quarta-feira, 27 de julho de 2011

Com quantos filtros já trabalhei?

Não vou conseguir falar pro cara que ele não lê isto aqui pois gosta de outras fricções palpáveis rentáveis rendáveis alguém que ler isto aqui vai contar de alguma maneira para quem nunca passaria por aqui nem para falar que merda é esta toda emendada prefiro as encenadas já me disseram como fazer e estou fazendo e está gostoso pra caramba da hora de boa estou bem meus traumas não conto pra ninguém aí qualquer um bota qualquer lareira artificial na sua parede e você ainda acha bonitinho sem cinzas sem fumaça sem o calor dos elementos de ligação confessa as suas canções seus momentos de reumatismo quando mordeu a romã da gritinho ensaiado de ip ip hurra uuuui enquanto gritei pra rasgar a garganta a noite inteira gaaaaaaaaaaaaaaalooooooooooooooo pergunte pra candangolândia pergunte ao zezinho ao glacio ao torão ao bicudo vai lá no inferno e pergunte ao bicudo ao das latas ao risomar pergunte pro ido e não me torra em qualquer espetinho de gato fala com luisão fala com dejair pergunte no autocolante : você vai saber da versão rob son de periferia _ popular doido que conversa com qualquer um de qualquer jeito aquele que perdeu tempo com coisas que você jamais perderia o tolo o louco o perigoso o covarde o robin wood o bêbado dono do ambiente o inglês no bar o escritor francês o ator o enxadrista aquele que quando o cara não tinha tempo pra bêbado respondia e o que que você vai fazer agora vou com você te ajudo e este bar está muito repetido mesmo vamos beber a rua vamos beber esta quarta o professor de xadrez que não cobra pra end
sinar .
Quem quer ser a porra dum normal cheio de metáforas no falar e quando escreve escreve que dói que tem saudade que reza que morre que é peixe que dormiu com o poeta no mesmo quarto que amanheceu falando o estômago está embrulhando a ressaca do mar a maresia do outro o balanço das ondas pássaros com nomes a cor dos pássaros ela me disse passarinhos os do pai não ficou prestando atenção em passarinhos assim como não sabia dos narizes escapei novamente mas levei muitos beliscões acho que era pra ver se eu acordava ou beliscou até eu acordar e mandar parar beliscou com vontade sabia beliscar já participara de concurso com os irmãos ainda me chamava de fubá ao beliscar insistia no belisco mais que estou substituindo mas por mais falávamos a linguagem
do corpo nas ruas ela me levava na garupa da bicicleta de trabalho do pai dela descíamos pro rio catávamos cogumelos a cidade nos viu assim de todo jeito por cima e por baixo na queda na escalada uma corrida de aventuras de 35 anos sem contar com o apoio da prova sem equipe que não o improviso a filha do homem que sabia fazer casas e pontes igrejas mestre de obra vamos brincar mas não confundam as coisas ele não vai sair mais daquele bar ela só vai fazer o que tem pra fazer é tão duro falar da luz com os olhos abertos. O filtro é um suporte de copos importado da garage sale. 
Treplicas em treliças, mas não trupica em trapaças.             

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

Seo Robson,

O final é perfeito!

Braços.