no trabalho

vai sentar no meu prego de matar burros?
e o mestre iguinorante?
e a entrevista na tvunb?
e os cartões postais?
e o grito interrompido?
e a foto da capa da bienal?
e o filme emprestado sem ver nem devolver?
são tantas as manotas que zero é a escrita que devolvo!
quer criar sua seita de projetos!
último tiro no escuro sim senhor!
muitos ineficientes em volta!
frenesi de época!
campanha do eu !
mas, foi bom.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

hot dog

Precisamos definir com qual diabo estamos. Esta sentença na mão de uma funcionária( ...e olha que coloco funcionária por saber o que falo, já que são melhores com cabides...) terceirizada pode gerar confusão das grossas. O diabolo pode correr na corda bamba sem sair da linha se a criança que estiver brincado tiver o mínimo de habilidade.
Aquela coisa de brincar de vamos ver quem tem mais ainda existe em plena era do silício. Silencio?
Sinhô coroné pode arreuní seus capanga, vÔ bota ES tudo nu imborná de Mané pÔ trem!
Si veju homi nu correnu me transformu in sombra de guarda chuva na mão enquanto a outra faz o auto retrato-me diante de tu sol sou só sombra de guarda-chuvas me protejo das cusparadas...e sigo.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

bem bob

1. Propaganda preparado inerente si tatu furar vai aparecer consoante se caso terminar com z o sargento gracinha diz que é trocadilho e num dá nome aos bois mas museu sem múmias fica mesmo descaracterizado levanta o gogo e gorjeia pra pássara do Manoel os barros precisam de bicos de joãos oca branca concreto alheia obra conto então uma historinha bem bobinha era uma vez um menino que não queria ficar fazendo as mesmas coisas que os outros meninos e aí fazia do jeito dele sem saber fazer mas fazia tanto que acabou por fazer melhor que os que sabiam fazer e já não tinham como escapar do quadrado do quadro negro morreram jurando que ele não sabia fazer.

domingo, 3 de agosto de 2008

tiro carta internacional

A ordem do discurso desequilibra a arte de se fazer respeitar full edition em português the ultimate áudio vídeo photo no calor escaldante atravessar a praça ardente para tomar café onde eu beijo as letras da guerra beco sem saída das falas do dia a dia arquejante vou ao bilhar perdido na geometria espacial encaçapo a terra e outras galáxias na mesma nuvem que embaça ele ligou a tripa da legião urbana e passou para o marciano sodomita que plebe rude gritou os pára-lamas do sucesso e nenhum faroeste caboclo seria capaz de narrar a irada viajem daquele Beirute bom demais ou aeroviário parnasiano romântico barroco neon esticou a última letra daquele gás Hélio distorcido.

sábado, 2 de agosto de 2008

K

Vazio. A enxada cadencia uma música com o acompanhamento da garrincha, suficiente para uma manhã. As bananas estão madurando no pé.
Vamos ao horto florestal caminhar na trilha paralela à escola fazendária. Descrever qualquer desequilíbrio, do fisiológico ao filosófico: a cintura joga.
Vime. Cozinhar o bambu da permacultura, ver Xangai acender o fogo da conscientização ambiental ao lado do DJ alemão.
Verão ainda não primavera só em setembro depois da bienal internacional de poesia antes vamos abrindo trilhas para novas formigas lamber sugar...
Vim disse e vou desequilibrar qualquer rumo certo, rumo é qualquer lugar comum ou rara paisagem que escapou do pincel dali.