sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Na Lapa lá em Vazante nós entrávamos era à luz de velas!

Iluminaram a caverna aí está a sombra das nossas profundezas todos de capacetes sem poderem tocar nas paredes com medo de aranha leão elefante menino rezando caveira esculturas do movimento das águas dentro da pedra saliências da terra fantasmas imagináveis nave natural de um culto primitivo expedição infantil um filósofo nu só de capa dá sua aula sobre o corpo do planeta suas veias seu sistema respiratório com uma mão na cintura e a outra espalmada em riste mostra seus músculos atléticos Olimpo todo filósofo precisava ser atleta santo e poeta e dançar bêbado a dança da colheita os símbolos mostram suas rugas de eras.       

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