terça-feira, 21 de junho de 2011

Derrete o frame! O soldado é clichê dos outros que interferi, a cadela é minha Katrin derretida por mim



Aí galera tem urubu dando voltas no meu eu-carniça minha indecisão patina espátula escorregando na tela ontem pintei mais um quadro aquele de amiguinhos feridos no campo é um quadro muito bem representado as pessoas pensam ser-Pessoa as pessoas acreditam na superfície do texto o invólucro verniz de Neruda com carteiro um ficar junto sem pegar na massa eles acreditam não me cabe outra palavra tá entendendo meu digo mano a rua é minha o bairro me dá sombra de qualquer hora não se engane eu sou da rua é onde me sinto mais seguro na rua eu mijo cago correndo vomito aí mano tu já esqueceu que caguei na maratona caguei mijei e vomitei e cheguei no mané garrincha fedendo de longe me pediam para ir tomar banho só que desidratado sem equilíbrio eu queria comemorar a possibilidade sonhada de cagar em público na roupa e ser normal dos abraços das comemorações festins de vitórias pessoais de interesses pessoais muita conversa e o corpo contando a verdadeira história sabes ler um corpo antes de qualquer largada falar só a palavra certa na quebrada tipo assim oh quando color demorou quando sampa o L do MISHIMA sabes meter o L ?
Rasgar o tecido quebrar o quadrado mandar embora com linha e tudo dar uma surra no carro pra todo mundo ver como se bate no próprio carro com chutes murros sapateados sentadas soltas mas sem pau sem pedras amarrotar o carro comprado do irmão e vendido ao próprio irmão depois de bem amarrotado rodei nele dois meses sem nem uma gota de freio e quando todos pensaram que eu estava perdido fui lá na casa das máquinas do ban ban e comprei um burrinho de freio novo eu mesmo troquei depois pedi pro caboclo sangrar e toquei pra minas assim sem mais nem menos só pra ver como é que é, sabe?
Faz pra mim ver então, rasga, bota fogo porra num fica brincando de ser cheio de pescoço de padre na bandeja, experimente um pouquinho mais de risco compra carvão irmão compra carvão e rola prosa rola prosa diz de dentro não os reclames mete um túnel do tempo um perdido nos espaços manda terra de gigantes já tomei banho troquei de calção e sou um santo no sofá.

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