sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Hera vermelha que subia em paredes, não era uma era?

Este prédio, é um, dos que sei de memória de Brasília.
Não demoro para finalizá-lo.
O movimento lá dentro, é azul!
O bloco J, atrás do extinto Jumbo, na Frente da extinta Faculdade de Educação Física Dom Bosco: 3 lugares do meu frequentar, caminho por dentro, antes de chegar ao Leonardo Da Vinci!
No início fiz questão de percorrer toda a maqueta no dedão em todos os horários.
Eu tenho um amigo que diz gostar de rimas internas, eu, quanto ao terno, pedi emprestado ao urbano seu Pierre Cardin branco com linhas pretas que foi do seu casamento para a minha posse na Câmara dos Deputados depois se me lembro bem ele me deu ele ou coloquei um galo na sua mão...
Minha língua destramela-se...
E, ainda, bem lento, naquela época, já sabíamos quem eram todos nesta cidade de freqüentar requentar requintar de quintal em quintal de canteiro em canteiro de gramado em gramado ligando tripa comendo iogurte com farinha Osvaldo Montenegrando debaixo dos blocos rock cerrado movimento cabeça festa dos estados piscina de ondas anônimo no Gilberto Salomão de satélite em satélite catando festas. Onde é que vai ser?
Então não estranhem a lã vermelha, são nossos olhos de uma outra Hera, subíamos nas paredes, jogávamos descalços, bebíamos e comíamos sem dinheiro, deixávamos poemas nas casas dos outros.

   

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