segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

_Leia no musgo de madeira!

Determinadas palavras bonitas de olhar sem nenhum compromisso lunar quero a estampa de um sol de sangue no meu branco Kawabata no meu trem reflexo na minha janela rumo à tradição uma raiz-forte no peixe saquê divisórias de papel tablado casa de banhos no País Das Neves silêncio para o outro já vi ele se por vermelho no branco caindo aceso no horizonte-tietê couve e alface de graça morando no fundo de suas chácaras no Núcleo Bandeirante através da cerca o sonho do meu buraco dar do outro lado por baixo das pernas de lá ver a calcinha de rendas da menina dos olhos rasgados infantil ainda imaginário emprestado varetas redondas compradas nas papelarias de São Paulo bom pra fazer raia sem rabo subir sem dar cabeçada Zico é mestre lá né Mizuno de sola marrón van dyke durou mais de cinco anos nos pés até que joguei nas águas de um córrego goiano sumiu na corredeira...        

Nenhum comentário: