quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Me apaixonei por este galho

Eu vi o discurso dele eu odeio.
Ouvi seu pigarro de obstáculo.
Cheirei séculos podres das suas entranhas.
Para beber numa linguagem suporto-o até hoje pelo pouco que me deu de beber.
As novelas não me afetaram tanto assim.
Nossos relacionamentos doentios sem nenhum medicamento se não a mentira dos dois lados.
Eu minto que te compreendo tu mente que me compreende.
E quando uma das partes diz verdades são tidas como mentiras não levam a nada não te fazem andar melhor.
PENA
TINTA
CAIXA PRETA
Fiz balão-almofada sair da mão sem empurrão.
Zuni um peão na nuca de Vovó.
Quase que Mamãe põe fogo em mim.
Tive que aprender a mentir cedo.
Não bastou arrumar outros pais arrumei outros países.
O azar esteve sempre presente mas nunca dei bola. A sorte também.
E de todos os sentimentos que posso passar através do sentido sobra este modo errado de dizer e esta fala gritante esgarçada ou uma imagem que me rodeia uma linha que contorno desenho expressões corporais...
As vírgulas, acho pura perda, de tempo... 
  

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