terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Passarão


Palavra Futebol Clube & Regatas

Espelho tradutor.
Mandala de idioma.
Aquarela-científica.

Escolha aleatória.
Sintoma.
Mito.
Oração.

Venerável!
Estante.
Instante,
Orla.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Antes, precisei subir nas árvores...

Não tenho nada que ver com santa de ninguém.
Toda a formação do homem é uma tentativa de cenário.
Paredes obliquas permitem lágrimas involuntárias.
Trator infantil virou pau de museu.
Barbatanas estampadas não narram o caminho de volta.
Palanques de interiores pronunciam o cabresto das cabeçadas mesmo com rabo.
Minhas duas varetas cobertas por papel de seda fez meio-dia sem barriga quebrei na mão e soltei continuou a subir até desaparecer os moleques não deram notícias.
Falta cola.
Linha.
Envergadura.
Ria deste desengonçar a partir do próximo tropeço.
Lia em voz-alta minha tia Diva depois da Souza Cruz no sofá da sala eu e meu irmão Paulo Roberto Stoduto discutíamos Lobato.
Antes de ler.

EU OCUPO QUALQUER ESPAÇO MEU OU SEU COM OU SEM AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA

ESTOU INSERIDO NA IMAGEM TANTO NAQUELE PAU COM RODAS E GARFOS QUANTO AQUI FOTOGRAFANDO A COBRA SÓ FALO ATRAVÉS DAQUILO QUE ME ATRAVESSOU NO PRESENTE-DO-PASSADO-DO-FUTURO-INPERFEITO NÃO ESTÁ GOSTANDO DA MINHA PALHETA A SUIÇA ADOROU SÓ NÃO LEVOU PRA FRANÇA PORQUÊ FICARIA MUITO CARO OUTROS QUEREM MAIS MADURO SEI QUALQUER PRODUTO COMERCIAL ESTÁ SENDO CURTIDO AOS BORBOTÕES EU NÃO ESTOU VENDENDO NADA CONTINUO DANDO AGORA MESMO VOU COLOCAR A BICICLETA NO CARRO E VOU LÁ NO CAMILO TROCAR A KHS QUE ELE ME DEU EM 6 OUTRAS BICICLETAS MINHAS MINHA COLEÇÃO DE MERDAS.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Cine-Siriema

Eu kobo.
E muito bem.
Primeiras vinte páginas.
De um outro lobo de uma outra estepe.
Com o dicionário na ponta do dedo em cima da palavra estranha.
Volto na adolescência.
Com lanternas para outras pequenas trevas passadas...
Parece muito com o senhor cabeça?
Ele quer explicar NIT?
Escolho uma fonte grande com margens de um centímetro.
Não cansa e é mais gostoso: obrigado crianças!
Nunca fui um purista do papel.
Nem pensei em colecionar o conhecimento.
Brinquedinho silencioso.
Preto e cinza.
Vou ler mais agora.
Integral!
Pinheirinho de uma e ida para o trabalho de outro também me encantam...
HH personagem HH
Ohh plenário de lá! Ohh plenário de cá!
A torre soltou suas pernas de concreto da grama embalou um triplo primeiro passo na rodô segundo nos ministérios terceiro no congresso e caiu no lago, dizem que foi suicídio!

Este tucano tem cara de interrogação?

O espelho-noturno me reflete.
Má memória, boa diversão.
Compreendemos vendo nos outros o quê vivemos.
É um erro tentar decifrar o mais próximo.
Perdi algumas frases pulando de lá pra cá.
Reflexão não é decisão.
Quando corto é por puro prazer de ver separado quando junto nem sempre é por arrependimento.
O estímulo para o progresso científico não considera o desconhecido.
Me admira mas fez a opção da mãe.
Se refugiar em si para não se aborrecer é velho.
Estar no mesmo espaço e pensar que pertence a outro tempo é tentar ser uno por negligência.
Para não ser humana a sociedade faz qualquer variedade.
Aquele que ainda quer a palavra do outro pode ficar sem.
Não tentaremos entender a nossa ligação, faremos.
A sedução enferrujada quando posta de lado...





sábado, 28 de dezembro de 2013

_Ave!


Poli reflexo de carbono no ato

Para quem for construir toma uma fachada.
É só saltar as flôres e entrar.
À prova de bala.
O atávico em mim vira abstração.
RAÇA DA PIRRAÇA
Estou de plantão no quatro em todos os gabinetes.
A lanchonete está fechada.
Vou observar todos os detalhes do lugar todos os ruídos o silêncio de dizer...
Movimento próprio do prédio.
A técnica saiu.
O manual fede.
A forma não quer fôrma.
A garagem está escura.
Outro lugar.
Esta paisagem de vento no cabelo.


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Mataram meu amigo

"Pode ir doutor, eu sei o quê estou fazendo":me disse o Barriga me mandando comprar coca-cola. Comprei, ele bebeu, e chegou sozinho em Anápolis.
"Eu gosto é do pratão".
Ele falando de meter o coroão.
Me chamava de doutor.
Quando Bizé mais andou foi ele o treinador.
Um minuto de silêncio pro meu amigo.
Quando escapava, era ruim de ir buscar.
A semana passada eu ainda perguntava pro Neguinho: e o Barriga?
"Sumiu".
É vamos pensar que ele escapou e não tem ninguém para ir atrás.
Vai chegar sozinho.
Depois falaremos da vitória.
Dos seus amores das suas festas dos seus amigos...
Afinal, não é diferente de ir embora.

O velho também:

Jaguar.
Lânguido e luminoso.
Onça tonta deita na cozinha.
Poderosos glúteos.
Imagina a judia ouvindo a leitura.
Povo emotivo.
Nesta América-Latina.
Menos cacos de vidro nesta época já furei o traseiro e o dianteiro sei diga que o arado é bom antes de conseguir o trator depois com na cabina refrigerada enquanto tenta arar responde seus pseudos discípulos na telica de nada.
Português De Barros?
Para de jogar garrafa na rua!
Tigre sempre me lembra açougueiro.
Quando ele resolve ensinar ainda quer ser sutil em horas impróprias...com a câmara de ar furada...
O objeto que imantei dá o corretivo: prestatenção!
Válvula-presta.
Garantía ilimitada para el consumidor original!
No primeiro ciclo imaginou no segundo ciclo leu no terceiro experimentou...
É bondade sua me mostrar os dentes.
Somos apenas letras batidas no liqüidificador!
Quem quer um copo?
A chuva quer deitar a saia-velha.
Vamos brincar na enxurrada.
Jaguar.
Gato do mato.
Jaguatirica.
Este cheiro forte te move? 
Deixa euerrar uns pingos...  
  

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

_Não sei se batom ou ketchupe sangue nunca...!

Depois que o papel acabou teve uma pane e todas as anotações foram perdidas=, mais uma vez ninguém vai saber da fila de Atlas ou outra anterior ou posterior cidade,+ um texto de objetos naturais perdido na distância *, por ATACADO não borra enquanto luz com fundo branco ,# elementos raros ficaram sem identidade &, tocando flauta sentado no chão uma letra ampersand liga o som sem notas a paisagens sem comparações ,> desceram de suas naves e disseram INÖCUO $, fincaram a bandeira sem vento reta placa sem nenhuma relação com o motivo,% retornaram deixando mais lixo boiando no espaço tempo sujeito à poeira cósmica gritante-silêncio@.     

O banco está alto!

Se o amigo era oculto para as marcações  ocultos também eram as lideranças nós sempre demoramos muito a saber mesmo com a mais instantânea forma de informação no modo contínuo com deslocamentos adequados o sabor pode ser acentuado mas ainda é um engano pensar que um bombardeio de imagens vai fazer um gênio da lâmpada ou algo semelhante mas atende sim e muito as necessidades do momento novo cabresto sem novo arado até nova agulha com o mesmo tecido seja de fios de outra galáxia ou um dito fluxo onde uma palavra puxa outra arrastando seu álbum de figurinhas para ficar redondo nas curvas ou quadrado quando querem casas mais uma vez historicamente um desvio da tentativa de humanidade rumo a espiga dourada ou risos dementes gritinhos de ui hoje você pode ir para não ser ter para não ser gozar para não ser e outras ilusões de poder quadrilhas mais organizadas te pensaram assim de acordo com os compartilhamentos e as curtições ou daqueles que vendem ou dão outros novos atrativos.     

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Deu Japão!

Primeira corrida nua de Brasília apresentem-se para a largada e nada de gracinhas todos estão preparados o público também vai estar nu quem chegar vestido será campeão últimos alongamentos com os rabos para cima segurem seus calcanhares por um minuto relaxem e soltem os quadris um leve balançar em pé novamente estiquem os braços como se fossem pegar o sol se mantenham esticados por mais um minuto 5 minutos para a largada vou ao banheiro ou faço aqui mesmo sólido líquido gasoso por favor use o químico mantenha a porta fechada último minuto ainda dá tempo vai correr pra quanto vou a quatro por quilometro olhando a paisagem e batendo papo com os mais próximos largaram uniformemente sem se chocarem silêncio agora em todas as cabeças corredoras não tem como curtir nem tão pouco compartilhar o espaço e o tempo de um corredor-de-fundo é a razão e o mistério de quem corre sua impenetrabilidade seu poder-de-agonística seu-alvo-meta  gozar do poder de chegada e do filme único que rolou só para você e mais ninguém como já disseram é inútil tentar adivinhar nossos pensamentos de longa distância pensamento-fundista...  

Meu irmão Hermes sabe da estrada.

Obrigado por me lembrarem que preciso ler mais com fontes maiores e menos brilho vou entrar na planilha do Sebastian Coe vou voltar a ser branco e magro como ele quando jovem e objetivo e eficiente uma semana depois das pistas até hoje Coe me encarregou de dizer que aqui gritamos desde 78 aí empresários de uma figa joga na linguagem do corpo e nada quando alguém arrasta suas fichas é para o senhor de engenho de sempre Brasil-colônia um bi campeonato olímpico nos 1500m ajudou Coe pensar, aqui um penta-futebol é o mesmo jogo do bicho agora querem que dê tatu-bola sem ninguém bolar Lorde Coe preciso nas pistas e fora delas calculando o possível a corrida me ajudou a pensar uma saída diária de longa distância independente da falação daqui é o meu coração batendo no ritmo que me imponho é onde me reorganizo a minha marcenaria do meu Primo Cláudio Constante Diária Via Nitro Química A Ferraria Do Meu Tio Osório O Dobrado do Meu Avô Materno Diomar Simão Vieira Nas Bandas De Qualquer Coreto Deste País.
Elói Rodrigues Schleder me falou dos degraus um por um com calma depois de vencer enquanto se alongava fazendo sua volta à calma sem nenhuma afetação o resultado de uma educação meus ídolos de asas nos pés as crônicas que li e escrevi no asfalto nunca serão contadas ninguém anotou

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Se me permite um céu:

Elas farão mais uma vez o verão.
Aqui deste lado.
Dizem.
Do lado de lá não sei quem faz o inverno.


Esta folha não quer cair no escuro

quando um meu de lá me entende mora portanto depois de um agora vem sempre um depois de outrora a pólvora e a nitro correm em minhas veias eu inalei o gás da fábrica bebi gotas do tietê na saída da água da papeloc ou na lagoa das 3 meninas no boi sentado minha família e amigos vizinhos fechavam o bar na porrada e ainda batia na polícia eu branco de verme filmava depois de ter deixado o estopim na compra do sal de frutas os moles quando metia um litro de groselha na cabeça dum gritavam apavorados matei um homem as duras giravam seus finos saltos altos nas testas dos guardas lustres-cipó-do-tarzan o vizinho dos fundos separava briga jogando os corpos no asfalto e dizendo não briga não fulano não briga não ciclano este deu um murro no olho de um guarda que o outro saiu procurando o parceiro era pai do meu amigo de cabular admissão o Cláudio faroeste-caboclo é paia meu tio-avô contra o meu padrinho começaram sentados tomando conhaque quando meu padrinho mexeu a bebida com o cano do revólver acrescido de balas e disse bebe o outro pulou no pescoço e rolaram do balcão escada à baixo na São Paulo-Rio teve um que puxou o revólver pro Roy Rogers dentro do Cine São Miguel a galera teve que dizer vamos esperar ele na saída Tio Beijo gostava de subir no poste pra infernizar os crentes um Negro amigo nosso perguntado no ônibus se era filho de japonês disse nô trabalhei com japon nô Argemirinho o seu nome minha mãe adorava pegar no pé dele por esta passagem e ele ria e tentava justificar...       

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Mestre dos catadores sabe a ordem do caos

Eles desenham suas cataratas pelos muros e meio fio na sarjeta o acaso é felicidade ou alimento o mesmo tanto de feio para a mesma quantidade de beleza deixa escorrer deixa pingar lambuzem-se com a abstração ninguém jamais em tempo algum conseguiu escrever um devaneio se quer ar vento frio assim como tudo existe enquanto relatado mas nem tudo foi escrito lido ou falado não vão conseguir dizer o quê não viram mesmo que tenham visto quando dizem loucura é qualquer coisa que não sabem ou não querem saber LIMITED convenções enquanto mágicas cerimônias enquanto respeito novos ritos novas tribos novos estrangeiros é lilás o céu de lá chumbo o invisível fungos de rochas resto de artificialidade derramado por toda parte nas obras ditas humanidades belas tentativas assim fechou sua via com texturas naturais recortes de identidade aquele que procurou onde esteve onde leu onde não entendeu: a saia puída da tia Ciza era macia e aconchegante, apesar de suja.      

Fui lá, num desvio de milhas por vencer...

Cataratas do lado de cá.
Curso e decurso.
Eu não sei com que vou me ilustrar.
Quero vulcão.
Logo ali em marte encontraram uma película...
Brasileiro descobre a temperatura ideal do cérebro agora vamos poder trabalhar mais refrigerados sem cozinhar os miolos...
França x Argélia na final...
Eu nunca fui por ali vou sempre por aqui!
Quem quer saber de artistas-bandidos?
As casas dos nobres de hoje guardam menos obras de artes?
O meu vocabulário é suficiente para a entrega?
A historiadora da arte internacional está procurando um novo artista ou um novo amor?
Manda ela, mas fico ainda com Gandhi!
Seu som se não fosse repetido inúmeras vezes ninguém lembraria de ouvido...
As histórias dos deuses duram em média...
As seitas me convencem por quanto...
Amigos são encantadores até...
A fidelidade arqueológica, variedades...
Não me espantou mais que um pequeno regato local!

domingo, 22 de dezembro de 2013

Cabeça-de-ilha

O melhor grude não embola.
O segredo do chinês são suas dobras estreitas.
Fogo proporcional ao volume e peso...
Escultura que dorme depende de boa fieira.
Enfie sua ponta na terra e demarque seu caminho!
Prancha com rolamentos nas pontas vai descer.
No rumo da forquilha risco.
Cabular pra bobar.
Outros banhos.
Outras águas.
Outros corpos.
Não se pode levar o elefante pro quarto.
A cobra no bolso do esquisito na beira do campo.
Varetas japonesas não permitem grandes áreas contra o vento sem envergar.
Amarelinha sem meninas não duram muito.
Bate lata enquanto se perdem...
Máquina de sorvete na esquina com garganta inflamada não combina.
Falta pai!
Cavernas que não desabam.
Calções elásticos cordões ligas bambolê perereca visgo...
Trem.
Bonde.
Lambreta.
Pede tudo de bolinha de gude!
Mãe sumiu de novo.
Gibi!
TV!
Cinema!
Circo!
Tourada.
Globo da morte.
Faquir.
Olha o quebra queixo!
Mais carneiros que apitos do guarda noturno.
Mijão na cama!



Vendedor de soda cáustica

Galgos se enfrentam na minha folha do canada.
Renato Matos Dos Santos
Sotnas, Sod. Sotam, ota Ner!
Samir D Nilap
Art Ele T Ar!
LEIA BRASíLIA.
LI ENQUANTO OUVi!
Estou na 61 Hermuche quando eu descia fazia do seu celular...
Renatinho, seus desenhos comoveram a família.
Passamos no CCBB, compramos, fomos pra feira da lua encontrei o magrão ele irradiou seu jogo enquanto tocava chico buarque de holanda na sua caloi cheguei botei o disco e li o livro vi as imagens uma por uma: GOSTO MUITO MAIS DE TI AGORA MONA MI!
Afiro a rifa sem anular nenhuma coluna aula na lua não anula a aluna quanto a farra-garrafa já comi a urca crua quando saquei a saia aura boreal confirmou.
Velódromos.
Não vou cansar de ler ainda pelo menos mais umas vezes inclusive em voz alta para outros.
Obrigado Renato Matos Dos Santos Por Seu PALINDRIMAS: ARTE LETRA.
MAURO BARBOSA, precisamos muito da sua finalização!
mas, ri da minha palin!
OVO 101 ARA 505 ATA 909 KIK
    

sábado, 21 de dezembro de 2013

LEICA 18mm

Nos outros planetas também não conseguimos deixar nossas marcas ou símbolos desconhecidos o estrangeiro a busca pela permanência está em tudo a palavra que não me lembra nada um formato estranho as entranhas sem lentes ouvimos falar de olhos camuflados o som do medo a conexão desconhecida acompanhem a discrição quem sabe passamos despercebidos na distração do fixo guarda cansado da mesma leitura passos asas ar sem deslocamento falta de ou sem modos de respiração descrição não me diz respeito parede não encomendada contrate um decorador para o seu jardim artificial em Jane Fonda viu como ele já queria deslizar para a ficção cinematográfica com saudades de 7 UP urubú deu um suspiro fundo de dentro da gaiola de ouro cansado de comer filé-mingnon cru e com não sei o quê de patrimônio e falsa humanidade ombros caídos cabisbaixo olhos de peixe enquanto isto outros corpos de mais pernas conduziam seus ônibus transportando coisas invisíveis fora do microscópio padrão úmido fértil espaço para micro-tempos seres móveis procurando um sentido há algo que você encostou e repeliu asquerosamente pesadelo asfixiante unhando o invisível as unhas tortas grandes sujas crescendo sem obstáculos nutrientes seculares inesgotáveis enquanto durar qualquer código ou interpretação comparativa entre isto e aquilo lá e cá.    

Meu sósia me segue

Daquele sequestro me lembro apenas de imagens escuras com pessoas estranhas querendo me pegar para tirar a casca da ferida do meu joelho com facão mas se o lado materno não tivesse resgatado armado sei que seria como o meu outro irmão só por parte de pai um cara que leva em consideração atos familiares rompantes de quem ficou com o pai menos tempo mesmo quando a iniciativa não foi sua e sim da sua mãe não sabe que poderia lucrar muito mais que uma bicicleta será que também iriam me esconder do outro lado e se eu encontrasse os de cá com outros olhos iria entender criado para ser um trabalhador técnico-paulistano como ficaria o meu lado mineiro e este lado brasiliense e todas as outras partes ia querer escrever ler falar ouvir viajar sem destino aquele facão jamais removeu a casca da ferida da minha articulação mais complexa assim como nunca vou encontrar o filme daquele fato com o roteiro original será que o meu padrinho escorou mesmo o meu pai com um revólver quando vovó foi me resgatar foi mesmo armada e fez o serviço só se sou eu o pai e quero o menino o menino teria ficado comigo disto eu sei e agradeço por saber mas não condeno o meu pai pois dependendo das circunstâncias eu teria desaparecido também mas quais foram as circunstâncias porque diabos não se entendiam perante a lei ?  

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Briga de galo com cachorro

Leitor fique comigo até a próxima esquina!
Isto é um poste de ferro fundido com luminárias esmaltadas.
Ouça o guarda-noturno!
Junto com cachorros.
O leiteiro ainda não passou!
Bicicletas são convictas com imposto ou não, se fazem.
Um lugar com menos aborrecimentos!
De noite.
Aquele gato é denunciado pelos olhos!
Fala uma música de Borges.
Vou contar algo da minha infância!
Sequestro.
O silêncio é o melhor ponto de orientação, a partir de um primeiro ruído, orelha torce...
Este é o maior quarteirão do bairro...
PARE.
Pé-ar!
Inconstitucionalissimamente. 
Joga no 27!
Nos separamos. 

Uma libélula no nariz, rei das minhas máscaras...

Relações sociais se esgotam na repetição de descaso por ser constante uma vez acredite na palavra acostumar e grite não se acostume comigo e prometam que jamais se acostumarão com vocês quando se acostumam dizem conhecer banalizam o desconhecido em ti e ficam só com a parte que julgam boa  ficam no mesmo trieiro num ir e vir previsível de olá como vai ou ligam seus aparelhos de variedades-costumeiras opiniões dos outros na sua goela sim ela vai eu sei basta ir onde estou reclamações supostos canhões canivetes abertos ou a bomba de nuvens se expressam no trem que te irrita você-diz não-história o outro faz questão de dizer sim-história a liberdade ganha por suportar um ao outro por achar uma parte doce no serviço sempre fiz questão de exigir respeito ao agora o depois amanhã e de um jeito ou de outro respeitaram nunca fui a inocente-nuvem- pastando por a;i de qualquer jeito também a questão de COSTUMES esta atende a estrutura do ser sou aquilo com que me acostumei culturalmente com toda a gordura que está se escondendo por baixo do vestido ou algo bem parecido gora o ovo do pássaro sem asas agora não nasce mais uns procurando aventura no corpo do outro mas ainda sento olho dentro dos seus horizontes em busca de obeliscos suas construções que sobem e no fundo lá na grota mais escura dos meus esquecimentos toda a humanidade bolinhas de gude parecidas mas nenhuma igual a outra mas pro mesmo jogo os Costumes são suportáveis só estou pedindo para que não se acostumem comigo e prometo não me acostumar com ninguém: mais atenção.
  

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

_Estavam dançando quando passei!

Escrever é paralelo.
Relações digitais, suporte.
Eu diante de qualquer um sou outra coisa.
Já não me importo mais se me deram um mundo errado, botei pra rodar.
Estrangeiros ruins de bola, ainda assim entrávamos e ganhávamos a pelada.
Sou do pedaço do Cansa Cavalo.
Zé Da Cobra.
Toninho Da Dona Joana.
Cutita.
Binha.
Tonhão.
Argimirinho.
Guerino.
Lau.
Paulinho Preto.
Tá bom, não vamos precisar de reservas hoje.
Quanto ao assunto futebol me interessa e muito a inteligência em campo a linguagem do corpo...
Escrever é sempre paralelo.
Relações digitais, minha folha A4 sendo distribuída por mim de mão em mão...
Diante do outro uma metade minha é quase ele o reflexo um do quê que se trata...
E apesar deste gelo a possibilidade do humano ainda grita e quer tenta de novo insiste topa vamos!
Fiz muitas próximas no parque da cidade nas ruas das quadras nos estacionamentos na areia no campo no asfalto...
Outros nomes outras horas outros ritmos outras rodadas...
Reservo para outro dia. 

Minha Pretinha De Luz

Ok Mister Charles, eu cá com a Dona Jovina, gostei mesmo foi de doidejar, ela saía sem avisar descia pro rio com a galera ajudava a colher cogumelos pro chá uma vez até me amparou numa bad-viagem por toda a cidade chegava ainda fazia a janta sem ninguém mandar era um bronze só de cocota no esporte era tudo que eu ainda não sabia recebia mesada e gastava tudo comigo me carregava na garupa da bicicleta por toda a cidade e quando o barulho ia  começar ela descia só depois do beijo um pouco triste mas de manhã antes de ir pra escola passava na minha casa me beijava na cama no meu quarto eu de boca suja não sabia como merecia aquilo tudo de bom assim como ainda não sei a receita para merecer até hoje eu que só dou trabalho eu o inconveniente desastrado e todos os meus defeitos que você até sabe de alguns são muitos ninguém ainda soube enumerar todos fico só olhando não que eu não ache vocês um casal bonito pelo contrário até investi nisto é que sou de outra época de outro país minha Vó pedia cuidado para não quebrar o encanto tive um cuidado ao contrário talvez mas ainda sim cuidado como ainda cuido do jogo e das mudanças nas regras tanto que não chutei o seu joelho quando ela me contou que você gosta de bater na bunda dela por enquanto ainda está tudo certo nós tivemos três lindas filhas e não foi só catar piolho e colocar no dedo tentando ensinar imitar assobios ou outros ruídos de fala não viu teve muita febre e convulsão a sua não cuide bem mesmo da minha Soçoquinha ela sabe comer concreto e isto te contei logo de cara quanto aos negócios & carreiras estes não contam, feliz quatro anos então para vocês aí no seu Belo horizonte, ou aqui no Feio Vertical!   

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Levei só uma 18mm

aí a água então minha pretinha ficou com vontade de pular eu apenas fotografei estavam todos lá admirando por mim enquanto eu só procurava uma leitura do que já foi sete quedas e hoje é cataratas do iguaçu porque quando vou ao rio quero mar cuca preparou um frango marroquino de amargar vamos ver o que as meninas fazem com o canada diante da impotência de tanta água não sei onde desligar agora aquelas cachoeiras em que podemos brincar estas nem sempre foram de fotografar vou jantar a rima do maurí não quer mais desgrudar o roteirista-mor disse que nunca foi tão difícil escrever como agora com tantas histórias dando sopa por todos os lados não sei se concordo com ele não sei se é difícil de escrever o quê roteiros para filmes de grandes bilheterias livros para muitos leitores há isto não é difícil não e se for não tenho nada com isto mas gostei da parte de dificultar ao máximo a vida do personagem no presente.  

Sonho de estrada brasileira azul com faixas brancas na mata verde está amadurecendo

Me move mais que água caindo é pra rodar quarenta por hora é um bom ritmo pro meu coração sem vento úmido ameno vamos suar depois melancia e bate papo nada de cartão postal compras só de víveres leitura clássica rumo ao desconhecido ninguém vazou pro mato por causa das câmeras vi um médico na tv ontem com olhos gananciosos-arregalados ao lado de um rei do futebol numa exposição de objetos do jogo estou vendo a hora em que os olhos dele caem no chão exaustos parecem apenas gritar reeleição reeleição reeleição fixos querendo ver quem está vendo olhos-de-boi? Deixa só o asfalto liso preto com faixas amarelas no meio da mata manutenção mais barata educação de solidão na infância enquanto os adultos conversavam mato rua campo brincar conversem sou treinado em saídas sem destinos historiadores que não resolvem nem suas próprias histórias querem me enquadrar nos seus esquadros pulo a moldura e escapo da faixa amarela é só não levar lixo que não precisa de lixeiras.      

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A cigarra de Dogville faz matiz com as paredes imaginárias

Uma canção sim, gela.
É papo de passarinhos.
Contado por barnabé...
Encontrei um hoje que ficou no meu departamento por dez anos querendo ser policial agora está na diretoria geral!
Eu disse não tem psicologia-administrativa: criaram o câmara-ideias.
Eu disse fotografia: fizeram um portfolio dos 50 anos de parlamento.
Eu disse: cão! Virei consultor de raças.
Lá no serviço eu não podia dizer não...
Minha visão do parlamento é do chão...
Aquele que deitou no palácio...
Usei Chico Buarque pra dizer: "agora eu era o herói!"
Raul Seixas me emprestou o seu sapato novo.
Mick Jagger é meu técnico.
Quem deixa a lente aberta em B 
mais tempo que o Michael Wesely?
Kraftwerk ligou minha luz.
Estou pegando aulas com Tomi Ungerer.
Se cada dente da boca fosse um personagem o livro se chamaria boca-de-romance?
Cada poro uma pinhole, corpo-caixa-preta!
É uma canção sim, gela.
Deixa pra descongelar na virada do ano 3000.


  

Roteiro de um documentário sem autorização de saída

Alguém ainda passa na minha letra.
Via arborizada.
Cresceu no vermelho.
Sangue fungado.
Fim de tarde.
Passante.
Rua R.
PR.
Erre é um P que escorreu.
Escultura cromada.
Se não ouvíssemos falar de mais nada e ficasse só o gesto no mato se não víssemos mais nada só o tato se não sentíssemos, mas contato...
A rua passou diante do guarda, e deixou escorrer...
Aguardem entes, evaporar...
Eu, Xico, e Macalé: na zona paraguaya!
Tapete de artérias partidas.
Passarela da minha escritura.
Art-21.
Vamos precisar de um time de cameras...

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Uma dúzia no passarinho!

Gralha bebe água filmando.
Pequeno-cão aponta no canto esquerdo.
No buraco da bola de gude.
Depois da chuva.
Ouro pelo cotovelo. 
Reflexo de flor amarela.
Através da grade-tempo.
Corvo de manto azul.
Vamos brincar no chão?
Quer apostar sua gaiola?
Um palmo de vantagem!

Na Av. do hotel

Eu e as latas de leite-ninho.
Caravaggio.
Pessoa-Tabacaria.
Eu não mandaria a minha orelha pois não iria querer que ela me visse sem orelha.
Assim como não mandaria o Esteves à deus.
Não ficaria brigando na rua, mas briguei!
Quando eu namorava a minha Pretinha eu me enfiava agulhas no corpo sem sangue por pura exibição oriental!
Sei sim da corda atada ali de além dali e de gala.
Minha vontade de ser índio é norte-americana através do faroeste nunca del leste.
Casa de couro cavalo doido arco e flecha cachimbo da paz...canoa canadense...
E um lago congelado onde ando nu-silvestre.
Não perderia tudo no jogo mas perdi o pagamento da semana pro Jonga na sinuca depois de sair da dom vital no parque novo mundo.
Perco bicicletas carros máquinas-fotográficas viagens...ainda...
Quem tem instrumento preciso de aferir dificuldade de artista?
Qual curador disse se você não aparecer você não aparece?
Depois do tango quero Borges.
Delfina.
Carlos, me paga um café no seu silêncio! 

  




domingo, 15 de dezembro de 2013

Av. das Cataratas 639, Vila Yolanda, Foz do Iguaçu-PR



Av. Paraná?

Nem aqui nem no céu.
Nem na ação nem no aéreo.
Nem disse nem ouviu.

Nunca guarde a figurinha repetida.
Põe no bafo.
Deixa fazer orelha.
Trincar.

Se é pra comprar barato e vender caro eu não sei não senhor, mas o contrário sei de cor e salteado.

Ensinaram Durango Kid.
Mentiram santos e deuses.
Todos da mesma fábrica.

Arapuca de assa-peixe. 
Vernonia.
Pau-pereira.
Fabaceae.
Gaiola de Pita.
Amarilidáceas.

Um alvo qualquer para o meu estilingue um mote qualquer para esta língua.

Subiu sabendo da dualidade.
Nunca teve certa idade.
Sempre questão.

Quanto a política & negócios: ainda não sabem se comem o índio, ou empalham pra museu.

Em verso do mês cada falsete da vez mete dado in-off perfeito som. 

Gastei nas milhas.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Tempero Baiano

Ai que medo de dizer um clichê.
Interceptador de vôos aéreos inexistentes. 
O disparo diagonal às cegas!
A mentira será sempre tão verdadeira quanto a verdade não somos donos de nada, mas fiz opção pelo bem ando de olho em auto-promoções, quem cairá primeiro?
O seu sucesso não me diz nada além do que já sei sobre o sucesso dos outros o meu foi construído para ser comum sem correr muito atrás ando na contramão dentro do time sem ser visto trinta anos dois meses e dez dias de invisibilidade na portaria de guarda meu título-mor inquestionável um ano e cinco meses de transporte um ano e cinco meses de correios e telégrafos seis meses de exército dos quatorze aos vinte arrumando camas e mesas hotelaria&bar   
 e muita conversa com todos os tipos sem distinção.
Não tenho nem a carteira funcional, quanto mais porte-de-arma!
Sou apenas mais um em trânsito...
Leve & Louco.
prosa sem verso reverso do mês homem-cada-falso intérprete da vez nada remete dado a estrofe perfeita receita de som perfeito jeca-tatu  se este feijão tropeiro não chegar eu mato a nossa  jarra de suco de laranja estrangeiro querido
 urina no branco-pinico.

Não sei o título, mas o Google deve saber...

Me disse que era dono da flecha que sou só o arco que arremessou o alvo me contando com ação em silêncio-de-imagem o septuagenário com a adolescente invertendo ensina-me a viver o negro com a bola o menino virgem com a cobra à cachicol grilo de morte grilo de mamadeira grilo de pai aquele bem sucedido sem rédeas à galope em disparada a voz dos ditos de agora dizendo o quanto os de antes estragaram a nave que eles dizem estarem concertando a senhora mãe da psicóloga cantando o doido-de-morte lhe diz que pode cagar no tapete da casa dela que ela tem cachorro que gosta é de garotão e soube da sua ereção no consultório da filha que disse pro marido do paciente bem dotado amigos bi-polares amigos garanhões-médicos jornalistas-dos-direitos doméstica-alemã faz o cálculo pro marido-arquiteto-cinquentão-de-caso-com-arquiteta-dicípula o filho maconheiro de um dos amigos dá um tempo e diz que vai seguir paulo coelho o da jibóia confessa ao pai ser virgem e o pai pensando nele também diz que ainda dá tempo confessam que quando éramos novos não podíamos fazer nada e que agora nossos filhos podem fazer tudo enquanto não nos deixam fazer nada pra acabar em porco assado com direito à grunhido imitado pela filha que oferece a refeição merecida aos pais com fome depois da performance.     

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Vinte exclamações!

Olhe a cara desta nuvem!
Parece que come sol!
A via lá em cima é sombra!
Alguém tentou vérme-vírgula!
Ramo de oliva na nuvem!
Placa de parque na Av. Paraná!
Nuvem-ouvido-de-sombra-de-lâmpada!
Bateu no sol!
Sol fritando nuvem!
Nuvem com postes nos fios de cabelo se mete no sol!
Nuvem-orgão-cósmica!
É uma composição dos diabos!
Nuvem-mapa-do-país!
Se relacionando com o sol!
Em quanto toma sombra atrás!
Nuvem louca de prazer!
Reflexo na tinta da placa de informação!
Nuvem comendo uma árvore-molhada-de-sol!