sexta-feira, 8 de março de 2019

mini-ensaio-número-dois

Já contei aos meus leitores do meu botão imaginado na lateral do corpo aquele que quando apertado espanta doidos hoje quase nunca mais usado nem sei se ainda funciona todos estes objetos acumulados sem sentidos nem usos somo mais um dos meus eus ao entulho esta carcaça velha já foi de embrulho proposta de dado de luz aberto câmara clara dividida com viagem pro japão garagem itinerários serviços manutenção grita pelo singular e o seu fazer como dito pra filha  imigrante que quando estamos fazendo tudo isto fica mais leve tirámos de letra evitando assim o gol do desastre indesejado Fazer Ainda É O Melhor Botão façamos vamos a casa das artes ela vai comprar papel contacto eu talvez guache importado pra escrever livro-objeto mais um projeto espera arco arremessa lanço flecha qual é o alvo trajetória percurso não o destino mas a própria via em si gostar de viajar sem querer sair ou chegar como se soubesse que o ideal é habitar o não-lugar em deslocamento contínuo na escritura no pedal na caminhada no pensamento sem freio nem câmbio parando e começando com os próprios pés tipo disse pro vendedor da veloce mete o pé na roda que para enfia os pés nos pedais que anda brinquedos mais primitivos jogos mais sofisticados o desenho pode estar nas nuvens mini-velo mínima sem cabos sargentos tenentes sem regimento interno questionar a constituição constituída pelo ladrão dar a toda água sua vazão sem querer ser o dono nem das suas verdades importando mais ser do que ter ou estar pois segundo ao homem que estuda estrelas aquelas que vemos brilhar já estão apagas anos-luzes por contar...   

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