terça-feira, 28 de junho de 2011

Este quadro tem cão?

Me leia, devora-te por todos os lados, estou presente em todos os seus conceitos, minha palavra não pesa academia, que tal com peças únicas montar um espaço ao lado do corpo? Suas metades me separam. Quer ilusão?
Não sou realista, plebelista, ou de lista qualquer, sou o motor de onde faz. Não sou eu quem fala.
São muitos de vocês pedindo a palavra.
Uma idéia é colada no muro sem nem pensar sobre se o dono queria te dar a idéia de escrever: não reconheço o corpo que construí. Robson é a puta que te pariu filho da puta, o que você sabe de Robson, quer ser Robson na minha casa? Não é bom ser Robson, Robson é doido, ele pode só estar brincando de ser Robson, eu conheci um Robson que desmontava penas, tinta azul de sujar tinta vermelha de passar no rosto, muitas tintas no início, muitos artistas na roda, neste pelotão sempre fui o gregário mais forte, te deixo na última meta de montanha, meu Caro Contador!
Montávamos os nossos circos crianças brincar de pegar não é melhor que ficar quieto de corpo enquanto ouve histórias e ainda pensar espero que contes até eu dormir pois tenho medo de ficar sem estórias, você mente melhor que eu, o corpo só responde se você reconstituir a realidade, me conta uma boa história, onde possa encontrar relações melhores, cobertas mais quentes, circo do tamanho certo, me faça uma lista dos seus pertences.
Ele saiu Robson saiu.
Mas, desde 1997...
é tem muito tempo que ele foi embora assumiu outro em seu lugar diz que o cara caga e anda pra quem conta História.
Brincar de escrever como quem mais vai tentar convencer de entrar na barca alheia, vamos ver quem sabe contar melhor, já te contei os sóis estranham-se?

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

ESTE CÃO TEM QUADRO?

Sol que alimenta ginga
Corpo do corpo do texto
anti-texto contexto malhação
da verve que amplia o discurso.
Que discurso?
Nossa política é desfazer-nos
de nós mesmos
diante do compromisso frio
do poder
Kafka cafunga em nossas nucas
quando esse frio diz gelo
no papel em branco
dizer e dizer além das estórias
fazer Histórias
Nosso corpo sai faísca de um
templo no jogo das palavras
que rasga-se
em arte
Estranham-se no vermelho do
néon o grito do inominável
com o urro do idílico?
Cássio Amaral.
28/06/2011.
9:05.