quarta-feira, 13 de março de 2013

Desenhei este galgo italiano antes dele chegar na minha casa sem mesmo saber que seu nome era Nícolas & que foi a Helena Coragem quem batizou

Artista não pode ser só o estereótipo-artístico.
Tenho um amigo que parece Vinícius.
Outro doido pra ser Manoel de Barros.
O quê não daria aquele para ser Oscar?
Juro que vi um fazendo esquisitices na livraria só para chamar a atenção da vendedora.
Quando se metem a Rosa não cultivam o Jardim. 
Outros Dalí não vigiam o sono de Gala.
Quem por Bresson passar não salte a poça.
Caso o palhaço possa ser Arrelia que traga minha infância de volta!
Quando então posam de político-artístico a discursaria quer chegar no Ruy...
De quem a maioria gostou para pensar que todo artista precisa ser acadêmico?
Quando quis ser Nietzsche em vez da brasa na mão torci o pescoço do gato.
Basta citar alguém e já dizem ele quer a linha de.
Temos um Bilac numa associação- gaiola. 
Na tentativa Carlos, não chegam em Minas.
Se quer Poe, não joga para perder o juízo.
Está Tolstoi, sem dar voz ao cavalo!
Quando Gandhi, não doa seus bens!
O retardado Lando cantava meu calhambeque bi-bi!
O idiota Santo servia de capataz aos caminhoneiros de Brasilândia De minas.
O Tião-do-saco é um Bispo do Rosário na Candangolândia.
Nossos Basquiat`s estão cada vez mais baquiados. 
Depois outro dia com mais calma tento escrever sobre cada pedaço de cada artista no corpo de outros...



  


Nenhum comentário: