segunda-feira, 20 de julho de 2009

Bolas de marfim, ou bolas de resina?

Não aquele não de negação sim o não de não vai acontecer não poderemos tecer aconchegante não precisa lamento não existe nenhuma perda de nenhuma das partes sabemos o suficiente bastar e nenhuma parte da história foi mais bela ou mais feia mais necessária que esta que outra qualquer e dizer-mos que temos uma responsabilidade com este planeta assim a palavra responsabilidade deve estar mal compreendida pois se soubéssemos dos limites quem que ia querer ser o dono quem que iria ficar brincando de ser o mais inteligente dos animais sei dirão de uma volta à natureza não é isto ainda são os nossos gritos que nos afastam mais de nós mesmos cadeias de pensamentos grades do pensar qualquer gesto é tão importante quanto qualquer gesto existe uma história dos pássaros no ar não na pesquisa do homem dos pássaros todos e tudo escreve no invisível ninguém tem a folha que vai ser lida no último fim e as nossas relações no âmbito do gozo resumem-se em folgue dos faíscas da nota fá e iscas que levam ao mesmo aquário e quem está vendo é tão nadador quanto quem nada apreciar o jogo conhecendo todas as regras estratégias todas as linguagens do jogo e ter a previsão do resultado é tão idiota quanto qualquer exibição patética do falso pavão com o espanador lá onde já sabem o não fico o não vou o não estou entram como qualquer deixa teatral as roupas os móveis as peças e objectos nossos acessórios-além-macacos não diferem da dança daquele pássaro assanhado de outro país escolher não iludir não roubar não matar sim amar sim dizer sim viver apenas escolhas quem vai rolar os dados se não os que fizeram as escolhas lá fora agora enquanto outra aguarela nada cientifica desenha-se rindo das minhas palavras conivente leitora que prezo sim não estou preso não.

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