quinta-feira, 25 de abril de 2013

Esta máscara, este horizonte...

Eu não posso sugerir o meu caminho.
Quando subíamos pra jogar sinuca à noite no Jardim Helena bolas azuis contra bolas vermelhas pedíamos dois fogos-paulista com gin a temperatura ideal nesta época ainda não tinha o rapé minha concentração era toda no movimento geral!
Quando íamos falar com seu lobo bem do lado direito da ponte sobre o Tietê na parte mais baixa bem na margem do rio no escuro de cá São Miguel de lá Bairro dos Pimentas acima das nossas cabeças a fábrica de pólvora & nitroglicerina tudo sobre controle no papel de pão...
Quando o caminho da bica antes do Guarazinho era nossa praia focinho de Quatí cozido na lata preparado por Pedão virava tira-gosto de cachaça.
Quando a fuga do normal era subir a serra de Brasilândia de Minas para tomar banho na água que a cidade iria beber.
Quando a diversão maior era pedalar na areia de Rio das Ostras.
Quando ficar vendo tv preto & branco até fechar os canais depois estar às 7h na escola não era proibido.
Quando vou falar dos meus quandos eles são perfeitamente justificáveis.

A rede deixou todas as folhas soltas por aqui, será que alguém montará livros com elas?


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