terça-feira, 5 de novembro de 2013

De todos os países que conheço apenas dois ou três nesta estória...

Entre ir vir e estar os mesmos registros com os mesmos estímulos gostei muito da Russia eu quentinho vendo o servo morrer abraçado ao senhor aquele cavalo contando aquela história de quando ele serviu aos grandes as tabaqueiras de ouro que o pai de um príncipe muito meu amigo faz para guardar rapé minha cadela Borzoi  Babuska com a pata quebrada dormindo na minha cama o padeiro bêbado tomando todas até olhar da sarjeta depois tomando banho e sendo o melhor padeiro do lugar assim tipo quando ele quer o pintor fracassado com o último dinheiro comprando o quadro encantado da fortuna do pacto com o velho fui pra casa com ele e também tive meu delírio cinematográfico onde saí correndo da cama pra sala atras do Tourão e quando ligo a luz porta da sala fechada tudo quieto dá pra ouvir o arrepio comprei atestados de óbitos e formei minha fazenda modelo nela o ferreiro é meu tio o músico meu avô a puta é minha mãe a diva é minha tia a historiadora minha avó meu pai ciclista meu tio homem-bomba meu primo marceneiro são todos de casa e são solicitados de acordo com a ocasião um russo poeta juro não gostar de História mas aquela gelada do Napoleão vendo a fidelidade do cão junto ao dono morto valeu uma partida de xadrez que venci é claro mas que também não vale nada pois todos sabem que Napo não joga bem então mais quando vou nos Estados Unidos sempre caminho em volta de um lago ao lado de outro amigo de lá gelado concorde ou não fazemos nosso pão estudamos os bichinhos e plantinhas de lá e adivinhamos que bicho vai dar o conto tecnológico com o outro barbudo cabeludo andei nu nas matas nos córregos nas estradas só nunca morri com um presidente caí com aquele poeta do rock de lá de bar em bar de cima do muro na tentativa de briga porém insuficiente pra me pegar nunca abandono ninguém indo ou ficando sempre estou com tudo dentro deve ser porque minha via me dá mais quadros?

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