quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Lá em Ouro Preto no fim da tarde as montanhas ganham uma certa palidez

parece que conheço este que vai aí de outras minas gerais o casal lá encontrou sua sombra quer jogar neste tabuleiro as pedras aceitam peças estrangeiras pra provar do tempo e deixar a água penetrar o solo além de massagem nas plantas dos pés árvores tentam crescer nas frestas o desenho no muro tenta acompanhar aquele que passa um espelho anda no meio da rua procurando um penteado duas torres lutam pelo penúltimo plano quando chove muito este muro mija longe ninguém quer abrir as janelas quem tentou lavar o céu deixou uns rostinhos de nuvens algodão doce puro.

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