sexta-feira, 31 de julho de 2009

depois da curva vem Praga

Os astronautas que não retornaram mais, ficam olhando o aquário, não existe nada de melancólico nisto, peixes que são tirados do mundo da lua ficam sem o aquário, e nós os comemos felizes, agora por trás de Saturno os anéis me enlouquecem, na Noruega o sol da meia noite me deixa pedalar mais só.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Auto.

Era dia de aula na lua
bobo olhou
disseram que o sol iria esfriar
tolo apalpou
mandaram seguir uma estrela
besta pois na testa da mula
com ou sem
burro
O asno tem as orelhas grandes de tanto ouvir, mandaram aquela dos pólos derreterem, um tapado fez sua casa-barco, e todos aqueles que começaram a ler com a intenção de poder, tropeçaram no próprio poder, dedão emborrachado, seguem ainda trôpegos suas cartilhas de rumos certos, querem a eternidade do carrasco, uma mesa especial no paraíso, e acreditam que suas macaquices divertirão os deuses. Agora é noite de lua cheia, o lobo olhou. O sol foi dar uma volta, a estrela caiu no mar, fritando vários cardumes, e de todos que estão dormindo, só o lobo ainda acredita acordar alguém na lua, sonhando uivar mais auto.

Em casa

Posso construir a perfeição apenas com o material que tenho.

Um código na cadeia

O meu corpo no espelho
Uma construção diária...
O meu verbo no esbelto.

?

O que você está falando o que você está o que o onde por o ponto de interrogação

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Faço um convite...

Um pouco de classe la salle girem o copo de chá vamos sentar na madeira enquanto almofadas de nádegas suportam o peso de cima sorvam devagar o perfume natural banchá e que as nossas cabeças tragam o filme novo com o melhor do velho não estamos prestando atenção às rugas e sim em uma boca leve que diz sim não por concordar diz para trocar sem nenhum engano que a brincadeira mais um pouco de cola de arroz na folha de seda japonesa dobre as bordas com muito cuidado para não criar um peso extra sem fissura por onde poderia escapar o ar assim esqueça o lá fora estamos dentro de um dos dados do dono da casa que entre a melhor luz pelos 21 furos não é possível ouvir os pássaros nem outro ruído que nós mesmos...

Para que não perca tempo

Quando olhar dentro dos olhos do outro e te ver é apenas reflexo não da imagem pois ela não tem nada com isto do pensamento que te escapa perante as ilusões que te dão medo relacionastes como um cão e se o professor doutor viajador não entender a história das estórias ou com o colesterol alto achar gorduroso o texto estou apenas falando que nos prendemos em abstracções do eu do tu do ele do nos do da voz ser do não ser e nos matamos nisto poderíamos ser melhores.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Tarja amarela

A história real estava sendo contada ao meu lado enquanto ouvia escrevia isto num paralelo de ignoração ao escritor ignorando o uniforme preto com o brasão das armas da nação tupinikim depois do almoço e o corre do trânsito é um bom começo de expediente na voz agora arrastada lamento embargado embriagado diz agora esquecer disto daqui se você não fala ele diz ao outro que até agora só falou algumas palavras em concordância derrepente este também sente-se a vontade para contar sua história semelhante circo-coloquial aí sim o seu tabalhado e a sua arquibancada de tábuas machucadas pelo montar desmontar permanente pantominas pantomimas o mesmo pranto-rizo-susto-espanto liga sua voz na tomada e embale o seu sono, sem roncar, por favor!

Vamos jantar no Sujinho?

Quando que o texto te convence? Em que dado momento Você está com o escritor ? E, quando é Você o ambiente a ação sem questionamentos e voltado ao fluir querendo deter o final? Ainda, como identificas o autor do escritor do homem da pessoa fora da trama? Caso queira investigar o ambiente para convencer-se de substâncias para uma suposta realidade de que lhe valeria esta prova saber que o homem vivia assim ou de outro jeito não vai determinar nada além de outra cartilha de outra receita mas as receitas precisam de seus paladares de cada informassãozinha que está contida em redes na língua no olho na pele no nariz em ondas indecifraveis formando outras redes além de qualquer jogo regrado porque então querer saber a cor da cueca do Rosa se não para cheira-la masturbar-se com ela na insistência do gozo ou da continuidade deste suas vozes estão ou são os meus ruídos suas pequenas brincadeiras fora do tabuleiro da vida fora do livro de cabeceira off road-on the road sim querem estar dentro mas adoram estar fora se conversarem assim com seus leitores e eles continuarem este exercício em breve talvez antes do fim deteremos a patente da terra e destruiremos o resto de sistemas solares invernais uma pena não poder estar presente para ver tomando o último verso do que nunca foi daquilo nunca existido nem codificado nesta areia quente rastejamos esperneamos deslizamos melhor ou pior não precisamos tentar sair daqui e nem mapear o lugar tão pouco precisamos da estatística dos números fora do jogo de uma regra fora do jogo repetida e as lambanças a areia vai ser a mesma só vai mudar o rastejar isto dentro da arte fora foge ao meu dedo sujo de merda reconheço minha impotência sem estímulos por vias precipiciais pricipeais pricepeseais princepeais e outros princípios que veneram nos seus venenos diários.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Daquilo que não falamos

-Vovô, será que minha mãe e meu pai vão limpar a merda que fizeram?
-Não sei meu neto, minha mãe e meu pai não limparam!
- Você acha que existe um culpado?
- Querido, quando somos nós as vítimas, nunca existe um culpado!
-Vovô, eu queria tanto viver com meu pai e minha mãe juntos, porque eles não querem?
-Não é que eles não queiram, eles apenas não são fortes como você, não são tão rápidos nem tão inteligentes quanto o netinho do vovô!
-Vovô, tenho uma ideia. Vamos fazer uma zarabatana?
-Agora sim, isto é uma bela ideia!

Método Franciscano?

Todos estes personagens que encarno não são escutados por seus cavalos, estou dizendo o que vocês dizem e não ouvem, vocês não escutam o que dizem.
Explicadinho agora?
Assim, vão vivendo a vida de seus bonecos ventrílocos, que vos pegam com as costas, imobilizando-os, e deixando apenas um sopro falso dizer.
Corrijo-me da minha afectação, completamente afectado.
Agalinhar é palavra dos que querem seus gostos, ouvi-la da boca de um trabalhador que gasta seu dinheiro com jogo cachaça e mulher, é ouvir o poder sair de qualquer corpo que anda trabalha e come.
Um sol, que não este, iluminará a face oculta de todos os tiranos?

Vã lona, de dados!

Va rie da des
Varre a rua de idades
Vá, ri da desconstrução!

Valise- portmanteau

Valéry, Paul.
vale sim.
Valerão o poema?

Os nós nas gargantas

O ale toma crush
A chana toma grapette
O paulinho toma tubaína
A sombra toma minuano
O mar e o ano tomam sarandi
A kátia toma kualt
O manoel toma q.suco de groselha
A mergulhadora toma chantibon
O du marte toma menta
A crispina toma maneirinho
O baxim toma red bula
A libra toma detefon
O baralho toma tussiflex
A nóima toma eritós
O ingênuo toma toddy
A cala toma 7 Up
O gemido toma mate-gelado
A ampola toma sangue de boi
O basto toma emulsão de scott
A nilda toma geleia de mo coto colombo
Nós outros todos tomamos chá de bela dona

Com o papo cheio

Até o peninha paga o pato.
Um personagem qualquer.
A peninha apaga o fato.

Vamos visitar?

escada descendo, subindo, ou degrau para o corpo, ainda escada.
A garrafa de água mineral mais chi água prata para uma mesa redonda plástico bichinhos de 1,99 aparador recebendo plotagem todas as duplas trilhas de vai e volta com suas formiguinhas em fila ziper.
Se preferirem; tem estátuas nuas de cimento armado, ou quadros de 60 não sento, gosto do saco de dormir poltrona aquecido livre pra ler no frio europeu.

sábado, 25 de julho de 2009

Algo à formatar

Alguma forma há
Alguma fôrma A
Alguma fórma a

sexta-feira, 24 de julho de 2009

técnicas

por um pouco de cor
ferver o pó da madeira
secar decantar coar

23:30 salto dois canais, e nada

os escritores nas rodas de televisão ainda falando dos seus empregos que literatura não dá dinheiro dos meus ruídos de que escrevem por encomenda até pro diabo e de suas fraquezas literárias enquanto interpretações cinematograficas dos filmes b e seus começos aquele mesmo erro quando pensam que salgado foi o primeiro a trabalhar com a miséria humana além do apelo social e esta história de que o mundo vai acabar um detesta espetáculos outro dá o espetáculo e o intermediador descolado com resenha na mão dá os motes pra galera a mocinha faz entrevista com o estrangeiro que dá bandeira quando faz a confusão entre as cores dos táxis amarelos de lá com as laranjas de cá e ainda pensa que sua mulher arrancou um bandeira um manoel de barros flip flip posso me sentar prum bate bola a minha campanha não tem uma equipe por trás alias por falar em ruído não me lembro mais em que campanha desastrosa me meti na última vez o cara ainda preocupado em agradar e dizendo que não escreve para agradar os nossos viajantes literários caixeiros destes tempos que são também interessantes para uma composição do cenário abri um pau brasil ontem junto com o meu francês do ceara e vi a serra cantar a máquina fazer fumaça e perfume embriagador da madeira vermelha este sim um falar de índio a tribo índio sem motor é claro apenas o corte o pó vermelho escuro a tinta a cor do pau os nós as marcas de ferros a casa de formigas tela colmeia com o saibro do solar fiquei emocionado me senti parte de todo aquele resto de cerne que serviu de cerca divisa de território quando ninguém o escolheu para ser instrumento musical entre linhas letras qualquer coisa café literário por favor mais uma dose aqui pro ti ti.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Ao Júlio Krafft

emoldurados sem marcar o compasso no fim o quase entrar no buraco gostar de vê-lo velo vélo velô VE_LO VE-LO véi lô o trem treem tren trim campainhas quase sirenes as limpas paredes brancas que precisava ter brasília e seu próximo trem a ordem dos produtos desenhos mas muito mais que isto uma grande vontade de embarcar o mais rápido possível e ver andar pedalar o trem além de qualquer trem kraftwercar michaelwesela manoelnuneslá juansa sem mais lá aqui-lá estou.Trans europe express mergulho no ritmo das passagens dos dormentes aço madeira estética do frio na sombra apenas olhos que brilham enquanto a bala afunda nos corações rostos limpos bem

terça-feira, 21 de julho de 2009

tramas

Quem vai se livrar da Vênus inundem-nos com outras redes de retalhos os que querem uma coxa só já escrevia na adolescência saltando os assuntos gritando a coisa só já que adoramos pensar que estamos falando alguma coisa nossas mutiladas conversas tudo por dizer no estudar-dizer e aqueles que desfilarão na passa rela permitam-nos apenas ver com mais zoom-slow-moshion se pele se corpo se espaço qualquer domínio dos sentidos nossas malhas de suas redes sempre gostamos de pescar dos pescadores evitamos os mosquitos o acampamento e todas as outras mandingas de um grupo de homens no meio do mato quando não puta junto e os ministros as autoridades reunindo com restos de homens para seus cargos de desconfianças será mesmo que pegamos as sobras destes não não pegamos sabemos pegar além mar com suíça precisão alemã smart movemos os ponteiros da estrela de três pontas sem segundas intenções nossos cães são mais leves nossas varas de bambu pegamos para comer sempre sem medo de apodrecer apenas um de cada vez pra frigideira do tempo este carcereiro incansável que faz questão de atender todos muito bem vamos voltar ao nu no cavalete imobilizando a preza com o gelo do olhar a penetração sem nenhuma veste este sou eu esta é você faça o que quiser nada vai mudar não o preço de hoje o mercado a faca o corte ver inteiro pra que se já vistes parece ser a resposta falar de que se já foi falado ler pra que se já foi lido e não consigo esconder a baba que escorre mais rápida que a cena sou velho então?

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Bolas de marfim, ou bolas de resina?

Não aquele não de negação sim o não de não vai acontecer não poderemos tecer aconchegante não precisa lamento não existe nenhuma perda de nenhuma das partes sabemos o suficiente bastar e nenhuma parte da história foi mais bela ou mais feia mais necessária que esta que outra qualquer e dizer-mos que temos uma responsabilidade com este planeta assim a palavra responsabilidade deve estar mal compreendida pois se soubéssemos dos limites quem que ia querer ser o dono quem que iria ficar brincando de ser o mais inteligente dos animais sei dirão de uma volta à natureza não é isto ainda são os nossos gritos que nos afastam mais de nós mesmos cadeias de pensamentos grades do pensar qualquer gesto é tão importante quanto qualquer gesto existe uma história dos pássaros no ar não na pesquisa do homem dos pássaros todos e tudo escreve no invisível ninguém tem a folha que vai ser lida no último fim e as nossas relações no âmbito do gozo resumem-se em folgue dos faíscas da nota fá e iscas que levam ao mesmo aquário e quem está vendo é tão nadador quanto quem nada apreciar o jogo conhecendo todas as regras estratégias todas as linguagens do jogo e ter a previsão do resultado é tão idiota quanto qualquer exibição patética do falso pavão com o espanador lá onde já sabem o não fico o não vou o não estou entram como qualquer deixa teatral as roupas os móveis as peças e objectos nossos acessórios-além-macacos não diferem da dança daquele pássaro assanhado de outro país escolher não iludir não roubar não matar sim amar sim dizer sim viver apenas escolhas quem vai rolar os dados se não os que fizeram as escolhas lá fora agora enquanto outra aguarela nada cientifica desenha-se rindo das minhas palavras conivente leitora que prezo sim não estou preso não.

domingo, 19 de julho de 2009

Espelhãnças

Os gritos de nude photo art me atravessam o corpo in passant quem vem lá se não o mesmo no mesmo jardim com mais terra mais água mais fogo mais ar e os metais pesados mamão desliza para fora meu cubo ganha todas as formas nenhum fantasma sem capeto todas as penélopolis sem os Ulisses nenhum zé carioca sem a rosinha Faraday minhas distâncias nas palmas das minhas mãos cálculo nenhum toque de ouro com ácido salivar a garganta descansa antes de dar voz a toda cena.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Alguém tem fogo?

A partir de amanhã mais um recesso pra lamentar 9 dias longe do lamento incompetente no último domingo antes da segunda de trabalho chegada em Paris com o Tour de France imagens pela TV5 se ti tio Lance levar melhor ainda caso Contador melhor outra surpresa que veste a camisa branca o novato alemão mas a chuva hoje deu lindas imagens com direito a choro no final vou cuidar das madeiras da fachada da grade passear com a Naomi apareçam na hora certa.

Monte com respeito

Nunca gostei de pedalar por dentro do quadro as bicicletas altas dos adultos não que não desse conta mostrei que sabia mas não me dava prazer ficar de lado fora do banco as femininas de barra dupla ainda hoje passo a perna por cima da roda traseira e não salto sobre a sela como cavalos de mocinhos de faro estes mas seguro pelo chifre e monto como ela pede inclinando para o lado que melhor estiver o pedal pro primeiro impulso na descida já coloquei a barriga no banco já sentei no cano já fiquei de pé já colei o pescoço na nuca dela com o nariz na roda dianteira e subi com as duas mãos no meio do guião separadas apenas pelo canote como subi também com as mãos nas manetes empunhadas como duas armas hoje o que mais me interessa são os dois pés bem apoiados com as pernas propulsoras usando toda a potência.

_Há cão!

Atenção chamem a tensão do fio da meada o berro dado é escaldado n'água fria esquente o caldo na panela de barro para o banho na bacia depois leite morno com sal e açúcar cobertas estórias e com luz acesa olhos fechados planear a brincadeira de amanhã: começa com um til e termina com outro.

Enquadramentos

Do ônibus lia os deslizes: deslocamentos dentro do deslocar.

Revistas de bobagens

Os catecismos tinham mais imagens que a carne explícita.

Passa, que meto, ou passo!

Pelada jogo com peladeiros que dão passe sem cobrança de tanto chutar acabo acertando o alvo e poderemos rir juntos.

Brinde

Uma lasca de aroeira veio no pacote casa terreno descoberta hoje quando retirada a cerca viva para a entrada de painel de tijolinhos aparentes sete vidros de 12mm azuis 88x187 com molduras de pátina feita por mim com pranchas encontradas no gramado em frente ao corpo de bombeiros da w3 sul que eram usadas para subir máquinas pesadas dei um corte na parte que estava enfiada no chão e o cerne vivo mostrou sua cor entre o vermelho e o marron vou cuidar bem desta lasca que pode ser minha lança espada não por acaso pois já estava pensada só preciso como o outro retirar os excessos.

De D a d

Se pudesse não dizer é doce demais se dissesse não tem necessidade uma luta de classes me interessa tanto quanto a sua classe nada não me move pois vejo mesmo querendo não ver o que sempre deu o que sempre dá e aqueles dos olhos vivos demais para quem está morto para as outras tantas possibilidades e pensa gozar de todas as luxurias sem nenhuma etiqueta além da etiqueta preço pago por querer levar até o conhecimento nos bolsos hoje dizendo não ter mais autoria para continuares a explorar o conhecimento alheio como se fosse possível explorar o conhecimento em qualquer âmbito e não vou cobrar-lhe uma mudança pois sei que quem dança gosta de dançar o mesmo requebrado e tem prazer de sentar e fumar o dito o ditado das páginas populares dos açougues culturais das paradas de ónibus dos galhos das árvores que não dão cerne duradouro para móveis reais uma pitada de rapé e os pestes suínas desaparecem não digo que ainda grito mas parei de espernear dou como durmo calado cago bem como Dali solto punctum e studium um caleidoscópio bebo água sucos tomo limão sem sugar blues e coca-cola pois sou geração coca-cola segundo a sua catalogação me diz pretenso sim pré pró flexível também quanto aos que não querem perder uma partida de xadrez com dó de dar nó nas ramificações enroladas redes telefónicas macarronada qualquer respondo a todos pois só assim respondo-me a resposta que nem sempre gosto de ouvir mas assim como as outras penetras fazer o que se nunca botei porteira além do meu jardim este mesmo está cada vez mais aberto e nem a naomi não quer sair eu não tenho uma crítica para um de vocês sim para todos e para mim se não ficou claro até aqui vou dar um jeito de dizer melhor que não observáreis os homens fora de estrada-dentro de estradas aqueles que giram mesmo parados a cadência que escolher de fluir não puxar palavras enfeitar anéis brincar de vestir roupas comer cuspindo os mal educados de espaço aqueles que não sabem onde estão nem com quem está falando de onde vim se você não soubesse com quem estava falando poderia fazer dodói e uma surra em casa pelo dodói ou mais uma isto se voltasse para casa não dava para ficar de papo pro ar sem ver a linha cortante do outro não se enganar com relação à música se modal ou progressiva se pancada ou ferida e todos os sons codificados assim também quanto ao cheiro da voz e os meneios de cabeça e as outras expressões involuntárias que a face te entrega de bandeja os gestos da cidade as falas através das falas o rebanho gritando mais um abismo talvez esta a vergonha de Pessoa a vergonha do nosso Carlos a dança do nosso Itamar os refúgios dos grandes quando cansam dos encontros de comportamentos escolhidos de dizeres com toda a cautela , e daí?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Continuem, por favor...

Era uma história sem vez, em vez de hera subia o muro-porta, do outro lado precisava ser mais rápido que o cão, as frutas na camisa-sacola, de volta ao córrego, na sombra, o banquete regado à água corrente...

Didática do vovô

Ao bobar um perguntou pro dois o puca de quê que sê têm dois deu? Dois falou que perguntasse ao três, três manda pergunta ao quatro que manda prós quintos. Um ficou cansado e não quis ir nem até ao dez, lá pela sétima casa, pensou: Oh, serei um sozinho, não quero nem o zero do dez !

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Vírgula no lugar certo

As caixas de papelão molhadas, difíceis transportes para quem não é do ramo.

suportes

Muitos esconderam o n fora de estrada com medo da exposição total fiquem tranquilos não existe nenhuma exposição total .

No divã da diva ou no da janete comungo a óstia sagrada

Cozinhas fortes fiat lux contém 240 fósforos de segurança longos acendedores fiat lux para carvão e lenha seguro prático e fácil de acender fogueira lareira e bananeira: ingredientes básicos fumo de corda e palha de milho: Palheiros! Sabe que as vezes fico pensando que talvez não precisasse escrever assim tudo explicadinho não pois escrever assim é orar no monte aqui perto onde reune evangélicos e outros seitados mais para verem estrelas juntos ficam lá depois do abc em vigília nas moças bonitas nos cabides de empregos nos contatos ligeiros dos das mesmas seitas talvez não seja diferente dos clubs das tribos dos nichos das verves das iluminações de 1,99 dos nirvanas de picos de cumes ou cumé? cumé? cumé? destes modelos de preferêcias referências cursos direitos o menino que se aproxima e diz não robson eu vou fazer direitinho quero ser professor da unb vou fazer tudo como manda o mundo dos colecionadores aqueles que sentam contando suas façanhas dos achados dos trocados dos comprados caro por ser muito raro negociantes culturais no meu caso amores me escondia de vocês para ler brincar namorar todos os traços todas as traças quando apanhava por querer penetra-los além de suas superfícies e aí sim ia pro meu canto lidar com outros ao meu modo nunca quis ser o menininho certinho fazia o papel para não apanhar mais mas uma surra por dia era sagrada e o desenho o invento a imbonda também a fotografia desde o primeiro dia mas não o que entendem por fotografia pois dentro de caixas fiz bobagens com os primos eliana e rogério antes dos cinco fiz cinema com todos eles os da rua os primos as primas todos os que apareceram desde o primeiro dia até hoje sei fazer bobagens gosto de fazer bobagens e considero tudo e todos uma tremenda bobagem fico bobo de ver bobinho os olhos brilham como diz a minha pretinha como dizia a minha vó filó a mena para os de casa de dentro de casa entra elá falava um entra com toda a segurança dentro nem um método mais seguro para nós brasileiros entra devemos sempre dizer e o sái com acento na cabeça do A armando qualquer sentença de pegar passarinhos em arapucas de assa-peixe portanto é este entra e este sái que comanda o meu cérebro o tico e o téco como falou bem a lina kim apenas o tico e o téco para saber entrar e saber sair as vezes é o teco que está de férias outras o tico infelizmente eles se revezam: Fiat Lux!

terça-feira, 14 de julho de 2009

"COR AZUL.
A mente esquizofrênica não funciona bem e boicota, sem os remédios, o tempo todo. Com remédios ficamos bem. Leves e tranqüilos para o mundo, que é muito bom. Fora as pessoas que não valem à pena, estas manter distância torna-se necessário. Positive Vibrations.
Thursday, June 25, 2009 "
(Posted by Rodrigo de Souza Leão at 2:13 PM 1 comments): Sim Rodrigo, não valem nenhuma pena, no entanto voamos, tão leve quanto qualquer pena, quando não: Ficamos presos ao corpo da ave.

Obrigado Amigo!
Robson2009.
Quatro paredes de garrafas vazias
Um teto e um piso de concreto
A escada de aros de bicicleta
Trabalho caleidoscópio
Rota de 9201 furos
O studium

contexto do contexto das imagens das imagens

Antes de mais nada nado no resto de água navego na bacia de aluminium sopro a maior flauta e a seta sabe o sabor dos pescoços.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Com lacinhos nos pescoços

Balaios de gatos são deixados nas portas dos pobres, na esperança de criação, ou descem o rio, procurando a margem certa.

Rouxinol, só no maranhão!

A curruira o cambaxirra a garrincha o cutipuruí: (Troglodytes musculus); para um pássaro tão pequeno!

Todos são profundamentes superficiais

Se todos andam na superfície, existe vida na profundidade?

Valônia

Ar Rã ar
Rarefeito pensar
Mar Namur mar

Dois Símbolos, duas religiões

Um carrinho
Um aviãozinho
Um guardinha
Uma caminha
Uma letrinha
Uma estrelinha

Na água encubada vidas anaeróbias nadam.

O meu boneco de madeira ainda cresce o nariz.
Na minha terra ainda tem gigantes e mini-homens.
O túnel do tempo me leva ao futuro e ao passado nunca está no presente.
Na minha gaiola o gatinho sempre vê um passarinho.
O super homem já sabe conviver com a cliptonita.
Na Vizinhança o manda chuvas ainda conversa o guarda belo.
O desenho é animado por clichês.
Na gaveta tudo o que foi trocado é invisível.

Quando alguém te cobrar

Emprestei uma grana pro Zé carioca, ele aplicou no Nestor, e eu fiquei com a Rosinha.

Já tá bom...

Evita Perón
Não evita gravides
Evita madona

Se não for popular, torne-o!

Todos falam das margens, mas ninguém quer cair no rio.

Ai, que sono!

O urso polar negro não teve as mesmas dificuldades que o patinho feio: Ele dormiu a vida toda.

- Uma buxada de bode, e uma cachaça com limão !

Um bode amarrado com a cintura dura não quer o jogo por jogo ele boda a falta de material e ferramentas amarrei o bode na sombra boiado da mesma expectativa me sondo me explico um toque roupa preta frio janelas abertas rapé nos vírus.

mais lixa, mais cuspe

Uma linguagem pode ser utilizada sem lamber e deixar-se lamber? é que as vezes vejo as pessoas pegando receitas de linguagem, do corpo da imagem de letras e etc
Linguagem tem que lamber a boca do balão para que ele saia da mão sem precisar empurrar ou erguer: quase pegando fogo
Lamba bem antes de qualquer fim!

domingo, 12 de julho de 2009

Co-Artur2

História do dia: ontem a noite aconteceu que eu sonhei que o gigante me comeu. Falou o Artur.
Que tal a gente cont\r juntos? Que a nossa história vai ficar amarradinha. Falou de novo.
Falou o que? Eu quando era bebe eu tava durmindo com a minha mãe machuquei a cabeça e chorei tanto...e um malabarismo de super-herois toma conta do corpo dele pega o carrinho faz um percurso na cadeira e diz ; você pensou isto? Hurra! e tosse come biscoitos , me espera eu não digo espero ele dar a deixa , , voos^^^, gesticula e chama vo vo vo? se apertar o s aqui muitas vezes, vira na boca as migalhas de biscoitos da baciinha de folhas de bananeiras trançadas... vou lá embaixo tá bom//? ui tã artur ta tá vai!

sábado, 11 de julho de 2009

Só as peças necessárias

Um grito em mim congelou doeu os dentes e todas as rugas: Varda! Somos já cinematográficos, pelo menos no guarda-roupas, somos arquivos, e o mal é só quando não sabemos de que. Arquivo de que você é?

Logo de qualquer praga

Somos seus escravos, humanidades. Apenas não somos fiéis.

As fragilidades

Um exemplo de clichê introduzido: um dia me peguei dizendo que nunca tinha ganho nada com arte, eu que sempre soube que o saber é um só. Sou ator o suficiente para ser o personagem.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Já ouviram?

O silêncio do mar tem lágrimas francesas com som alemão.

Nocentini

O Contador arrancou no último quilometro da sétima etapa do Tour de France, para colocar dois segundos no titio Lance.

Coloque seu carro em baixo da mesa de trabalho

As pessoas gostam de atalhos, depois dizem ter percorrido o caminho...

Móveis

Quatro cavas no tronco aberto na vertical espera quatro pedaços de vigotas que serão pés da mesa do meu jardim.

Abro os trabalhos da sexta

Na cabeça da zebra um lobo na ponta do focinho desenha a luz no plástico que cobre a lista dos telefones de emergência a lateral é um cavalo à Picasso que ganha volume quanto mais olho.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Somos incorrigíveis?

Já ensinamos o Artur pegar sací na peneira, não podemos esquecer de ler pra ele: Emília no país da gramática.

Tirando o grilo para dançar

Recolhíamos os espíritos dos grilos, colocávamos dentro de caixas de fósforos, e brincávamos com eles o resto do dia, num malabarismo de joões-teimosos.

Por baixo dos jardins

As minhocas botam ovos de silicone, que não servem para fazer aquários.

Cruz, credo!

Vovó rezava um credo em cruz, e o homem mau não passava mais por nossa rua.

Quando a televisão era na casa da vizinha

A rua e os terrenos baldios, foram explorados e virados do avesso, o rio e a lagoa apenas pelas margens, o colégio e o cinema tinham cadeiras de madeira.

ESCREVENDO SUA PRIMEIRA PEÇA PARA CRIANÇAS, PESOU UM COELHO E SUA SOMBRA.

Olhando o mandruvá se deslocar, pensou: ônibus! Tirando a bunda da tanajura, para comer: amendoim!
Passando vaga lumes na roupa: iluminados!

Lá fora estavam os homens

Quando vestia seu pijaminha de flanela no inverno, e o elástico não apertava, ouvia filmes da boca de vovó, enquanto catava cabelos brancos...

Por cima das grades

Aquele cachorrinho verde nunca comeu um osso, não mijou em nem um poste, e, não tem pulgas. Mas, as cadelas da vizinhança latem a noite toda, que ele tem tártaro.

De uma margem a outra, pedras...

A pedrinha não queria se afogar, por isto, saiu da mão do menino, tocou a flor d'água sete vezes, e parou entre outras, na outra margem.

Os tomates são educados

O tomatinho vermelho atravessou a rua sem nenhum pneu de caminhão, entrou na casa da vizinha de frente, e foi para a salada em rodelas.

reza-F

Ao acordar o dia já acabou por programar pontualmente vou fazer isto depois aquilo até gostando de fazer é melhor só o fazer sem programar sem esperar o resultado fazer por fazer mas comer com fome dormir com sono trepar com tesão beber com a língua.

Os carrascos são óbvios

As cabeças não querem saber de guilhotinas
Os pescoços não querem saber de gumes
As tábuas aguardam silenciosas

Fia o fio sem esfiapar

Leia tenho Vim Teima Velo Literatura Tem Lilás voou
Teia lenho Tim Velha Lido Teorema Tá Lírio virou
Veia Venho Lim Lesma Tato Verborragia Tom Lidar voz

Os mesmos erros não vão me entreter

Eles não te acompanham.
Os outros não vão entender.
Eles foram criados por você.

O milho não me dirige

Nunca o brinquedo só de brincar.
Sempre o trabalho sem trabalhar.
Agora o jogo de não jogar

Não Escrevi

+ ou - eu, seria o título de um livro que prometi escrever na adolescência, na minha fase matemática.

Um lugar disponível

A Porta abre às 14:00 h, e fecha a hora que você for embora.
Não tenho móvel e não me reúno com os das reuniões.

O disco está girando

Sorte de hoje: Os tolos e os fanáticos estão sempre seguros de si, mas os sábios são cheios de dúvidas(do Orkut)
_Somos tolos quando ficamos fanáticos por frases alheias a nós mesmos, somos fanáticos por tolos na esperança de não sermos. Seguro de si: é apenas uma posição. Sábios são todos aqueles que não sabiam do hoje nem do amanhã tão pouco do ontem, apenas do sempre.
Quanto às dúvidas, obrigado por mandalas!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Uma frase para qualquer fim

Já disse que gostaria de dizer no final: Então era isto?

Todas as Histórias de crianças são equacionadas

Todas as Histórias de amor são divididas.
Todas as Histórias de senhor são multiplicadas.
Todas as Histórias de terror são subtraídas.
Todas as Histórias de penhor são somadas.

A piada bem piada anda saltitando sem pressa

O trocadilho bem trocado troca sem pedir o troco
A pegadilha bem feita pega sem pedir programa
O humor bem humorado ri sem nenhum rumor

Cuidado com o cuidar do outro

Cuide do outro antes de ti
Cuide de ti antes do outro
Cuidado com o cuidar de ti

Este seu que peca nudens

Este céu que pesa nuvens
Este sol que pena luzes
Este som que pega ludens
Bebíamos os dias e as noites
Amávamos os amores dos outros
Roubávamos os centros das atenções
Berrávamos os guetos da província
Andávamos os passeios públicos
Riamos os rios para o mar
Brandíamos nossos braços no ar
Afagávamos o fardo de afagar
Reinávamos antes de pagar a conta

Estas novas são suas

Estas notas não suas
Estas botas não suas
Estas gotas são suas

De mobile móvel

The móbile look
De móveis Clock
The old móbil

Quando os quandos não forem mais nescessários

Quando estiveres vendo filmes sem nenhuma emoção
Quando estiveres escrevendo sem nenhum medo de errar
Quando estiveres analisando qualquer jogo em comparações
Quando souberes de todas as intenções
Quando leres com a razão absoluta
Quando congelares o sangue nas próprias veias
Quando não desejares mais nada e ainda assim viveres bem
Quando então puderes enfim olhar sem falar amar sem reclamar dar sem pedir
Quando deixares de seres para ser

Importante saber do importante

Uma propaganda mundial para o meu pensamento: Eles gozam gozos alheios.

Estes duais de reação

Estas zeros horas de acção
Estes dias de repetição
Estas noites de repartição

Águias voam de noite

Amadurecer e não cair
Quem vai tirar do pé?
Ele se esquiva d'águia
Ela passa ignorando-o
Um bico-a sai entre a interrogação e o -o
Não tenho medo do penhasco
Voar sempre foi coisa de Araújos
Coar sempre foi coisa de Corrêas
Roubar o som sempre só o Robsons
Nadar ainda não tirou o meu retrato.

Quando ainda não abriram os dados

"Sorte de hoje: A ausência total de humor deixa a vida impossível" (Orkut)
Eu nem sai eu nem entrei deste mundo de nascimentos o japonês é que saiu rápido demais que rasgou a pele e alisou o cabelo : eu estava presente na inauguração do mundo!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Frases das cigarras

Que entre a pedra no meu sapato
Para dançar não preciso saber seu nome
Aerosmith boca escancarada outra boca
Veias levam o sangue à ebulição permanente
Russos jogam xadrez ouvindo rock in roll
A bateria marca o passo da modelo na passa rela
O Borzoi com seu casaco de pele natural
Arfa toda a gravata rosa
Os galgos sabem da bicicleta?
Voodoo Child!
Cada signo não é suficiente para cada imagem
Uma velocidade maior que a velocidade impõe o ritmo
Maquinaria de distorções pedalam as cordas
Não tem chuva que possa molhar mais
Todos os cabelos para um só vento
Todas as algas para um só mar
The Cream of Clapton
Me escolheram para o tambor
Madeira no couro estica
David Bowie golden years
Vamos camalear
Deep Purple space truckin'



Bem acompanhado?

The Doors - Touch Me - L... e fico escrevendo ouvindo o rei lagarto não sintam inveja entrou agora na rádio The Yardbirds - Hert ful...Eric Clapton - Tears in H...vai ser uma tarde de antes ou de sempre volto ao bar filho que voa da janela do apartamento nunca quis ver o galgo que saltou acreditei nas duas historias a de copacabana e a do astro The Jimi Hendrix experie...começa sua halação a guitarra vai gemer não sei se sou o ti rock in roll ou a própria mistura de todas as misturas underfined - underfined - ... outras bandas desconhecidas perco o crédito que fica no underfined.

Ti-ti irado manda um zero-zero

Vi o Tour de France
Ti tio Lance é segundo 00'' atrás do Cancellara
Almoço ganho uma partida de si nuca do servente e desço na Merley 58 depenada apenas com o tapa corrente para não sujar a barra da calça e ainda o banco de molas original que vai dar lugar a uma sela de competição um pássaro na frente um pássaro em cima 33' fazendo a digestão estou no ofício.

Resposta à sorte do Orkut

Robson:
Na minha sorte de hoje o cara falava que as novas gerações criticam as velhas mas segue fiel a moda atual, ao que me consta a distância entre modas gerações e críticas é a mesma entre história sociologia e antropologia, agora: arte filosofia e música, tem outras distâncias...mas a moda mesmo Cavalli monta peles que todos usariam em alguma dimensão!

Manchete maquete?

Vamos ao tour titio lance já é terceiro no terceiro dia de prova.

Agora ele faz treliça de xuxu trepar

Nosso francisco sikadour o marceneiro do ceará em conversa sobre cães disse que todo cachorro é viado eu falei vou escrever isto e dar o seu crédito e depois você entra com uma acção dizendo que não falou o cara vê uma cena de vira-latas e quer mandar pra geral isolando o jogo he sikadúuu colador!

Não tem luz na minha sombra

Ele ouviu o cheiro
Sim pois ao contar
Não cheirou para o outro sentir
Assim mentimos também quanto ao cheiro
Vá em busca das suas mentiras
Verdades são coisas dos outros
Lapidar fora de qualquer pião
As formas dentro das formas de ar
Lixar e passar a gostar
Dar um tiro no cão
Saber que o som assim como o cheiro só se conta com som.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Notícias não bastam

A carta que você começa ler não tem um destinatário por isto não leva muito em conta a sua presença o assunto alguém já disse que puxa a palavra mas tenho dúvidas até porque não sei se emendado ou junto acentuado ou separado não manda recados aos de lá quanto aos de cá já cansaram das mensagens cifradas portanto não lerão o ritmo é o mesmo de um jacto de vómito incontrolável daqueles que explodem na cara de quem você jamais vomitaria os adereços de estilo não são mais que trocas daquilo que se oferece e aquilo que se pode dar vamos às saudades estas deusas portuguesas que fazem com que queiramos a repetição do bem prazer em tornar a ver nostalgia de cheiro gosto tacto audição e suas variações nas escalas dos relacionamentos esqueci algum sentido aquele que interroga sem nenhum sinal paladar recesso pra lamentar viagem da capa ao lado ou da foto que não era para a capa chicobuarcando as letras que são poéticas sim mesmo quando forçam a palavra a entrar na jaula da música e o jeito de fazer pode não estar no manual de construção a carta cansa de ser carta quando existe receitas de cartas corretas formatos padrões e pergunta apenas o que estava pensando antes de abri-la e depois de lida o que pensas agora chegou em boa hora te lembrou alguma coisa te fez esquecer outras e com que carinho especial você bebeu cada palavra repetida como qualquer copo d'água não sei mesmo escrever cartas pois elas nunca encurtaram a distância do eu do você.

domingo, 5 de julho de 2009

Las películas breve

A menininha lá em Terão querendo sua nota vermelha de quinhentos para comprar um peixe noiva arriscando picadas de cobras vê pela grade do bueiro seu véu esfumar desliguei e fui dormir como um touro não sei se a repetição vai resolver a repetição é um acordo entre os homens onde nem todos estavam presentes ao acordar pendulando ainda mais o foco sabatina salgada cidades de deuses desastres aéreos vou construir sim a caixa branca dos achados e perdidos com 21 cores do studium permanente leve como a nota da menininha de terã.

Do pequeno manual de manutenção

SE eu diz andar a falar de qualquer coisa por muito tempo avisem lá em casa lá eles tem o poder de me parar e voltar depois e falar daquilo que vocês querem ouvir.

Qual é o meu movimento na passarela?

A língua nem sabe de quem quer outra língua: assim como em todos os relacionamentos vulgares ´, esquecem o impossível cuidar de tudo quem cuida fica bobo falando tentando tentar convencer os outros de acções inquisitivas do nome da rosa sem saber do frescor da água de rosas Cavalli colocando peles nas peles certas brincadeiras mais saldáveis inteligência maior com o olhar provar o melhor charuto fumar este requebrado de vida das vidas dos outros que não são nozes para esquilos ladrões.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sempre um começo sem pé nem cabeça.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O custo de um bobão.

A exposição total
O curso de verão
A discussão anal.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

E o pó de pirilampinho?

Narizinho pergunta pro Pedrinho:
E o pó de pirlimpimpim?
Pedrinho responda pra Narizinho!

"...não é?!"

Então e aí como é vamos lá aí véi chega mais manda o tom de qualé vamu nessa k-mono go go go

Louça não Baby

Escuta não boba
Ouve não bobo
Estufa não tola

Viscosa

Quando fizer a incisão que entre lâmina sem nenhum barulho macio corte preciso pois se alguém for usar depois o remendo fará parte de um todo qualquer apenas câmaras de ar não escolhem onde furar tão pouco fios de corte que a língua da estrada estende na bandeja :"Ciência Hoje On-line
Deve estar disponível no mercado a 'língua eletrônica', aparelho que permite avaliar sabores com precisão muito maior que a humana. ..." ^_foi quando eu estava procurando por um pedaço de sabores!

Estou ouvindo claro, sem nenhum pentelho para atrapalhar!

O inferno lírico Inferno Lírico da Urbe Torpe do MaicknucleaR está rodando no meu carro este mês
estamos distantes do mar mandando umas lanças de pau Brasil se cruzarem no ar é gol.

Os conceitos estão voando...

Sou a construção
respiro pedreiros,
obras inacabadas,
qual a obra é acabada
foi pergunta de Picasso?