sexta-feira, 8 de março de 2019

somos só parte ecrã

Deixa que me derreta por minha escritura um tanto assim no texto por inteiro sem adereços nenhuma interrupção por contexto comendo o leitor como disse certa vez o escritor paraibano na ane local pra professora universitária UNBesta sobre minha prosa sem palavras no livro-objeto na poesia-visual desfilando pelos salões quando eu ainda desfilava na pista que seja como gíria catarinense ou mineira abaixo a província bolso narro agora mais acelerado pra ir ver Indian Welles com que concretude é o seu concreto dia das minhas mulheres todos os dias dia de qualquer dia D dado conquistado fato histórico fica todo mole abre a mão unha de fome vai comer na casa de quem hoje pra não gastar com comida vai ler novela da globo pra exercitar os sentimentos grudentos vai repetir as mesmas reclamações com os mesmos clamores amores hoje ela está só no papel contacto revestindo seus instrumentos peço desculpas a todas elas por não ser mais caseiro e ter desfrutado mais da presença delas mas como diz o meu poeta mineiro o mundo é tão grande eu eu não me chamo Raimundo e só fui ler o estrangeiro depois dos cinquenta o sol quase não ofusca a minha visão o português disse que imigrante sofre mais nos primeiros dois anos assim como qualquer separação matrimonial amizades contactos mais profundo entre humanos algum menino mal educado está mexendo com os cachorros lá fora de onde ela está pode ver escutei a porta da sala abrindo já não ouço mais os cães só os pássaros entre o forro e o telhado e uma água por cima do aquecedor de piscina hoje já brincamos sobre ser o dia dela mas com muita leveza sem afetações jornalísticas...

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