segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

ISTO, NA HORA.



em vias de escrever ele disse retirem o H e coloquem um E no lugar do I vai estourar mesmo as muitas maneiras de contar as passagens dos homens por esta esfera significam tanto quanto uma viagem a outra galáxia
-onde ficou o rastro?
a lua nunca deu a mínima para os poetas e os amantes nem por lua ela atende a terra então pisada e escarrada peida lavas espirra maremotos que um dia disseram ser influencias da lua estas bolotas mal feitas boiando por aí como nós...

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

ARCA COM MINHA ARCA


HOJE NÃO É DIA TÃO POUCO HOJE
NUNCA NUNCA FOI NUNCA AINDA
MARCA DA PRIMEIRA PEDRA ITA
NOITE ESCURO PRINCIPIO LUZ MU
ENTENDIMENTO ANIMAL CABRESTO
TODOS OS DEUSES DO OLIMPO ZEUS
CANAL LÁ NA CADEIA DO TEMPO
PRISÃO HISTÓRICA PERMANENTE
PERGUNTE AO DIA SE A NOITE SABE
LIGA DESLIGA FAÇA DESFAÇA
O MOVIMENTO É PARADO
DEUSES MORTOS HOMENS MORTOS NÃO É NADA DIANTE DO ANIMAL QUE NÃO FALA NADA MAS CONTINUA ANIMAL CORRENDO ESPREITANDO CAÇANDO COMENDO ACASALANDO DENTRO DE SEUS RITUAIS SAGRADOS PROFANOS ASSASSINOS EM ESSES PERMANENTES EXTINTOS VOLTAM AS PEDRAS DERRETEM EM MAGMA
NÃO VOLTA NATURAL
SEM PROPOSTA FILOSOFICA
NADA POLITICO TÃO POUCO
HOJE NÃO É NATAL
AMANHÃ NÃO SERÁ ANO NOVO
EU NÃO SOU EU
E O SENTIDO É VENTO
O SIGNIFICADO O NADA QUE NADA
TUDO SINAIS MARCAS NA CAVERNA
UMA CENA COMO OUTRA QUALQUER
ERGAM SEUS CASTELAS ENQUANTO HOUVER AREIA LEVANTEM EM H
VAMOS BRINCAR DE SERIOS SER SÉRIUS SEREIA SERIA SERIADO EM SÉRIE
FELIZ COMPRA
FELIZ VIAGEM
FELIZ CURSO
FELIZ CASO
FELIZ INFELIZ
ZILEF.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

PINTURA DESENHO ARTE DA MINHA FILHA LÍGIA


superficie interface todos na mesma prancha remem la vem a onda talvez vai faltar jogo de cintura meu trabalho meu nariz minhas coisas nada alem do meu trazeiro grande pregado no mesmo lugar planeta bolinha de açucarTUDO BEM É ASSIM MESMO TUDO GRUDADINHO COLADO SELO NAS PONTAS DAS LINGUAS ARREBITADOS OS NARIZES CHEIRAM O PEIDO MULTIVOCAL nenhuma culpa mais ta ficando sem graça enfiar linha nesta peneira chamada sistema não é luz é tato tateie encontre seu buraco passe para cima tateie encontre novamente passe para baixo vamos enliavando uma rede cega a mesma minhoca ninguem sabe onde está a cabeça mas todos querem o rabo pelo menos é liso e visguento olhos os olhos sem importância depois do close cinematografico grafico fico com o gráfico FOME DE DIZER QUE FUI QUE FIZ QUE LI QUE COMPREI QUE SEI QUE GOSTO QUE COMO sejamos clássicos então um símbolo A THELMA TEM GAVETAS COLOQUE SEUS ARQUIVOS JOGUE COM A SORTE DE ALGUEM ABRIR ANTES DA ARQUEOLOGIA OSSUARIA RIA DA MINHA BAIANICE JÁ QUE NÃO VOU A SAINT TROPEZ TROPEÇO E JUSTIFICO O TOPLESS...

domingo, 23 de dezembro de 2007

PAULO IOLOVTCH OU AZUL.

FAZEREFAZER REZAREZAR ZERARXADREZ Z TRAÇOU O AZUL DIANTE DOS NOSSOS OLHOS NO CONTRA-LUZ :P. I. LEVANTANDO SUAS TELAS NO BEIRUTE NO AMIGÃO NO BAR DO AFONSO NO ISO SEI LA O QUE O NADA DE LUGAR NENHUM COM O AP PRESERVADO DA ORIGEM 304 SUL QUINTO ANDAR 504 PORTA OBRA SEM INTERFONE OU TELEFONE SALA ATELIE SEU AJUDANTE NETO DORME O SONO DEPOIS DA PRIMEIRA SAIDA COMPRO TELA GANHO TELA E QUERO O SINGULAR QUEM DUVIDAR VEJA www.ocaixote.com.br/caixote13/triviIolovitch.htm ; PAULO IOLOVITCH O NOSSO MESTRE DA PINTURA QUE ESTA SENDO DESCOBERTO POR JOSE CELSO MARTINEZ E CIA NARROU CIDADE NARRA VIDA E VENDE TRABALHO POR DEZ PFs DO AMIGÃO, COM DESCONTO 25 POIS SE NÃO SAIRIA POR 38 quem quiser saber o que é a arte trombe com ele.

sábado, 15 de dezembro de 2007

PONTUEM PELA LONGEVIDADE !

OSCAR FAZ CEM ANOS AQUI E NO MUNDO TODO 100 DEVE DAR UM BELO DESENHO QUEM VAI ENCOMENDAR O PROJETO UM OBELISCO E DUAS NAVES BOLAS UMA DO TIME OUTRA DA SELEÇÃO ESTE TECLADO NÃO ATENDE A MINHA UNIVERSALIDADE NÃO VEJO O SIMBOLO DO INFINITO 100 FINITUDE AO TRAÇO EXTENÇÃO DO POLEGAR E O INDICADOR DAR ESPAÇO LIMPAR A CIDADE DO MESMO GEOMETRIA DO CORPO DAS MONTANHAS DE MINAS 100 PALAVRAS FICOU O CURADOR NA HOMENAGEM O SEGREDO É DESENHAR LINHAS COM AS PONTAS DOS DEDOS SEMPRE A ESFERA OU A PONTA POROSA ARRASTA DEIXA A LINHA QUE A BORRACHA DO TEMPO VEM APAGANDO LENTAMENTE COMO NOSSOS PASSOS NOSSAS IDEIAS E IDEAIS ESTAMOS AQUI MARCANDO O TERRENO QUE NOS ESCAPA ONDE ESTÁ O SEMPRE ?

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

toque & estoque

MODELO DE TOMBAR HISTÓRIA DE CONTAR CAUSO DE POLITICO ESTORIA DE NARRAR:DDI: MODOLO DI PARLAR CAPTAR OS POROS TECIDOS PELA ARANHA RETER MOSCA SEM BREVIDADE, MOBILE BAMBU LANTERNAS CHINESAS PISCA-PISCA

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

ESCRAVOS DE JÓ

Que rocha que nada pedra que é e pt saúdo os catadores de papel ou os limpadores de paletó quem quiser evita pois o peron levitou barganhas e baganas corredores adentro tabuas faltam ao barco, afundo.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

?

FIM, COMEÇOU.TUDO COMEÇA PELO FIM.
FIM DE QUALQUER INICIO.
O INICIO UMA DIVISA DE UM FIM.
FIM DA INDECISÃO DE COMEÇAR.
O MEIO QUALQUER DE DAR UM FIM.
FIM. FINO PONTO FEITO PELA ETERNA MOSCA.
VÊ O FIM

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Mu


BRINCO DE PERDIDO O NAVIO MUDA BANDEIRA SACO DE MARES REMA QUEM QUER IMÃ PARA AS PEÇAS VOU JOGAR ATÉ AFUNDAR SAPOS OLHOS GRANDES ILHA EM QUALQUER PRAÇA CASULO HOMEM SEDA ÂMBAR LEMBRANÇA PRESERVADO FIMBRINCO DE PERDIDO O NAVIO MUDA BANDEIRA SACO DE MARES REMA QUEM QUER IMÃ PARA AS PEÇAS VOU JOGAR ATÉ AFUNDAR SAPOS OLHOS GRANDES ILHA EM QUALQUER PRAÇA CASULO HOMEM SEDA ÂMBAR LEMBRANÇA PRESERVADO FIMBRINCO DE PERDIDO O NAVIO MUDA BANDEIRA SACO DE MARES REMA QUEM QUER IMÃ PARA AS PEÇAS VOU JOGAR ATÉ AFUNDAR SAPOS OLHOS GRANDES ILHA EM QUALQUER PRAÇA CASULO HOMEM SEDA ÂMBAR LEMBRANÇA PRESERVADO FIMBRINCO DE PERDIDO O NAVIO MUDA BANDEIRA SACO DE MARES REMA QUEM QUER IMÃ PARA AS PEÇAS VOU JOGAR ATÉ AFUNDAR SAPOS OLHOS GRANDES ILHA EM QUALQUER PRAÇA CASULO HOMEM SEDA ÂMBAR LEMBRANÇA PRESERVADO FIMBRINCO DE PERDIDO O NAVIO MUDA BANDEIRA SACO DE MARES REMA QUEM QUER IMÃ PARA AS PEÇAS VOU JOGAR ATÉ AFUNDAR SAPOS OLHOS GRANDES ILHA EM QUALQUER PRAÇA CASULO HOMEM SEDA ÂMBAR LEMBRANÇA PRESERVADO FIM

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

NOTA DE AGRADECIMENTOS

FICA REGISTRADO OS MEUS AGRADECIMENTOS AO PESSOAL DO CORREIO BRASILIENSE PELA BELA REPORTAGEM ONTEM DIA 22 DE NOVEMBRO DE 2007.
SOBRE A ABERTURA DA MINHA EXPOSIÇÃO FOTOGRAFICA: DEITADO COM A CÂMERA,NA CAL CORREDOR. PRINCIPALMENTE POR AGREGAR MEU NOME AO DE AFONSO BRAZA, EM PLENO FESTIVAL DE CINEMA, SE NO ANO PASSADO ESTAVA LIGADO AO DE MANFREDO CALDAS, COM O VAQUEIRO VOADOR...
A MOSTRA AGORA SEGUE PARA OS ESTADOS UNIDOS DA AMERICA, ACABO DE DEIXAR COM O WAGNER BARJA DEZ IMAGENS QUE VÃO COM MAIS 20 DE DOIS GRANDES ARTISTAS DA CIDADE: TETE CATALÃO E RUI FAQUINE. OBRIGADO AMIGOS O BONDE SEGUE...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

"SUBSTRATO"

A ideia é minha amiga desde cedo, tenho o suficiente para abastecer o mercado

Idéia me quer, me entrego todo sem amarras

tenho ideal de ideias para brincar sempre

que idéia falar dela

só ideia tenho

sou idéia

id ideia

eia! mudo a veia e deixo o sangue escorrer no corpo inteiro/sombra de prosa/rasgo de versos/fim.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

PADRÃO AMERICANO

Reciclando o departamento, vamos começar pelo diretor: esta pedra no sapato da hiena(que está louca para vê-lo longe...), porém vírgula. O mundo da imagem pede um paletó novo, menos gordo e que não durma no posto, quando o ronaldinho retirar o aparelho será que vai mostrar os dentes? - Que mergulhão hem!
Lixo reciclado não dá papel bom, mas arroz dá. Disse o outro enquanto apertava... baseado em fatos reais consulte um crente, pois todos os descrentes estão apostando uma onça no burro. Acaba de chegar notícia que o mestre vai sair do jogo, pois encontrou jogo melhor. Há muito que ele telefonava menos. Mas isto não importa, o que importa é: glock glock glock...quanta aparência e no entanto nada de novo no buraco da onça, o julião já sabia antes do concurso, que receberíamos este cavalo de tróia cheio de miolo mole, e avisou: " o borus vai voltar...", como não levamos isto à sério, aqui estamos prontos para recomeçar a escolinha do professor raimundo.
obs; já tomei bomba antes de começar.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

...me deserto...

ola inexistentes, aqui vou eu tentando aparecer por um dia. posso falar da vida alheia ou do país alheio, o que preferem? -se meto um pensamento próprio, dizem que está fora da nova ordem, agora mantenho contacto com outros desertos, sem sabiás, sem flores...dalai lama se a nossa já não é suficiente. essa coisa de escrever dedo duro enfia um signo escorpião dentro do círculo de fogo. mata o suficiente para abrir asas. mas estou na rua em casa no trabalho esperando por qualquer um: serão bem recebidos e faremos um curta ou um longa mesmo que instantaneo neon... venham, venham todos, sem paura.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

1


Guarda: este poema concreto.



Primeiro critério para ser diretor do departamento de polícia legislativa:

Ser da consultoria, estar em estágio probatório e receber um convite do

presidente em exercício, com a missão de moralizar o departamento.


Robson2007.

sábado, 25 de agosto de 2007

...estou no grid, quem vai apertar o botão ?


fim. começo, dizendo sobre isto aqui. acabou, pois não sou garoto propagando de porra de google nenhum. o punctumstudium está morto sem ter nascido. aí que alivio...

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

TRENZINHO BÃO...


cafe com pão cafe com pão mais um trem da alegria como é bão só precisa ser amigo de politiqueiro para entrar neste xiqueiro falem agora para seus filhos arrecadar votos para o proximo canalha que quem sabe se der sorte arranja uma vaga terceirizada e daqui alguns anos entra pro quadro pois os caras acham constrangedor ele no corredor e digam como romario treinar para que se já sei o que fazer estudar pra que se a moda e ir e vir frequentar equipado com a etiqueta da moda passo por filho de barão tenho celular para marcar esquematizar e nesta enciclopedia virtual passo por sabido em qualquer assunto enquanto os caras do google estão deitando e rolando e os caras só sabiam clicar e comer fast-foods:GOSTO DO QUE ME DERAM PARA GOSTAR

domingo, 19 de agosto de 2007

agosto de deuses


SENHOR LEITOR, É COM UM ENORME PRAZER QUE SENTO AQUI AGORA, PARA BATER TECLA POR TECLA COM MEU INDICADOR, ACABO DE SAIR DA FESTA DE DOIS ANOS DO MEU NETO ARTUR, ESTAVA UMA MARAVILHA, TODOS MUITOS EDUCADOS SENTARAM E FALARAM COM TODOS DE TODA ESTA TAL FELICIDADE QUE ESTA NA MODA AGORA, AS CRIANÇAS EM HARMONIA BRINCARAM COM TODOS OS BRINQUEDOS DO FESTEJADO ARTUR,E A TRANQUILIDADE ERA TAMANHA QUE DAVA PARA OUVIR A MUSICA AS CRIANÇAS E CADA UM QUE ESTAVA COM A PALAVRA SEM MONOPOLIO,REALMENTE DEVO ADMITIR QUE PRECISO FREQUENTAR MAIS A ATUAL SOCIEDADE POIS A COISA ESTA MUITO BOA, ESTOU CONTANDO TUDO A VOCE LEITOR QUE ESTA CANSADO DE SABER, MAIS PARA ME AFIRMAR, MAS MAMÃE ESTAVA PRESENTE E ADOROU, DISSE QUE NO TEMPO DELA ERA ASSIM TAMBEM, E ISTO TUDO DEVEMOS AOS NOSSOS GOVERNADORES QUE NUNCA TENTARAM TRAZER NADA DE FORA, FAZENDO SEMPRE REINAR AQUI A NOSSA CULTURA DE PAI PARA FILHO,DESDE SEMPRE, A NOSSA HISTORIA SERVE DE MODELO PARA OUTRAS NAÇÕES QUE PERMITEM OUTROS MODELOS ESTRANGEIROS, COMO ESTOU FELIZ POR PODER DIVIDIR TUDO ISTO COM VOCE LEITOR AMIGO, AGORA VOU FAZER MINHAS ORAÇÕES A TODOS OS DEUSES DE TODAS AS GALAXIAS PARA QUE UM DIA TODOS OS PAISES POSSAM GOZAR DESTA CULTURA IMENSA QUE TEMOS NO NOSSO RINCÃO, HA IA ME ESQUECENDO FIQUEI SABENDO POR INTERMEDIO DE UM MESTRE QUE ESTAVA PRESENTE QUE VAMOS TER UMA NOVA ORTOGRAFIA, COMO SÃO SABIOS NOSSOS MESTRES, VÃO RETIRAR O TREMA, AI NINGUEM MAIS VAI TREMER COM DOIS PONTINHOS DA ONÇA DA NOTA DE CINQÜENTA, ACHO QUE HIFEM TAMBEM, MUITA COISA VAI MUDAR PARA MELHOR E CLARO, UM CAFEZINHO A ESTES ILUMINADOS, E VAMOS FESTEJAR, SOMOS UM POVO FELIZ, OBRIGADO LEITOR AMIGO POR ESTA OPORTUNIDADE, E ATE A PROXIMA, BEIJOS A VOCE POR ME LER

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Allegro com moto


pontual transporta o meu irmão lá da cumbíca enquanto debíco deste acento hipnotizado por mais uma tela que como as outras demorou a chegar em casa mas bom mesmo era o quintal da divina quando voce era o batmam e eu robin pulavamos da mangueira e comiamos licurí assado pela prima divina talvez a prosa seja ruim mas a imagem é bressoniana guardada no meu bolso da camisa de brim que nunca era a do roy rogers ou do durango kid e se voce não consegue a maquina de escrever do marrom para meu teste dom vital será que estaria aqui agora catando milho e lembrando nossa infancia sem cadeira academica?
QUERO TUDO QUADRADO GRANDE AREJADO COM TUDO NO LUGAR QUEM VAI ARRUMAR MEU ESPAÇO DE CRIAR?
ontem o marquinho do indalércio veio jogar xadrez deixei ele quase impatar afinal resta algo ainda das nossas travessuras ele quer trocar seu berlingo pelo meu twingo acaba de ligar confirmando intenção digo que troco mas não volto nada ele vai pesquisar o mercado mal sabe ele das minhas entradas no mercado de são miguel quando eu tinha aquele amigo ladrão lá do colégio da vila nitro operaria aquele que o japones armou a ratueira na vitrine de nankin...
TODOS ESCREVEM TODOS PINTAM TODOS COLECIONAM SÓ EU RABISCO TROCO RELEIO TODOS OS GIBIS MAS VOCE NÃO TA AQUI AGORA PRA EXPLICAR PRA ELES COMO EU SOU COMO GOSTO DE TROCAR TUDO POR NADA DESDE PEQUENO ELES NÃO ENTENDEM PENSAM QUE SOU LOUCO OU QUE ESTOU BRINCANDO COM ELES SE VOCE DEIXASSE ESTA MERDA DE EMPRESA AÍ E VIESSE BRINCAR COMIGO PODERIAMOS CAÇAR PASSARINHO TENHO UM ESTILINGUE AGORA QUE NÃO ERRO UM É UMA SONY H9 QUE COMPREI NA FEIRA DE UM MENINO CHAMADO SIDNEY UM DAQUELES NOSSOS MENINOS DE SEMPRE NOSSOS AMIGOS COM AQUELAS CARAS QUE PENSAM QUE SOMOS IDIOTAS MAS QUE DA PRA BRINCAR.
e paulinho fiz um romance contando tudo vai ficar registrado tudo que passamos dei praa thaís corrigir pra vê se ela entende a brincadeira mas ela ta demorando e acho que vou lá agora e eu mesmo vou acabar com a minha preguiça e corrigir aquilo que vai ser nosso gibizão mesmo que digam que sou bizonho, claro ainda sonho e tenho a BIZÉ !

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

AQUARELANDO O PASTEL SECO




tapa.
virou a página.
uma mão marca d'água.
contornou com lápis de sobrancelhas.
se já não tinha sombra suficiente esfumou.
pata.
sim de lebre.
um galgo saiu d'ouro.
correu mais rápido que a cena.
pó.


Robson2007

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

O ringue, um espelho d'água...


Ali, né? Marro. mede,casse os clichês!
Cruze as luvas, dance as pernas,fale...
Façanha indigo blusa justa,içar a traíra.
Faróis Twin Bee iluminam a cena tarde...
se secaram espelho, aparece o ferrugem !

Ali malhas texturas de um barco fixo.
Cai o edifício mais alto da cidade ?
Park Som treme legenda blues áfrica...
Gansos formam um S no reflexo: resto!
O chão protubera uma linha bandeira.

Rodos encostados nas bordas
retiram musgo passado a limpo
algas coves cisnes negros
atravessa um terno com pressa
vão tapar os furos, desculpem minha infiltração !

terça-feira, 7 de agosto de 2007

flusso agora um bis ao diabo...


Do Diabo
Vilém Flusser
Há temas que embora sempre recalcados insistem em ressurgir à tona. O diabo é um deles. Acompanha, ora como motivo principal, ora como sugestão apenas perceptível, o desenrolar da sinfonia do pensamento individual e coletivo. Aparece nas paredes das cavernas do Madaleniano. No Egito pré-dinástico domina a cena a arte figurativa. Devora incontáveis vítimas oferecidas em holocausto em todas as civilizações mesopotâmicas. Disputa com o seu parceiro e rival o governo do mundo na civilização persa. Espalha pânico entre os gregos arcaicos, confunde e tenta os santos fundadores da Igreja. Esconde-se nas torres das catedrais góticas. Interrompe as devotas conversações de Lutero. Na literatura atual aparece em várias obras extremamente representativas, no âmbito mundial ("Dr. Faustus" de Thomas Mann) e no âmbito brasileiro ("Grande Sertão: Veredas" de Guimarães Rosa). Nas duas pseudo-religiões do século vinte, fascismo e marxismo, assume a forma levemente sublimada de "judaísmo" e "capitalismo". Domina o pensamento existencial nos trajes do pseudoconceito "nada". O intelecto recomenda: "No nada. Não se pense nele". A angústia e o nojo, este húmus amorfo do qual o intelecto brota, não se dá por satisfeito.

Kafka nota: "A fé no diabo é impossível. Mais diabo do que há não pode haver". É uma frase tipicamente diabólica. Reina nela uma confusão proposital e sistemática. Mais que articulação, é ela tremor e ranger de dentes. Esconde e revela a um tempo o tema principal da nossa consciência: a dificuldade de distinguir entre diabo e o seu rival, tradicionalmente chamado "Deus". Essa distinção é automaticamente alcançada na fé em "Deus", em qualquer de suas formas, mesmo nas formas ingênuas de "nação" ou "proletariado". Aquele que tem a graça da fé, em qualquer de suas formas, comeu da árvore da sabedoria e sabe distinguir entre o Mal e o Bem. Mas quando a dúvida se instala e a fé periclita, a distinção torna-se problemática. Intelectualmente, é verdade, podem ser construídas normas de comportamento e escalas de valores. Mas falta autenticidade a tais substitutos da fé. O motivo vivencial da escolha, e do conseqüente comportamento daquele que tem fé, é a fuga do diabo. Fugir do diabo e "procurar Deus" são sinônimos no território da fé. Quando a fé desaparece, desaparece o motivo vivencial da escolha, e é substituído por um pálido motivo racional. A liberdade, que antes era escolha entre pecado e virtude, passa a ser um conceito abstrato, esvaziado de conteúdo existencial. Existencialmente, tornou-se impossível distinguir entre o Mal e o Bem. A confusão entre o Mal e o Bem representa, no entanto, a vitória do diabo. É essa a situação que Kafka articula na frase citada.

Estas considerações iluminam com luz fraca e difusa o aspecto ético do diabo. São ecos apenas audíveis da luta que se desenvolve em nosso foro íntimo, naquele núcleo do nosso Eu que Camus chama de "honestidade". Não são, portanto, a rigor, articuláveis. Não se pode, a rigor, discutir o diabo deste ponto de vista, embora as religiões tradicionais o tenham tentado fazer em milhares de tratados teológicos. O diabo, como fonte de liberdade autêntica, não é discutível, mas apenas vivível ("erlebbar"). É o aspecto ontológico do diabo, o diabo como horizonte do Ser, que pode ser discutido e formará, portanto, o tema deste artigo. Em outras palavras: o tema não é tanto o diabo como sedutor das almas, mas o diabo como príncipe das trevas e senhor do inferno.

A nomenclatura à qual estou recorrendo é propositadamente medieval, mas não pretendo chocar o leitor. Quero, isto sim, colocar a discussão no seu contexto apropriado. A especulação filosófica atual retomou o fio da conversa lá aonde escolásticos do século XV o deixaram cair, mas esta circunstância é mascarada pela nova nomenclatura. Restaurando a nomenclatura medieval, estaremos restabelecendo conscientemente a corrente da tradição.

Assim, a tradição ocidental é caracterizada por duas tendências, uma dominante frente à outra recessiva. A dominante, "ortodoxa", pode ser identificada, grosso modo, com o cristianismo. A recessiva, "herege", pode ser identificada, grosso modo, com o maniqueísmo. A história do pensamento ocidental pode ser encarada como luta intrincada entre estas duas tendências, cabendo, via de regra, aos elementos judeus e latinos a defesa da ortodoxia, e aos elementos germânicos, eslavos e orientais a defesa da heresia. Para a ortodoxia, o Ser transcende as aparências, para a heresia o Ser se resume nas aparências. Como ambas usam a nomenclatura da ortodoxia dominante, podemos dizer que a ortodoxia luta por Deus e a heresia pelo diabo.

A Idade Moderna, cujos últimos instantes presenciamos, ofusca a visão da tradição ocidental conforme aqui foi exposta. A dúvida cartesiana que inaugura a Idade Moderna resulta no espírito científico aparentemente maniqueísta, já que aparentemente preocupado exclusivamente com as aparências. Entretanto, trata-se de uma ortodoxia disfarçada, já que a ciência procura descobrir leis, isto é, o Ser que transcende as aparências. Recorrendo a um paradoxo, podemos dizer que a ciência é uma ortodoxia com métodos heréticos. É uma procura de Deus através da pesquisa do diabo. É, portanto, muito difícil e artificial querer distinguir a tendência cristã da maniqueísta no curso da Idade Moderna, embora ambas as tendências continuem ativas subterraneamente, como se torna aparente atualmente.

Do ponto de vista ontológico a procura científica pode ser considerada como concluída. Embora a ciência continue avançando com ritmo acelerado, abriu mão da pretensão de penetrar até o Ser. Já não pode, portanto, substituir a religião, como o fez nos séculos XVIII e XIX. O cientificismo morreu, e com ele morreu (ou está morrendo), a Idade Moderna. Reaparecem, metamorfoseados, o "cristianismo" e o "maniqueísmo".

A posição maniqueísta atual está resumida na frase de Nietzche: "Deus está morto". A posição ortodoxa, definida por Nietzche como "niilismo platônico", está na defensiva. Os papéis das duas tendências tradicionais se inverteram, Os elementos germânicos, eslavos e orientais triunfam (talvez provisoriamente) sobre os elementos judeus e latinos. O Império Romano, base inconsciente do ocidente, está sendo invadido, mais uma vez, pelos bárbaros fora e dentro do "limes". Aproximamo-nos de uma nova Idade Média, talvez tão fervorosa, diabólica e crente quanto a primeira. Consideremos a posição maniqueísta da atualidade.

Basicamente ela assume duas formas: a do existencialismo e a do neopositivismo. O existencialismo diz respeito à situação do homem no mundo e representa um humanismo curiosamente invertido. O homem foi jogado pelo "fundamento que não gosta de nós" (Rilke), isto é, pelo diabo, para dentro do mundo sem ser previamente consultado. Duas são as situações que resultam deste "estarmos jogados": podemos continuar decaindo em direção da morte, nojentamente e angustiados, ou podemos projetar-nos contra nossas origens, honestos e preocupados. Em ambos os casos o nosso destino é absurdo, porque o "nada" (o diabo) está à nossa espera, tanto no fim do trajeto da decadência, como no fim do trajeto do projeto. Somos criaturas do diabo e seremos sua presa, quer nos afastemos dele decaindo, quer nos projetemos contra ele. O inferno é o horizonte do Ser em todas as direções e o próprio Ser não passa de uma espécie de inferno transitório pelo qual a existência passa em seu caminho do inferno para o inferno. Embora os diversos pensadores existenciais variem este tema básico até torná-lo quase irreconhecível e embora cheguem a resultados tão assimétricos com Heidegger, Sartre, Camus e Buber, esta é, no fundo, a posição do existencialismo. Trata-se de um maniqueísmo radical, o qual se distancia do maniqueísmo medieval somente pela sua insistência na "vivência" e na "vontade", desconhecendo, portanto, a ascese dos hereges medievais.

O neopositivismo diz respeito à capacidade do homem de conhecer o mundo e prega uma alienação total entre homem e mundo. O homem está para o mundo como dois espelhos estão um para o outro, se estiverem pendurados dentro de um quarto vazio em paredes opostas (Wittgenstein). Um espelha o outro e nada mais. Os pensamentos do homem são símbolos do mundo e o mundo é a projeção dos pensamentos humanos. Na realidade, o espírito humano está fechado sobre si mesmo e a atividade intelectual equivale, quanto ao seu significado "real", ao jogo de xadrez. O homem está encarcerado dentro do seu intelecto, num inferno particular, com efeito. "Somos ilhas". O clima de uma teoria de conhecimento assim concebida é o da frustração e do desespero. Conduz ao suicídio do intelecto. (O que não pode ser falado deve ser calado). A língua, concebida como um sistema estéril e tautológico de símbolos e regras, é o único campo de atividade do intelecto. Com efeito, a língua é o diabo. O neopositivismo é o lado epistemológico do maniqueísmo atual, o existencialismo é o seu lado ontológico. Muito embora os dois não tenham ainda unido suas forças, essa aliança é facilmente realizável.

A tendência ortodoxa da nova idade que se está aproximando não pode ser ainda caracterizada. Por enquanto, manifesta-se tão somente como resíduos ingênuos da Idade moderna moribunda. Está não somente na defensiva, como representa a reação à situação atual do pensamento ocidental. É neste sentido que podemos falar em "crise do Ocidente". A sobrevivência daquilo que chamamos "civilização ocidental" depende de uma reformulação autêntica de posição ortodoxa, depende, portanto, de uma reformulação daquilo que é chamado, tradicionalmente, "diabo". Se essa reformulação for conseguida, se conseguirmos incorporar no conceito "diabo" os aspectos existenciais do "nada" e os aspectos epistemológicos da "língua", surgirá automaticamente uma nova fé e uma nova e autêntica escala de valores. Não sendo possível a fé no diabo, como diz Kafka, a definição nova do conceito "diabo" acarreta automaticamente a fé no seu rival. A ortodoxia, em sua posição defensiva em face do maniqueísmo novo, necessita terçar armas com ele no terreno por ele escolhido. As tentativas das religiões tradicionais de enfrentar as idéias novas em terreno antigo são desesperadas. Não é destruindo, mas ultrapassando o novo maniqueísmo que poderemos, talvez, salvar a civilização ameaçada. É preciso enfrentar o diabo em sua forma atual se quisermos enquadrá-lo num esquema de valores novos. Não podemos, entretanto, nutrir a esperança de destruí-lo. A destruição do diabo, por inimaginável que seja, seria, logicamente, a destruição de "Deus".

Publicado originalmente em "O Estado de São Paulo" data

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Este artigo faz parte de Vilém Flusser: Olhares Brasileiros, uma publicação do CISC disponível em http://projetos.cisc.org.br/flusser Do Diabo
Vilém Flusser
Há temas que embora sempre recalcados insistem em ressurgir à tona. O diabo é um deles. Acompanha, ora como motivo principal, ora como sugestão apenas perceptível, o desenrolar da sinfonia do pensamento individual e coletivo. Aparece nas paredes das cavernas do Madaleniano. No Egito pré-dinástico domina a cena a arte figurativa. Devora incontáveis vítimas oferecidas em holocausto em todas as civilizações mesopotâmicas. Disputa com o seu parceiro e rival o governo do mundo na civilização persa. Espalha pânico entre os gregos arcaicos, confunde e tenta os santos fundadores da Igreja. Esconde-se nas torres das catedrais góticas. Interrompe as devotas conversações de Lutero. Na literatura atual aparece em várias obras extremamente representativas, no âmbito mundial ("Dr. Faustus" de Thomas Mann) e no âmbito brasileiro ("Grande Sertão: Veredas" de Guimarães Rosa). Nas duas pseudo-religiões do século vinte, fascismo e marxismo, assume a forma levemente sublimada de "judaísmo" e "capitalismo". Domina o pensamento existencial nos trajes do pseudoconceito "nada". O intelecto recomenda: "No nada. Não se pense nele". A angústia e o nojo, este húmus amorfo do qual o intelecto brota, não se dá por satisfeito.

Kafka nota: "A fé no diabo é impossível. Mais diabo do que há não pode haver". É uma frase tipicamente diabólica. Reina nela uma confusão proposital e sistemática. Mais que articulação, é ela tremor e ranger de dentes. Esconde e revela a um tempo o tema principal da nossa consciência: a dificuldade de distinguir entre diabo e o seu rival, tradicionalmente chamado "Deus". Essa distinção é automaticamente alcançada na fé em "Deus", em qualquer de suas formas, mesmo nas formas ingênuas de "nação" ou "proletariado". Aquele que tem a graça da fé, em qualquer de suas formas, comeu da árvore da sabedoria e sabe distinguir entre o Mal e o Bem. Mas quando a dúvida se instala e a fé periclita, a distinção torna-se problemática. Intelectualmente, é verdade, podem ser construídas normas de comportamento e escalas de valores. Mas falta autenticidade a tais substitutos da fé. O motivo vivencial da escolha, e do conseqüente comportamento daquele que tem fé, é a fuga do diabo. Fugir do diabo e "procurar Deus" são sinônimos no território da fé. Quando a fé desaparece, desaparece o motivo vivencial da escolha, e é substituído por um pálido motivo racional. A liberdade, que antes era escolha entre pecado e virtude, passa a ser um conceito abstrato, esvaziado de conteúdo existencial. Existencialmente, tornou-se impossível distinguir entre o Mal e o Bem. A confusão entre o Mal e o Bem representa, no entanto, a vitória do diabo. É essa a situação que Kafka articula na frase citada.

Estas considerações iluminam com luz fraca e difusa o aspecto ético do diabo. São ecos apenas audíveis da luta que se desenvolve em nosso foro íntimo, naquele núcleo do nosso Eu que Camus chama de "honestidade". Não são, portanto, a rigor, articuláveis. Não se pode, a rigor, discutir o diabo deste ponto de vista, embora as religiões tradicionais o tenham tentado fazer em milhares de tratados teológicos. O diabo, como fonte de liberdade autêntica, não é discutível, mas apenas vivível ("erlebbar"). É o aspecto ontológico do diabo, o diabo como horizonte do Ser, que pode ser discutido e formará, portanto, o tema deste artigo. Em outras palavras: o tema não é tanto o diabo como sedutor das almas, mas o diabo como príncipe das trevas e senhor do inferno.

A nomenclatura à qual estou recorrendo é propositadamente medieval, mas não pretendo chocar o leitor. Quero, isto sim, colocar a discussão no seu contexto apropriado. A especulação filosófica atual retomou o fio da conversa lá aonde escolásticos do século XV o deixaram cair, mas esta circunstância é mascarada pela nova nomenclatura. Restaurando a nomenclatura medieval, estaremos restabelecendo conscientemente a corrente da tradição.

Assim, a tradição ocidental é caracterizada por duas tendências, uma dominante frente à outra recessiva. A dominante, "ortodoxa", pode ser identificada, grosso modo, com o cristianismo. A recessiva, "herege", pode ser identificada, grosso modo, com o maniqueísmo. A história do pensamento ocidental pode ser encarada como luta intrincada entre estas duas tendências, cabendo, via de regra, aos elementos judeus e latinos a defesa da ortodoxia, e aos elementos germânicos, eslavos e orientais a defesa da heresia. Para a ortodoxia, o Ser transcende as aparências, para a heresia o Ser se resume nas aparências. Como ambas usam a nomenclatura da ortodoxia dominante, podemos dizer que a ortodoxia luta por Deus e a heresia pelo diabo.

A Idade Moderna, cujos últimos instantes presenciamos, ofusca a visão da tradição ocidental conforme aqui foi exposta. A dúvida cartesiana que inaugura a Idade Moderna resulta no espírito científico aparentemente maniqueísta, já que aparentemente preocupado exclusivamente com as aparências. Entretanto, trata-se de uma ortodoxia disfarçada, já que a ciência procura descobrir leis, isto é, o Ser que transcende as aparências. Recorrendo a um paradoxo, podemos dizer que a ciência é uma ortodoxia com métodos heréticos. É uma procura de Deus através da pesquisa do diabo. É, portanto, muito difícil e artificial querer distinguir a tendência cristã da maniqueísta no curso da Idade Moderna, embora ambas as tendências continuem ativas subterraneamente, como se torna aparente atualmente.

Do ponto de vista ontológico a procura científica pode ser considerada como concluída. Embora a ciência continue avançando com ritmo acelerado, abriu mão da pretensão de penetrar até o Ser. Já não pode, portanto, substituir a religião, como o fez nos séculos XVIII e XIX. O cientificismo morreu, e com ele morreu (ou está morrendo), a Idade Moderna. Reaparecem, metamorfoseados, o "cristianismo" e o "maniqueísmo".

A posição maniqueísta atual está resumida na frase de Nietzche: "Deus está morto". A posição ortodoxa, definida por Nietzche como "niilismo platônico", está na defensiva. Os papéis das duas tendências tradicionais se inverteram, Os elementos germânicos, eslavos e orientais triunfam (talvez provisoriamente) sobre os elementos judeus e latinos. O Império Romano, base inconsciente do ocidente, está sendo invadido, mais uma vez, pelos bárbaros fora e dentro do "limes". Aproximamo-nos de uma nova Idade Média, talvez tão fervorosa, diabólica e crente quanto a primeira. Consideremos a posição maniqueísta da atualidade.

Basicamente ela assume duas formas: a do existencialismo e a do neopositivismo. O existencialismo diz respeito à situação do homem no mundo e representa um humanismo curiosamente invertido. O homem foi jogado pelo "fundamento que não gosta de nós" (Rilke), isto é, pelo diabo, para dentro do mundo sem ser previamente consultado. Duas são as situações que resultam deste "estarmos jogados": podemos continuar decaindo em direção da morte, nojentamente e angustiados, ou podemos projetar-nos contra nossas origens, honestos e preocupados. Em ambos os casos o nosso destino é absurdo, porque o "nada" (o diabo) está à nossa espera, tanto no fim do trajeto da decadência, como no fim do trajeto do projeto. Somos criaturas do diabo e seremos sua presa, quer nos afastemos dele decaindo, quer nos projetemos contra ele. O inferno é o horizonte do Ser em todas as direções e o próprio Ser não passa de uma espécie de inferno transitório pelo qual a existência passa em seu caminho do inferno para o inferno. Embora os diversos pensadores existenciais variem este tema básico até torná-lo quase irreconhecível e embora cheguem a resultados tão assimétricos com Heidegger, Sartre, Camus e Buber, esta é, no fundo, a posição do existencialismo. Trata-se de um maniqueísmo radical, o qual se distancia do maniqueísmo medieval somente pela sua insistência na "vivência" e na "vontade", desconhecendo, portanto, a ascese dos hereges medievais.

O neopositivismo diz respeito à capacidade do homem de conhecer o mundo e prega uma alienação total entre homem e mundo. O homem está para o mundo como dois espelhos estão um para o outro, se estiverem pendurados dentro de um quarto vazio em paredes opostas (Wittgenstein). Um espelha o outro e nada mais. Os pensamentos do homem são símbolos do mundo e o mundo é a projeção dos pensamentos humanos. Na realidade, o espírito humano está fechado sobre si mesmo e a atividade intelectual equivale, quanto ao seu significado "real", ao jogo de xadrez. O homem está encarcerado dentro do seu intelecto, num inferno particular, com efeito. "Somos ilhas". O clima de uma teoria de conhecimento assim concebida é o da frustração e do desespero. Conduz ao suicídio do intelecto. (O que não pode ser falado deve ser calado). A língua, concebida como um sistema estéril e tautológico de símbolos e regras, é o único campo de atividade do intelecto. Com efeito, a língua é o diabo. O neopositivismo é o lado epistemológico do maniqueísmo atual, o existencialismo é o seu lado ontológico. Muito embora os dois não tenham ainda unido suas forças, essa aliança é facilmente realizável.

A tendência ortodoxa da nova idade que se está aproximando não pode ser ainda caracterizada. Por enquanto, manifesta-se tão somente como resíduos ingênuos da Idade moderna moribunda. Está não somente na defensiva, como representa a reação à situação atual do pensamento ocidental. É neste sentido que podemos falar em "crise do Ocidente". A sobrevivência daquilo que chamamos "civilização ocidental" depende de uma reformulação autêntica de posição ortodoxa, depende, portanto, de uma reformulação daquilo que é chamado, tradicionalmente, "diabo". Se essa reformulação for conseguida, se conseguirmos incorporar no conceito "diabo" os aspectos existenciais do "nada" e os aspectos epistemológicos da "língua", surgirá automaticamente uma nova fé e uma nova e autêntica escala de valores. Não sendo possível a fé no diabo, como diz Kafka, a definição nova do conceito "diabo" acarreta automaticamente a fé no seu rival. A ortodoxia, em sua posição defensiva em face do maniqueísmo novo, necessita terçar armas com ele no terreno por ele escolhido. As tentativas das religiões tradicionais de enfrentar as idéias novas em terreno antigo são desesperadas. Não é destruindo, mas ultrapassando o novo maniqueísmo que poderemos, talvez, salvar a civilização ameaçada. É preciso enfrentar o diabo em sua forma atual se quisermos enquadrá-lo num esquema de valores novos. Não podemos, entretanto, nutrir a esperança de destruí-lo. A destruição do diabo, por inimaginável que seja, seria, logicamente, a destruição de "Deus".

Publicado originalmente em "O Estado de São Paulo" data

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Este artigo faz parte de Vilém Flusser: Olhares Brasileiros, uma publicação do CISC disponível em http://projetos.cisc.org.br/flusser

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

MAIS UMA FLUSSADA PRA TIURMA...


Boas Maneiras
Vilém Flusser
Há várias maneiras de fazer uma tarefa. Algumas são boas. A ciência que procura descobrir quais as boas maneiras é chamada "metodologia". A questão é esta: será metodologia uma boa maneira para descobrir quais as boas maneiras? A resposta dependerá da nossa atitude. Por exemplo: podemos dizer que não importa que maneira é boa desde que se cumpra a tarefa. ("Os fins justificam os meios"). Ou podemos dizer que toda tarefa exige uma determinada maneira, e não admite outra. ("O problema contém a solução, ou não é problema"). Ou podemos dizer que a maneira como fazemos algo é o que conta, e não importa o que fazemos.("O estilo é o homem"). Ou podemos dizer que a maneira pode ser julgada apenas depois de cumprida a tarefa. ("São pelos seus frutos que serão conhecidos"). E há outras atitudes.

Uma coisa, no entanto, é certa; embora possam existir múltiplas atitudes quanto às boas maneiras, na prática, todos parecem estar de acordo atualmente: a maneira científica é a única boa maneira de fazer-se algo. Curiosíssimo acordo este. Curiosíssimo por muitas razões, e duas entre elas são estas: A ciência não quer saber o que é bom, uma vez que para ela todas as coisas neutras, nem más nem boas. Quem diz, portanto, que a ciência é uma boa maneira está falando anti cientificamente. E a ciência é a primeira a admitir que a sua maneira de fazer é falha, tanto na prática quanto na teoria. Na prática, porque tenta e erra. E na teoria, porque não consegue justificar-se. Então quem diz que a ciência é uma boa maneira nada sabe a respeito da maneira como a ciência faz coisas. Mas o acordo persiste.

Por quê? Porque obviamente a maneira científica funciona: aviões voam, alto-falantes falam alto, e bombas de hidrogênio matam eficientemente. Mas o que significa "funciona"? Quer dizer isto: é uma boa maneira para cumprir tarefas das quais não sabe se são más ou boas, e das quais não quer saber nada disto. Pede, portanto, que seja inventada uma maneira não científica para dizer quais as más tarefas, e quais as boas. Tal maneira ainda não foi inventada, e seria ela a verdadeira "boa maneira". A sua falta é a chamada "crise de valores". Enquanto não for inventada, nenhuma maneira pode ser boa.

A maneira científica de fazer as coisas prevalece atualmente, e criou dois problemas: estamos esquecendo outras maneiras, ("despolitização"), e fazemos para fazer, sem pensar nas tarefas, (sempre mais automóveis). Acreditamos que os problemas da ciência podem ser resolvidos apenas com mais ciência, cientificamente. Péssima maneira.

Publicado originalmente em Veículo data

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Este artigo faz parte de Vilém Flusser: Olhares Brasileiros, uma publicação do CISC disponível em http://projetos.cisc.org.br/flusser Boas Maneiras
Vilém Flusser
Há várias maneiras de fazer uma tarefa. Algumas são boas. A ciência que procura descobrir quais as boas maneiras é chamada "metodologia". A questão é esta: será metodologia uma boa maneira para descobrir quais as boas maneiras? A resposta dependerá da nossa atitude. Por exemplo: podemos dizer que não importa que maneira é boa desde que se cumpra a tarefa. ("Os fins justificam os meios"). Ou podemos dizer que toda tarefa exige uma determinada maneira, e não admite outra. ("O problema contém a solução, ou não é problema"). Ou podemos dizer que a maneira como fazemos algo é o que conta, e não importa o que fazemos.("O estilo é o homem"). Ou podemos dizer que a maneira pode ser julgada apenas depois de cumprida a tarefa. ("São pelos seus frutos que serão conhecidos"). E há outras atitudes.

Uma coisa, no entanto, é certa; embora possam existir múltiplas atitudes quanto às boas maneiras, na prática, todos parecem estar de acordo atualmente: a maneira científica é a única boa maneira de fazer-se algo. Curiosíssimo acordo este. Curiosíssimo por muitas razões, e duas entre elas são estas: A ciência não quer saber o que é bom, uma vez que para ela todas as coisas neutras, nem más nem boas. Quem diz, portanto, que a ciência é uma boa maneira está falando anti cientificamente. E a ciência é a primeira a admitir que a sua maneira de fazer é falha, tanto na prática quanto na teoria. Na prática, porque tenta e erra. E na teoria, porque não consegue justificar-se. Então quem diz que a ciência é uma boa maneira nada sabe a respeito da maneira como a ciência faz coisas. Mas o acordo persiste.

Por quê? Porque obviamente a maneira científica funciona: aviões voam, alto-falantes falam alto, e bombas de hidrogênio matam eficientemente. Mas o que significa "funciona"? Quer dizer isto: é uma boa maneira para cumprir tarefas das quais não sabe se são más ou boas, e das quais não quer saber nada disto. Pede, portanto, que seja inventada uma maneira não científica para dizer quais as más tarefas, e quais as boas. Tal maneira ainda não foi inventada, e seria ela a verdadeira "boa maneira". A sua falta é a chamada "crise de valores". Enquanto não for inventada, nenhuma maneira pode ser boa.

A maneira científica de fazer as coisas prevalece atualmente, e criou dois problemas: estamos esquecendo outras maneiras, ("despolitização"), e fazemos para fazer, sem pensar nas tarefas, (sempre mais automóveis). Acreditamos que os problemas da ciência podem ser resolvidos apenas com mais ciência, cientificamente. Péssima maneira.

Publicado originalmente em Veículo data

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Este artigo faz parte de Vilém Flusser: Olhares Brasileiros, uma publicação do CISC disponível em http://projetos.cisc.org.br/flusser

domingo, 5 de agosto de 2007

VOU FLUSSANDO E CONCORDANDO COMIGO MESMO


Ensino Superior
Vilém Flusser
Na Idade Média ocidental havia duas camadas de cultura: a popular (com suas lendas, canções e costumes), e a erudita superior (nas Universidades). A superior latina sorvia sua seiva na inferior vulgar, e era, para a inferior, autoridade. Na Idade Moderna uma terceira camada (a nacional), muito duvidosa, se introduzia qual cunha entre as duas primeiras. Atualmente a situação é inteiramente diferente. A revolução dos meios de comunicação esta esvaziando tanto a cultura popular quanto a nacional, criando assim a cultura de massa. Qual é doravante o papel da cultura superior (e o das Universidades)?

É preciso remontar até a Idade Média para poder falar-se em Universidade. As Universidades são remanescentes medievais no contexto atual, por mais que tenham sido atualizadas (reestruturadas). São medievais não apenas em seus títulos e seu formalismo, mas muito mais significante por sua função na sociedade: pretendem ser autoridades. Isto é, autores de modelos. Mas não podem sê-lo pelo simples fato de que para a cultura de massa não há autoridade. Todo participante de tal cultura se assume autoridade em tudo (futebol, política, aventuras amorosas dos astros de cinema). E o enumerado entre os parênteses é praticamente tudo para a cultura de massa.

É claro: para a cultura superior o enumerado não é tudo. Há ciência, há as artes, as disciplinas "humanistas" e tantas outras coisas. É nisto as Universidades pretendem ser autoridades. Mas tudo isto não interessa do ponto de vista da cultura de massa. "Ciência" interessa apenas como programa de televisão, e como disciplina é praticamente dispensável. A cultura de massa se propaga automaticamente, dispensando novas descobertas. "Arte" são desenhos animados ou similares, o resto é para uma elite alienada. Assim com todo o resto.

A Universidade esta perdendo sua função na sociedade. E não apenas no sentido mencionado. O titulo universitário não confere nem mais vantagem econômica nem "status". Nos países desenvolvidos a próxima geração será constituída de doutores, trabalhando de contadores ou massagistas. Atualmente um torneio vale mais que um professor de mecânica (para não falar em filósofos e lingüistas). Tal tendência parece indicar que as universidades estão fadadas ao estéril academismo.

Tudo isto pode ser considerado um exagero. As Universidades ainda são lugares de pesquisa, e seus laboratórios ainda absorvem bilhões de dólares nos países desenvolvidos. Ainda servem de espaço para a juventude contestar a situação. No entanto, o importante é a palavra "ainda"; "por quanto tempo?".

Publicado originalmente em "Folha de São Paulo" 22/02/1972

sábado, 4 de agosto de 2007

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

living

POSTO PRINCIPAL CONFÚCIO SEM IMAGEM TRANSEUNTES PASSAM BOA TARDE O CARIOCA DA A RECEITA DE UM PORCO ATOLADO DO SELF-SERVICE NO SENADO FEDERAL MONTE SEU PRATO EU BOTO BERINGELA NO MEIO E LASCO MALAGUETA UM SUCO DE LARANJA AJUDA A DESCER E QUANDO ERA MOLHO DE MAMÃO VERDE COM TIMBURÉ FRITO NO FUBÁ NO LAGAMAR AINDA DAVA PRA TOMAR BANHO DE CÓRREGO JOGAR SALÃO NA PRAÇA CORTAR O PAPAGAIO DO FILHO DO DELEGADO MATAR CANÁRIO DA TERRA CHUPAR LARANJAS NAS FAZENDAS POR BAIXO DO ARAME FARPADO ANDAR DE BICICLETA EMPRESTADA OU NA GARUPA DO PEIXINHO EXPERIMENTAR LARGO LOMBO DE CAVALO MARROM NAMORAR NA PRAÇA COM A MÁRCIA DO DIRÍCO QUE SÓ TINHA UM BRAÇO MAS ERA PERIGOSO JOGADOR ANDAR DE JEPP OU RURAL OUVIR CAUSOS DE ASSOMBRAÇÃO NA BEIRA DO FOGÃO Á LENHA É QUANDA PASSA O MARCELO SODOMITA EX MARCIANO AGORA BROTHER DAS ANTIGA INTERROMPE ESTE NARRAR QUE VOLTA AO MENU PRINCIPAL UMA SENHORA MAL HUMORADA SE ATRAPALHA COM SEUS PERTENCES NÃO CONSEGUE REGULAR A ALÇA DA BOLSA FOTOGRAFICA OLHO CLICO MAIS ESTE CLICHÊ NA TECLA UM CHAPÉU QUE INSISTE EM VOLTAR AO INTERIOR EU SUB-SOLO HOJE JÁ DORMI DUAS VEZES E CHEGUEI ATRAZADO 45 MINUTOS POR TANTO PERDI O PRIMEIRO TEMPO E USO OS 15 MINUTOS COMO PREPARAÇÃO PARA VER SE MARCO NO FINAL POIS HOJE TEM BALAIO GORDO NA NORTE ACHO QUE VOU PARA O OUTRO EXTREMO VER O FILME FRANCES RECOMENDADO PELA ADELAIDE AFINAL ESTA TERRA AUSTRALIANA VEM DE UM BELO HORIZONTE E VÊ A CULTURA COM OLHOS DAS MINAS GERAIS...ENTRAREI NA CAIXA PRETA !

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

aparo as arestas do aparelho.


UNS FLUSSAN OUTROS SARTRAN EU CRICO REBOBINO O DIGITO NA PALMO TOPO RELEIO SEM RECEIO DE PEPETIR METATEXTO METAIMAGE METOBRONCA NO MEU GIBI SE O ZÉ CARIOCA TENTAR ME ENRROLAR MANDO O TIÃO DO SACO CARREGAR SEUS VOLUMES PELA CALANGOLANDIA NUMA NORMANDIA MUITO MAIS PERTO DA CURTA METRAGEM QUE DO LONGA EXPOSIÇÃO EM B LINEAR NO CANTAR DO GALO MEU FREDERICO QUER UM W-3 SUBEXPOSTA A LAZER OU INFRA-VERMELHO DE DENTRO DA SALA ESCURA O SOL QUE VAZA NA RACHADURA É PERMITIDO PELO APARELHO DE FAZER BARBA A GRAVATA UM GOGO DADO PELO BICUDO RIP ROP REP BATO ESTACA NA CAPA DO VAMPIRO QUE JÁ VOOU COM SUA MAIS RECENTE VAMPIRINHA LIMALHAS DA MAQUINA DE BRINCAR JOGO DE NOVO A INDIA DO REI AOS CANIBAIS QUE TENTAM DEFESA SUECA MAS OS DOIS CAVALOS ESTÃO ESTRUPIADOS E NARRAM DE DENTRO DE SENHOR E SERVO A SEIVA RUSSA POR CANAIS VENULAS NEGRAS EMBUTIDOS NAS ONDAS CIBERNETICAS REVOLUÇÃO DENTRO DA CAIXA DE ARISTOTELES OU MESMO ANTES NA CHINA DESCUBRO POLVORA BRANCA E MARCO A SOMBRA TEXTURA EM AUTO-RELEVO ADIANTO DEZ POR CENTO SE PERDER COM UM 9 RASGO A MASCARA E JOGO PINHOLE MEIO QUADRO NA PALMA DA MÃO FLUSSER RIRIA SARTRE SALTARIA NÃO PRECISO MAIS CLICAR ABRO O FURO E DEIXO O SOL ENTRAR VERDE NA BOBINA DEPOIS LEVO AO GB E O AGNALDO FAZ O RESTO SEU SEBASTIÃO DA O DESCONTO E GUMERCINDO FICA NU.

terça-feira, 31 de julho de 2007

uma notícia seguida de uma frase

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da Folha Online

O diretor sueco Ingmar Bergman morreu nesta segunda-feira aos 89 anos.

Jonte Wentzell/AP

Ingmar Bergman morreu hoje na Suécia; confira galeria de imagens
A causa da morte não foi divulgada oficialmente pela família, segundo a agência de notícias sueca TT, que confirmou a notícia com a filha do cineasta, Eva Bergman.

Bergman morreu em casa, na localidade de Faro, onde morava. O local do velório e do enterro ainda não foi definido. O funeral deve ser aberto apenas a parentes e amigos.

Em sua longa cinematografia (que ultrapassa os 50 filmes), Bergman foi mestre em levar às telas temas existencialistas. Ao todo, ganhou sete prêmios no Festival de Cannes e dois no de Berlim.

Entre seus longas estão os célebres "Morangos Silvestres" (1957), "O Sétimo Selo" (1957), "Gritos e Sussurros" (1972), "A Flauta Mágica" (1975), "O Ovo da Serpente" (1978) e "Fanny e Alexander" (1982).

Divulgação

Cena do filme "O Sétimo Selo", de Bergman, em que Max Von Sydow joga xadrez com a morte
Seu último filme como diretor foi "Saraband", rodado inicialmente para a TV. O longa, estrelado por Erland Josephson e Liv Ullman, retoma os personagens de "Cenas de um Casamento" (1973).

Bergman era também dramaturgo. Sobre as duas artes, afirmou: "O teatro é o começo, o fim, é tudo, enquanto o cinema pertence ao âmbito da prostituição".

Trajetória

O diretor nasceu no dia 14 de julho de 1918 em Uppsala, ao norte de Estocolmo, filho de um pastor protestante. Foi educado de maneira severa e austera. Essa formação religiosa marcou seu caráter.

Estudou na Universidade de Estocolmo e aprendeu a arte da direção com um grupo de teatro estudantil, levando para a tela grande obras de Strindberg e Shakespeare.

A partir de 1944, dividiu o teatro com o cinema. Bergman fez seu primeiro filme, "Crise", em 1945.

Divulgação

"Morangos Silvestres", com Sjöstrom, Bjorn Bjelvenstam, Folke Sundquist e Bibi Anderson
Em 1976 foi viver na Alemanha devido a problemas com o fisco sueco e em seguida estreou "O Ovo da Serpente", sobre a ascensão do Nazismo.

De volta à Suécia, filmou "Fanny e Alexander", uma obra sobre sua infância e sobre sua paixão pelo espetáculo que recebeu quatro Oscars.

Comandante da Legião de Honra, membro da Academia de Letras da Suécia e reputado dramaturgo, Bergman revelou sua vida privada e profissional nos livros "Lanterna Mágica" (1987), "Imagens" (1993) e "Crianças de Domingo" (1994), adaptado para as telas por seu filho Daniel.

Casado cinco vezes, Bergman teve nove filhos.
anos
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da Folha Online

O diretor sueco Ingmar Bergman morreu nesta segunda-feira aos 89 anos.

Jonte Wentzell/AP

Ingmar Bergman morreu hoje na Suécia; confira galeria de imagens
A causa da morte não foi divulgada oficialmente pela família, segundo a agência de notícias sueca TT, que confirmou a notícia com a filha do cineasta, Eva Bergman.

Bergman morreu em casa, na localidade de Faro, onde morava. O local do velório e do enterro ainda não foi definido. O funeral deve ser aberto apenas a parentes e amigos.

Em sua longa cinematografia (que ultrapassa os 50 filmes), Bergman foi mestre em levar às telas temas existencialistas. Ao todo, ganhou sete prêmios no Festival de Cannes e dois no de Berlim.

Entre seus longas estão os célebres "Morangos Silvestres" (1957), "O Sétimo Selo" (1957), "Gritos e Sussurros" (1972), "A Flauta Mágica" (1975), "O Ovo da Serpente" (1978) e "Fanny e Alexander" (1982).

Divulgação

Cena do filme "O Sétimo Selo", de Bergman, em que Max Von Sydow joga xadrez com a morte
Seu último filme como diretor foi "Saraband", rodado inicialmente para a TV. O longa, estrelado por Erland Josephson e Liv Ullman, retoma os personagens de "Cenas de um Casamento" (1973).

Bergman era também dramaturgo. Sobre as duas artes, afirmou: "O teatro é o começo, o fim, é tudo, enquanto o cinema pertence ao âmbito da prostituição".

Trajetória

O diretor nasceu no dia 14 de julho de 1918 em Uppsala, ao norte de Estocolmo, filho de um pastor protestante. Foi educado de maneira severa e austera. Essa formação religiosa marcou seu caráter.

Estudou na Universidade de Estocolmo e aprendeu a arte da direção com um grupo de teatro estudantil, levando para a tela grande obras de Strindberg e Shakespeare.

A partir de 1944, dividiu o teatro com o cinema. Bergman fez seu primeiro filme, "Crise", em 1945.

Divulgação

"Morangos Silvestres", com Sjöstrom, Bjorn Bjelvenstam, Folke Sundquist e Bibi Anderson
Em 1976 foi viver na Alemanha devido a problemas com o fisco sueco e em seguida estreou "O Ovo da Serpente", sobre a ascensão do Nazismo.

De volta à Suécia, filmou "Fanny e Alexander", uma obra sobre sua infância e sobre sua paixão pelo espetáculo que recebeu quatro Oscars.

Comandante da Legião de Honra, membro da Academia de Letras da Suécia e reputado dramaturgo, Bergman revelou sua vida privada e profissional nos livros "Lanterna Mágica" (1987), "Imagens" (1993) e "Crianças de Domingo" (1994), adaptado para as telas por seu filho Daniel.

Casado cinco vezes, Bergman teve nove filhos.
anos
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da Folha Online

O diretor sueco Ingmar Bergman morreu nesta segunda-feira aos 89 anos.

Jonte Wentzell/AP

Ingmar Bergman morreu hoje na Suécia; confira galeria de imagens
A causa da morte não foi divulgada oficialmente pela família, segundo a agência de notícias sueca TT, que confirmou a notícia com a filha do cineasta, Eva Bergman.

Bergman morreu em casa, na localidade de Faro, onde morava. O local do velório e do enterro ainda não foi definido. O funeral deve ser aberto apenas a parentes e amigos.

Em sua longa cinematografia (que ultrapassa os 50 filmes), Bergman foi mestre em levar às telas temas existencialistas. Ao todo, ganhou sete prêmios no Festival de Cannes e dois no de Berlim.

Entre seus longas estão os célebres "Morangos Silvestres" (1957), "O Sétimo Selo" (1957), "Gritos e Sussurros" (1972), "A Flauta Mágica" (1975), "O Ovo da Serpente" (1978) e "Fanny e Alexander" (1982).

Divulgação

Cena do filme "O Sétimo Selo", de Bergman, em que Max Von Sydow joga xadrez com a morte
Seu último filme como diretor foi "Saraband", rodado inicialmente para a TV. O longa, estrelado por Erland Josephson e Liv Ullman, retoma os personagens de "Cenas de um Casamento" (1973).

Bergman era também dramaturgo. Sobre as duas artes, afirmou: "O teatro é o começo, o fim, é tudo, enquanto o cinema pertence ao âmbito da prostituição".

Trajetória

O diretor nasceu no dia 14 de julho de 1918 em Uppsala, ao norte de Estocolmo, filho de um pastor protestante. Foi educado de maneira severa e austera. Essa formação religiosa marcou seu caráter.

Estudou na Universidade de Estocolmo e aprendeu a arte da direção com um grupo de teatro estudantil, levando para a tela grande obras de Strindberg e Shakespeare.

A partir de 1944, dividiu o teatro com o cinema. Bergman fez seu primeiro filme, "Crise", em 1945.

Divulgação

"Morangos Silvestres", com Sjöstrom, Bjorn Bjelvenstam, Folke Sundquist e Bibi Anderson
Em 1976 foi viver na Alemanha devido a problemas com o fisco sueco e em seguida estreou "O Ovo da Serpente", sobre a ascensão do Nazismo.

De volta à Suécia, filmou "Fanny e Alexander", uma obra sobre sua infância e sobre sua paixão pelo espetáculo que recebeu quatro Oscars.

Comandante da Legião de Honra, membro da Academia de Letras da Suécia e reputado dramaturgo, Bergman revelou sua vida privada e profissional nos livros "Lanterna Mágica" (1987), "Imagens" (1993) e "Crianças de Domingo" (1994), adaptado para as telas por seu filho Daniel.

Casado cinco vezes, Bergman teve nove filhos.



*PARTIDA ENCERRADA:A MORTE GANHA MAIS UMA, POR ABANDONO...
robson2007.

sábado, 28 de julho de 2007

RETOCRUZAMENTO


AS CADELAS NO CIO, E O CASEIRO NÃO CUMPRE AS ORDENS DO DONO, QUE VIAJOU, FOI AO RIO COMPRAR UM MACHO IMPORTADO, CAMPEÃO, QUE PRETENDE TRAZER A TEMPO, E FAZER O ACASALAMENTO PERFEITO, TIRAR FILHOTES DENTRO DO PADRÃO, PARA A EXPOSIÇÃO MUNDIAL...
O CÃO DE MÁRMORE DE CARRARA SORRI DISCRETAMENTE SEM QUE NINGUEM PERCEBA, POIS EL SABE QUE O ÚNICO CÃO PERFEITO ERA O CÃO BRANCO DO FILOSOFO ARTHUR DE SCHOPENHAUER, QUE FICOU CALADO O TEMPO TODO E NÃO DEIXOU DESCENDENTES...
AS CADELAS NÃO SABEM DE NADA DISSO, E TÃO POUCO QUEREM OU PODEM SER INFORMADAS, SÃO MOSCAS PROLIFERANDO NO BANHEIRO PÚBLICO DE UMA RODOVIARIA QUE LEVA A QUALQUER PARTE DO GLOBO...
AS CADELAS ARRIADAS POR CRUZAR ANTES DA HORA SERÃO SACRIFICADAS E A LOBA DO RÔMULO QUER NEVE CAINDO ATÉ SER TRANSFORMADA EM MARMORE...
Robson2004.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

MEU AMIGO, JP SARTRE

Sartre (1905 - 1980)

A posição de Sartre ao afirmar que a existência precede a essência: "significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e só depois se define" O homem é, não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência; o homem não é mais que o que ele faz.

Sua preocupação é de que o homem, diante de suas inúmeras escolhas assuma a responsabilidade de uma opção. Para Sartre o existencialismo é uma doutrina que torna a vida humana possível, por outro lado declara que toda a verdade e toda a ação implicam um meio e uma subjetividade humana, o homem existe, se descobre, surge no mundo e só depois se define, ou seja, não é mais do que faz.

Idéia ( essência ) => ( ação/ criação) => existência real do objeto.

Essa responsabilidade é que gera a angústia, pois cada indivíduo está pronto a escolher tanto a si como a humanidade, não escapa a essa situação.

O princípio de Sartre é a não existência de Deus, o homem não tem ao que se apegar. Somos livres, sós e sem desculpas.

Uma vez não tendo essência, a liberdade deve-se fazer, se criar. A consciência se lança no futuro se distanciando do passado.

Sartre considera que o materialismo aniquila o homem.

O ponto de partida do existencialismo sartriano é a subjetividade. Na subjetividade existencial, porém, o homem não atinge apenas a si mesmo, mas também aos outros, como condição de sua existência.

Não há natureza, mas condição humana.

O homem é sempre "situado e datado", embora o conteúdo de sua situação varie no tempo e no espaço. O homem não é um "em si" ele é um "para si", que a rigor não é nada. A consciência não tem conteúdo e, portanto, não é coisa alguma. Esse vazio é a liberdade fundamental do "para si". É a liberdade, movendo-se através das possibilidades, que poderá criar-lhe um conteúdo. Eis o que o homem, ao experimentar essa liberdade, ao sentir-se como um vazio, experimenta a angústia da escolha. Muitas pessoas não suportam essa angústia, fogem dela aninhando-se na má-fé.

A má-fé é a atitude característica do homem que finge escolher, sem na verdade escolher. Imagina que seu destino está traçado, que os valores são dados; aceitando as verdades exteriores, "mente para si mesmo", que é o autor dos seus próprios atos. Nesse processo recusa a dimensão do "para si", torna-se um "em si", semelhante as coisas. Perde a transcendência, reduz-se a facticidade.

Sartre chama esse comportamento de espírito de seriedade. O homem sério é aquele que recusa a sua liberdade para viver o conformismo e a respeitabilidade da ordem estabelecida e da tradição.

O indivíduo, enquanto tal, naquilo que apresenta de particular, é o objeto de percepção sensível e não de apreensão intelectual.

Conclui-se que o existencialismo é uma moral da ação, porque considera que a única coisa que define o homem é o seu ato. Ato livre por excelência, mesmo que o homem esteja sempre situado num determinado tempo e lugar. Não importa o que as circunstâncias fazem do homem, "mas o que ele faz do que fizeram dele" (Sartre, "O existencialismo é um humanismo").

Bibliografia:

ARANHA, Maria Lúcia A., MARTINS, Maria H.P. Temas de filosofia.São Paulo: moderna,1992.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 1997


Sartre (1905 - 1980)

quarta-feira, 25 de julho de 2007

DO OUTRO LADO DA PONTE: CÁSSIO AMARAL.


AÍ ESTÁ CÁSSIO, UMA VEZ LÁ EM PATOS DE MINAS, UM AMIGO(TATÁ) FEZ SORVETE DE COGÚ COM LEITE MOÇA, E O PAI DELE CHEGOU DA FAZENDA MORTO DE SEDE E CAIU DENTRO, O NOSSO AMIGO TATÁ NÃO TEVE DÚVIDAS, SENTOU AO SEU LADO E DEGUSTOU JUNTO AO VELHO DE BOAS RIZADAS E OUTROS PAPOS. FICA AÍ A RECEITA.

Robson Araújo
masculino, casado(a)a pauliceia desvairada sp, de sitio de pica pau amarelo e sanhaço a Brasil
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robson cruz ué, cruzando a cultura tu futura futuro claro dentro do escuro mano véio brou brodante se tu quiser casa uma foto com este rabisco aí embaixo. mete um trem plástico pra retratar esta nova ordem mundial.depois da aula sobre globalização e nova ordem mundial, o poema bateu na minha cabeça como uma espécie de mediunidade louca, uma espécie de música pra retratar nossos dias atuais. taí o resultado do trem vagão meu descarrilhando o que acontece ao redor. o filósofo da matriz é real, ele sumiu, eu queria tirar uma foto com ele. eu e o amigo escritor e poeta l. rafael nolli. ele pregava na matriz. era show de bola. pena que não filmamos não fotografamos e muito menos o entrevistamos. cara, estes filósofos têm uma amplidão que muitos barões desconhecem. eles têm uma alma gigante.
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Hugo Chaves quer dominar o Mercosulas empreiteiras fazem lavagem de dinheiro na Câmara dos deputadosos tigres asiáticos chegam com tudo made in Taiwan, made in Chinameu amigo de Portugal ganha euros de gorgeta no Sheraton do Porto e namora suécas, espanholas, alemãs e australianaseu sigo como so sofistas ensinando História e Filosofia(continua embaixo)
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crise nacional, crise mundialfome, desemprego, ebulição de um planeta pedindo socorroaldeia das neuroses coletivas: depressão, solidão e inquietudeNicolau Sevcenko diz que a tradução do processo da globalizaçãoé a marginalidade, a violência, o declínio do espaço públicoe da convivência democráticaJacob Gorender diz que as idéias socialistas renovadas consentâneas podem retornarenquanto isso no Arizona Bush ri planejando a próxima guerraCaetano Veloso cantou um dia:"Alguma coisa está fora da ordemfora da nova ordem mundial"Cássio Amaral20/06/2007.Depois de lecionar uma aula sobre globalização
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diz pra thelma que quedo é bom, aquele é um desenho que tem também uns pingos de sangue do próprio quedo. coloquei só os que tem no meu blog. os outros têm mais punch, mais pegada mesmo. vou postar as telas mais loucas do quedo que são bem legais.é phoddda araxá não valoriza porra nenhuma de artista. moro no cu do mundo brou. mas eu já quebrei muita coisa aqui. e já fiz também. eu queria é colocar cogumelos no chá da academia de letras, daqui e a brasileira pra ver se os velinhos conseguem ver algo diferente. hahahahahahahhahahahahhahahahahaha....meu Deus hoje estou cruel.abraço lunático pra ti.

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diz pra thelma que quedo é bom, aquele é um desenho que tem também uns pingos de sangue do próprio quedo. coloquei só os que tem no meu blog. os outros têm mais punch, mais pegada mesmo. vou postar as telas mais loucas do quedo que são bem legais.é phoddda araxá não valoriza porra nenhuma de artista. moro no cu do mundo brou. mas eu já quebrei muita coisa aqui. e já fiz também. eu queria é colocar cogumelos no chá da academia de letras, daqui e a brasileira pra ver se os velinhos conseguem ver algo diferente. hahahahahahahhahahahahhahahahahaha....meu Deus hoje estou cruel.abraço lunático pra ti.

terça-feira, 24 de julho de 2007

DO MEU AMIGO MAICKNUCLEAR


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Da série: "Só deus entende este menino" (ou "Só quem é louco se identifica", ou "Que diabos afinal é isso que escrevi ali embaixo?"), um textinho que deveria ser a resposta de um scrap (mas não foi), mas descambei para a "violência" ao sair TOTALMENTE do assunto-resposta. Enjoy le joint.
Naus e nada, as putas que nos disperdiçam(MaicknucleaR)a flexa da mata plástica de cidades nada simpáticas que me poluem a vida com suas luzes lambidas distorcidas da visão que irrita a íris do arco-sem-íris ou flexas de um amor que ceife minha vida sem gotas de salvação enlatada em amantes que nos deixam por uma guitarra enferrujada de um alguém que logo irá sem ao menos ter deixado nada nessa equação maniqueista de uma matemática onde se adiciona a sub-vida do majestoso e viril talento não visto e mal olhado mal amado mal acabado será bom ou mal grado (?) este engradado de veias sem rumo e artérias que rumam à desgraça de um dia lindo feliz cheio de tédio nas árvores esgotadas pela ação da eternidade e do esperma nada douto da falta de posteridade aos que posterizam essa reprise engimáticamente-vida no auto quem sabe auge de meus vinte e cinco anos no topo da linha de costura que não segura minhas pernas bambas e bagos não lambidos por fios liso e as vinte páginas que faltam nesses vinte e cinco anos de folha em branco sujo homeopaticamente lúdico deturpado esquecido e trocado pela idolatração paternal sem pai da buceta mais doce de toda a cidade que fedia a asco e cheirava a ácido e não me lambeu as largas vestes e as bolinhas de cobertor do meu Eu sub-mais-que-urbano lavado em dove e novas doses sem pombas, ora pombas, o que se esperar dos fracos quando se é um leão sem reino na selva dos vermes-interesses e vícios pré-pagos e musas de meia hora na calçada da infâmia onde todos querem ser Londres Livros Chicago ou qualquer uma dessas merdas que nos fode a soberania fálica e racha o muro das rachas que não foram lambidas por um deus azul e desbotado que envergonha-se de querer ser humano e vender maçãs nos faróis da metróple-céu-cinza de um opaco aéreo onde pervago sem vagar e digo: nada de centralizar a condição de querer ter uma "condição humana" pois vim pregar erráticamente que a onda agora é deturpar a arte corromper o ânus da situação fatigante e retalhar o ônus de quem atua o "não-liguismo" e mandar a simpatia forçada de quem só pensa no próprio rabo ir comer tofú na tailândia que ganham mais Mais nada além dessa misericórdia forçada e vizinhanças boas na arte da dialética política do diz-que-me-disse e todas suas groupies (que se dizem algo) de olhos mentolados que só vem a vós por culpa de vosso reino e do papel-contact estralando falsidade na agenda porca desta situação vazia e ululante de sossobrar na Latrina que lhe acolhe as verdades mais verídicamentes enganosas neste estadium onde o leão será morto para que o povo cult ganhe seu pão de fezes e lamba o saco peludo dos incautos sem higiene por não saberem enxergarem o espelho diante a retina e suas adjacências avermelhadas mas foda-se pois só na carne há salvação então vem cá, meu bem, e chupe-me longamente por três horas seguidas querida clementina pois o amor que tú me destes joguei fora junto com a porra-filho em boca de quem não mereçe 20 nem 15 muito menos 10 minutos deste jagunço desalmado que voltou ao agreste pra "fazer a limpa" na cidade matando a todos com um taco de golfe e foder as primogênitas de lado em um banco estofado/emprestado atrás de cortinas-muro nesta vida às margens da marginal tietê e todo seu perfume paulistano de cocô defumado ao molho pardo de joguinhos sexuais onde quem sempre perde o jogo é o brilho paupérrimo de um ser que veio a tona-tônica da vida para chafurdar em mundanices hereditárias e salvar-se através d'um útero que pinta o sete e toca o puteiro desta merda de arte! o martir do nada agora grita da alcova e ganha o mundo se putrefazendo. um condescendente baseado e uma bela benevolente chupada de rosto lindo e rabo grande é o que há lá fora e aqui dentro só fantasmas mudos e um que fala: "Vem da virilha à púbis, lindona-que-mais-à-noite-será-de-outrem; olhos como o seu não se vendem em qualquer esquina, a minha alma se mantém ereta até o momento em que espirito da sua misericórdia carnal lhe desfalacer a vagina por completo aço". pare de sujar o chão com sangue, meu amor, a morte é um rolê de metrô e a única coisa que me faz tremelicar feito vara verde é do distante mar lá embaixo, "Pare de se cortar, você anda me confundindo com a primeira pessoa!", tudo não passa de um post sórdido e suas unhas sem sal vermelho já não podem rasgar minhas costas quentes. se você fosse o que disseste, não sumiria tão fácil como as primas do agouçe correndo cheia de desculpas rumo ao lar do seu medinho e amiguinhos boiolas de roquizinho infantil. deixo-te aqui, oh Frígida-como-só-sabe-ser-comigo, e vou à velha caça, findar a vida alheia por mera fome, pois há em minha ansiedade uma maldita miríade de sede por sangue quente velho'u-novo jorrando do pulso de quem se mata por um impulso demente. um brinde ao nada, oh cordeirinha desbotada. dois tiros ao alto e sem narinas à mostra. devolva meu dinheiro. voltarei à casa-lupanares do mim-mesmo, pois lar mesmo é uma buceta que não se fecha diante oportunidade e abrem-se alargadamente no outono forjado de parede de céu nublado. fodeis e viveis até que a morte nos foda a vida.
© CopyRight 2007 MaicknucleaR/AltacasA. Domingo, Julho 22, 2007 $$>
Da série: "Só deus entende este menino" (ou "Só quem é louco se identifica", ou "Que diabos afinal é isso que escrevi ali embaixo?"), um textinho que deveria ser a resposta de um scrap (mas não foi), mas descambei para a "violência" ao sair TOTALMENTE do assunto-resposta. Enjoy le joint.
Naus e nada, as putas que nos disperdiçam(MaicknucleaR)a flexa da mata plástica de cidades nada simpáticas que me poluem a vida com suas luzes lambidas distorcidas da visão que irrita a íris do arco-sem-íris ou flexas de um amor que ceife minha vida sem gotas de salvação enlatada em amantes que nos deixam por uma guitarra enferrujada de um alguém que logo irá sem ao menos ter deixado nada nessa equação maniqueista de uma matemática onde se adiciona a sub-vida do majestoso e viril talento não visto e mal olhado mal amado mal acabado será bom ou mal grado (?) este engradado de veias sem rumo e artérias que rumam à desgraça de um dia lindo feliz cheio de tédio nas árvores esgotadas pela ação da eternidade e do esperma nada douto da falta de posteridade aos que posterizam essa reprise engimáticamente-vida no auto quem sabe auge de meus vinte e cinco anos no topo da linha de costura que não segura minhas pernas bambas e bagos não lambidos por fios liso e as vinte páginas que faltam nesses vinte e cinco anos de folha em branco sujo homeopaticamente lúdico deturpado esquecido e trocado pela idolatração paternal sem pai da buceta mais doce de toda a cidade que fedia a asco e cheirava a ácido e não me lambeu as largas vestes e as bolinhas de cobertor do meu Eu sub-mais-que-urbano lavado em dove e novas doses sem pombas, ora pombas, o que se esperar dos fracos quando se é um leão sem reino na selva dos vermes-interesses e vícios pré-pagos e musas de meia hora na calçada da infâmia onde todos querem ser Londres Livros Chicago ou qualquer uma dessas merdas que nos fode a soberania fálica e racha o muro das rachas que não foram lambidas por um deus azul e desbotado que envergonha-se de querer ser humano e vender maçãs nos faróis da metróple-céu-cinza de um opaco aéreo onde pervago sem vagar e digo: nada de centralizar a condição de querer ter uma "condição humana" pois vim pregar erráticamente que a onda agora é deturpar a arte corromper o ânus da situação fatigante e retalhar o ônus de quem atua o "não-liguismo" e mandar a simpatia forçada de quem só pensa no próprio rabo ir comer tofú na tailândia que ganham mais Mais nada além dessa misericórdia forçada e vizinhanças boas na arte da dialética política do diz-que-me-disse e todas suas groupies (que se dizem algo) de olhos mentolados que só vem a vós por culpa de vosso reino e do papel-contact estralando falsidade na agenda porca desta situação vazia e ululante de sossobrar na Latrina que lhe acolhe as verdades mais verídicamentes enganosas neste estadium onde o leão será morto para que o povo cult ganhe seu pão de fezes e lamba o saco peludo dos incautos sem higiene por não saberem enxergarem o espelho diante a retina e suas adjacências avermelhadas mas foda-se pois só na carne há salvação então vem cá, meu bem, e chupe-me longamente por três horas seguidas querida clementina pois o amor que tú me destes joguei fora junto com a porra-filho em boca de quem não mereçe 20 nem 15 muito menos 10 minutos deste jagunço desalmado que voltou ao agreste pra "fazer a limpa" na cidade matando a todos com um taco de golfe e foder as primogênitas de lado em um banco estofado/emprestado atrás de cortinas-muro nesta vida às margens da marginal tietê e todo seu perfume paulistano de cocô defumado ao molho pardo de joguinhos sexuais onde quem sempre perde o jogo é o brilho paupérrimo de um ser que veio a tona-tônica da vida para chafurdar em mundanices hereditárias e salvar-se através d'um útero que pinta o sete e toca o puteiro desta merda de arte! o martir do nada agora grita da alcova e ganha o mundo se putrefazendo. um condescendente baseado e uma bela benevolente chupada de rosto lindo e rabo grande é o que há lá fora e aqui dentro só fantasmas mudos e um que fala: "Vem da virilha à púbis, lindona-que-mais-à-noite-será-de-outrem; olhos como o seu não se vendem em qualquer esquina, a minha alma se mantém ereta até o momento em que espirito da sua misericórdia carnal lhe desfalacer a vagina por completo aço". pare de sujar o chão com sangue, meu amor, a morte é um rolê de metrô e a única coisa que me faz tremelicar feito vara verde é do distante mar lá embaixo, "Pare de se cortar, você anda me confundindo com a primeira pessoa!", tudo não passa de um post sórdido e suas unhas sem sal vermelho já não podem rasgar minhas costas quentes. se você fosse o que disseste, não sumiria tão fácil como as primas do agouçe correndo cheia de desculpas rumo ao lar do seu medinho e amiguinhos boiolas de roquizinho infantil. deixo-te aqui, oh Frígida-como-só-sabe-ser-comigo, e vou à velha caça, findar a vida alheia por mera fome, pois há em minha ansiedade uma maldita miríade de sede por sangue quente velho'u-novo jorrando do pulso de quem se mata por um impulso demente. um brinde ao nada, oh cordeirinha desbotada. dois tiros ao alto e sem narinas à mostra. devolva meu dinheiro. voltarei à casa-lupanares do mim-mesmo, pois lar mesmo é uma buceta que não se fecha diante oportunidade e abrem-se alargadamente no outono forjado de parede de céu nublado. fodeis e viveis até que a morte nos foda a vida.
© CopyRight 2007 MaicknucleaR/AltacasA. Domingo, Julho 22, 2007 $$>
Da série: "Só deus entende este menino" (ou "Só quem é louco se identifica", ou "Que diabos afinal é isso que escrevi ali embaixo?"), um textinho que deveria ser a resposta de um scrap (mas não foi), mas descambei para a "violência" ao sair TOTALMENTE do assunto-resposta. Enjoy le joint.
Naus e nada, as putas que nos disperdiçam(MaicknucleaR)a flexa da mata plástica de cidades nada simpáticas que me poluem a vida com suas luzes lambidas distorcidas da visão que irrita a íris do arco-sem-íris ou flexas de um amor que ceife minha vida sem gotas de salvação enlatada em amantes que nos deixam por uma guitarra enferrujada de um alguém que logo irá sem ao menos ter deixado nada nessa equação maniqueista de uma matemática onde se adiciona a sub-vida do majestoso e viril talento não visto e mal olhado mal amado mal acabado será bom ou mal grado (?) este engradado de veias sem rumo e artérias que rumam à desgraça de um dia lindo feliz cheio de tédio nas árvores esgotadas pela ação da eternidade e do esperma nada douto da falta de posteridade aos que posterizam essa reprise engimáticamente-vida no auto quem sabe auge de meus vinte e cinco anos no topo da linha de costura que não segura minhas pernas bambas e bagos não lambidos por fios liso e as vinte páginas que faltam nesses vinte e cinco anos de folha em branco sujo homeopaticamente lúdico deturpado esquecido e trocado pela idolatração paternal sem pai da buceta mais doce de toda a cidade que fedia a asco e cheirava a ácido e não me lambeu as largas vestes e as bolinhas de cobertor do meu Eu sub-mais-que-urbano lavado em dove e novas doses sem pombas, ora pombas, o que se esperar dos fracos quando se é um leão sem reino na selva dos vermes-interesses e vícios pré-pagos e musas de meia hora na calçada da infâmia onde todos querem ser Londres Livros Chicago ou qualquer uma dessas merdas que nos fode a soberania fálica e racha o muro das rachas que não foram lambidas por um deus azul e desbotado que envergonha-se de querer ser humano e vender maçãs nos faróis da metróple-céu-cinza de um opaco aéreo onde pervago sem vagar e digo: nada de centralizar a condição de querer ter uma "condição humana" pois vim pregar erráticamente que a onda agora é deturpar a arte corromper o ânus da situação fatigante e retalhar o ônus de quem atua o "não-liguismo" e mandar a simpatia forçada de quem só pensa no próprio rabo ir comer tofú na tailândia que ganham mais Mais nada além dessa misericórdia forçada e vizinhanças boas na arte da dialética política do diz-que-me-disse e todas suas groupies (que se dizem algo) de olhos mentolados que só vem a vós por culpa de vosso reino e do papel-contact estralando falsidade na agenda porca desta situação vazia e ululante de sossobrar na Latrina que lhe acolhe as verdades mais verídicamentes enganosas neste estadium onde o leão será morto para que o povo cult ganhe seu pão de fezes e lamba o saco peludo dos incautos sem higiene por não saberem enxergarem o espelho diante a retina e suas adjacências avermelhadas mas foda-se pois só na carne há salvação então vem cá, meu bem, e chupe-me longamente por três horas seguidas querida clementina pois o amor que tú me destes joguei fora junto com a porra-filho em boca de quem não mereçe 20 nem 15 muito menos 10 minutos deste jagunço desalmado que voltou ao agreste pra "fazer a limpa" na cidade matando a todos com um taco de golfe e foder as primogênitas de lado em um banco estofado/emprestado atrás de cortinas-muro nesta vida às margens da marginal tietê e todo seu perfume paulistano de cocô defumado ao molho pardo de joguinhos sexuais onde quem sempre perde o jogo é o brilho paupérrimo de um ser que veio a tona-tônica da vida para chafurdar em mundanices hereditárias e salvar-se através d'um útero que pinta o sete e toca o puteiro desta merda de arte! o martir do nada agora grita da alcova e ganha o mundo se putrefazendo. um condescendente baseado e uma bela benevolente chupada de rosto lindo e rabo grande é o que há lá fora e aqui dentro só fantasmas mudos e um que fala: "Vem da virilha à púbis, lindona-que-mais-à-noite-será-de-outrem; olhos como o seu não se vendem em qualquer esquina, a minha alma se mantém ereta até o momento em que espirito da sua misericórdia carnal lhe desfalacer a vagina por completo aço". pare de sujar o chão com sangue, meu amor, a morte é um rolê de metrô e a única coisa que me faz tremelicar feito vara verde é do distante mar lá embaixo, "Pare de se cortar, você anda me confundindo com a primeira pessoa!", tudo não passa de um post sórdido e suas unhas sem sal vermelho já não podem rasgar minhas costas quentes. se você fosse o que disseste, não sumiria tão fácil como as primas do agouçe correndo cheia de desculpas rumo ao lar do seu medinho e amiguinhos boiolas de roquizinho infantil. deixo-te aqui, oh Frígida-como-só-sabe-ser-comigo, e vou à velha caça, findar a vida alheia por mera fome, pois há em minha ansiedade uma maldita miríade de sede por sangue quente velho'u-novo jorrando do pulso de quem se mata por um impulso demente. um brinde ao nada, oh cordeirinha desbotada. dois tiros ao alto e sem narinas à mostra. devolva meu dinheiro. voltarei à casa-lupanares do mim-mesmo, pois lar mesmo é uma buceta que não se fecha diante oportunidade e abrem-se alargadamente no outono forjado de parede de céu nublado. fodeis e viveis até que a morte nos foda a vida.
© CopyRight 2007 MaicknucleaR/AltacasA. Domingo, Julho 22, 2007 $$>
Da série: "Só deus entende este menino" (ou "Só quem é louco se identifica", ou "Que diabos afinal é isso que escrevi ali embaixo?"), um textinho que deveria ser a resposta de um scrap (mas não foi), mas descambei para a "violência" ao sair TOTALMENTE do assunto-resposta. Enjoy le joint.
Naus e nada, as putas que nos disperdiçam(MaicknucleaR)a flexa da mata plástica de cidades nada simpáticas que me poluem a vida com suas luzes lambidas distorcidas da visão que irrita a íris do arco-sem-íris ou flexas de um amor que ceife minha vida sem gotas de salvação enlatada em amantes que nos deixam por uma guitarra enferrujada de um alguém que logo irá sem ao menos ter deixado nada nessa equação maniqueista de uma matemática onde se adiciona a sub-vida do majestoso e viril talento não visto e mal olhado mal amado mal acabado será bom ou mal grado (?) este engradado de veias sem rumo e artérias que rumam à desgraça de um dia lindo feliz cheio de tédio nas árvores esgotadas pela ação da eternidade e do esperma nada douto da falta de posteridade aos que posterizam essa reprise engimáticamente-vida no auto quem sabe auge de meus vinte e cinco anos no topo da linha de costura que não segura minhas pernas bambas e bagos não lambidos por fios liso e as vinte páginas que faltam nesses vinte e cinco anos de folha em branco sujo homeopaticamente lúdico deturpado esquecido e trocado pela idolatração paternal sem pai da buceta mais doce de toda a cidade que fedia a asco e cheirava a ácido e não me lambeu as largas vestes e as bolinhas de cobertor do meu Eu sub-mais-que-urbano lavado em dove e novas doses sem pombas, ora pombas, o que se esperar dos fracos quando se é um leão sem reino na selva dos vermes-interesses e vícios pré-pagos e musas de meia hora na calçada da infâmia onde todos querem ser Londres Livros Chicago ou qualquer uma dessas merdas que nos fode a soberania fálica e racha o muro das rachas que não foram lambidas por um deus azul e desbotado que envergonha-se de querer ser humano e vender maçãs nos faróis da metróple-céu-cinza de um opaco aéreo onde pervago sem vagar e digo: nada de centralizar a condição de querer ter uma "condição humana" pois vim pregar erráticamente que a onda agora é deturpar a arte corromper o ânus da situação fatigante e retalhar o ônus de quem atua o "não-liguismo" e mandar a simpatia forçada de quem só pensa no próprio rabo ir comer tofú na tailândia que ganham mais Mais nada além dessa misericórdia forçada e vizinhanças boas na arte da dialética política do diz-que-me-disse e todas suas groupies (que se dizem algo) de olhos mentolados que só vem a vós por culpa de vosso reino e do papel-contact estralando falsidade na agenda porca desta situação vazia e ululante de sossobrar na Latrina que lhe acolhe as verdades mais verídicamentes enganosas neste estadium onde o leão será morto para que o povo cult ganhe seu pão de fezes e lamba o saco peludo dos incautos sem higiene por não saberem enxergarem o espelho diante a retina e suas adjacências avermelhadas mas foda-se pois só na carne há salvação então vem cá, meu bem, e chupe-me longamente por três horas seguidas querida clementina pois o amor que tú me destes joguei fora junto com a porra-filho em boca de quem não mereçe 20 nem 15 muito menos 10 minutos deste jagunço desalmado que voltou ao agreste pra "fazer a limpa" na cidade matando a todos com um taco de golfe e foder as primogênitas de lado em um banco estofado/emprestado atrás de cortinas-muro nesta vida às margens da marginal tietê e todo seu perfume paulistano de cocô defumado ao molho pardo de joguinhos sexuais onde quem sempre perde o jogo é o brilho paupérrimo de um ser que veio a tona-tônica da vida para chafurdar em mundanices hereditárias e salvar-se através d'um útero que pinta o sete e toca o puteiro desta merda de arte! o martir do nada agora grita da alcova e ganha o mundo se putrefazendo. um condescendente baseado e uma bela benevolente chupada de rosto lindo e rabo grande é o que há lá fora e aqui dentro só fantasmas mudos e um que fala: "Vem da virilha à púbis, lindona-que-mais-à-noite-será-de-outrem; olhos como o seu não se vendem em qualquer esquina, a minha alma se mantém ereta até o momento em que espirito da sua misericórdia carnal lhe desfalacer a vagina por completo aço". pare de sujar o chão com sangue, meu amor, a morte é um rolê de metrô e a única coisa que me faz tremelicar feito vara verde é do distante mar lá embaixo, "Pare de se cortar, você anda me confundindo com a primeira pessoa!", tudo não passa de um post sórdido e suas unhas sem sal vermelho já não podem rasgar minhas costas quentes. se você fosse o que disseste, não sumiria tão fácil como as primas do agouçe correndo cheia de desculpas rumo ao lar do seu medinho e amiguinhos boiolas de roquizinho infantil. deixo-te aqui, oh Frígida-como-só-sabe-ser-comigo, e vou à velha caça, findar a vida alheia por mera fome, pois há em minha ansiedade uma maldita miríade de sede por sangue quente velho'u-novo jorrando do pulso de quem se mata por um impulso demente. um brinde ao nada, oh cordeirinha desbotada. dois tiros ao alto e sem narinas à mostra. devolva meu dinheiro. voltarei à casa-lupanares do mim-mesmo, pois lar mesmo é uma buceta que não se fecha diante oportunidade e abrem-se alargadamente no outono forjado de parede de céu nublado. fodeis e viveis até que a morte nos foda a vida.
© CopyRight 2007 MaicknucleaR/AltacasA. Domingo, Julho 22, 2007