domingo, 10 de janeiro de 2010

Me sambo

Ao cair das máscaras desmascarados estaríamos não fosse isto mais um modelo de pensar já imposto no imaginário psicanalítico presente de alguma forma em grande parte da composição humana de que nos mascaramos.
Sempre vem em ondas as vezes ondulamos mais ou envidramos num frasco qualquer poucos ou ainda nenhum talvez eu deixo plana a fatia de água flutuando: tapete voador transparente.
A nuvem de névoa para qualquer Flusser pra mim algodão doce que os carneirinhos dos sonhos não comem por terem sempre ido primeiro dormir bem antes de mim sempre assim nunca contei-lhes até amanhecer.
E uma vontade de falar com todos do sabor da língua assim lambida pela criação.
Saberíamos o que temos de bom e de mal em oferenda?
Cuidado de não deixar escrito nada.
Fatias de café da manhã.
Preto de pensar
com leite
branco.

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

Muito bom como os de sempre.

Há braços.