domingo, 3 de janeiro de 2010

O que é o que é -

Sei que são más, não tem cor rei.
Tudo pode roer, nada teme medo.
Cinco dedos cabem, junto perna.
Depois, sermão, igreja: poemas.

Eu vi, li: ri.
Gol dou: bi.
Mata-mata.
Corto, aparo.

Quem souber somar letras fará um verso de conta.
Faz no seu verso, as contas do que já levou. Soma.
Rimadinho com continhas, só para o seu deleite.
Que rei precisou de lira enquanto governava?

Uma rua sem réu.
Um rei com véu.
Uma sereia.
Um poeta.

Ramificando as janelas com texturas naturais, seremos naturistas de negras cortinas, para a língua entrar, e lubrificar o si ninho da igreja, antes da última badalada...

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