sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Todos querem escrever

É a chuva que estou escrevendo em rufadas de ventos meus pingos magnetizados meus acentos trovões relâmpagos que o raio vai cair em outro lugar estou escrevendo no lugar do pedal pois chove ainda lá fora rugidos dos céus pio de pardal mesmo assim este pardal pia repete chora reclama avisa chama anuncia ou outras atribuições aos sons emitidos por outras espécies tomei banho antes ainda estou com a cabeça molhada espirrei e dentro daquilo esperado de um texto de chuva trocado por uma pedalada ainda fica o óleo da corrente que só vou poder abolir daqui no máximo duas semanas disse meu fornecedor especializado da chegada do meu rolo raro de 8 aí sim vou poder filmar do suporte frontal com espelho pra dobrar colocando água em toda a cidade mas já sabia sim do studium antes de qualquer fala sei que pegam barato por pouco tempo pois tem de mais e assim podem mudar sem onerar muito o mercado é o inferno & seus diabos cobram caro a entrada quando deixam sair tive tudo para fazer parte do comércio com 14 anos de idade tive um bar com freguesia onde pude ver como tudo funciona foi quando aprendi abrir e fechar freguês que gostava de pinga gelada tinha seu tatu no refrigerador aquele do rabo-de-galo eu enfeitava da cerveja véu-de-noiva sem concorrentes os do bife à palito me amavam diziam nunca terem comido coisa tão boa meu bar era ponto de encontro dos madeireiros dos funcionários públicos dos fazendeiros dos caixeiros viajantes da colônia federal um bar pode pedir que trago quer o quê?      

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