quinta-feira, 24 de outubro de 2013

_Este caburé viu!

Poema trans-parente.
Poe, má transa par ente.
Pô, ema transparente?
Poema trans, pa, rente!
Poema-trans, parente.
Poesia fazia sem rinha.
Ringue poético, cordas sonoras.
Beijar a lona como um papa.
Espora de diamante leva vermelho.
Luvas com menos onças encontra ossos faciais!
Desculpe o dedo de prosa no poema!
Todo poema que se quer transparente bate no vidro.
Nossa mentira que virou verdade vale um século de uso?
Aquele peso-galo tinha um gogó de ouro?
Além de ninguém escrever ao coronel nem o galo morto vai pra panela...
MERDA!
As cortinas não foram abertas mas a dança das silhuetas divertiu o público através do pano puído...

Nenhum comentário: