As histórias das derrotas dos outros eu não consigo fazer isto ou vou tentar fazer aquilo foi pregado um cartaz no mercado municipal de dois oferecendo oficina de curso prometendo um Nobel e apontam qualquer um como público alvo do leigo a escritores avançados foram estas as palavras voltamos rindo pra casa dá vontade de ir lá igual fui no Renato Russo desenhar um dia ou quando estava procurando emprego e parei na sala de venda de seguros montepio não sei das contas ou na escola de filosofia sei chegar dizendo é aqui é que dizem que vão dar isto e aquilo pago sento escuto faço perguntas e até concordo com tudo só pra ver até onde as pessoas vão sou verso de perda de tempo é a minha vez de ensinar a língua bem lambida é um ato de coragem da troca de salivas é quando resolvemos trocar nossas doenças e os nossos anticorpos um selo do foda-se manda pra cá os seus odores acertarei com as suas torturas seus erros me farão bem quando o professor Valdemar me pediu pra ler minha redação em voz alta e disse viu ele não sabe nem onde anda a gramática mas tem um texto inventivo e corajoso isto é escrever e blá blá blá fui do vermelho ao pálido e só respirei de novo quando pude sair desde que me entendo por gente descobri vida no erro corri os riscos e quase me estrepei de vez várias vezes mas o certinho nunca quis ser até porque me pediam para ser uma coisa que não sabiam representar muito bem e eu falava onde que é de como como Vovó era a que mais chegava perto do certo acho que parte do seu cerne ficou como estrutura a sedução através da lâmina para o corte certo relacionamentos de cuidados trocas de espreitas curte aqui que curto lá eu só posso te curtir dentro da minha curtição se eu migrar para a sua posso comprometer minha cadeira ou a velha vaidade de que as minhas dores doeram mais meus risos foram maiores e quando gritei não deixei ninguém sem ouvir fechei com fulano e combinamos que este tipo de gente vamos ignorar acho que vou citar o esquisito repito os artistas internacionais me disseram artistas Robson só gostam deles artistas não querem saber de outros artistas então se já chegamos no futuro do Andy Warhol e todos somos fragmentos ou vaga-lumes acendendo aqui apagando ali nossas bundas verdes posso concluir que ninguém mais gosta de ninguém além de um aplauso ou um curtir?
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