quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Meu galgo vira uma raposa de neve

Não gosto de filmes que começam pelo fim.
No meio ainda vai!
Este começa no princípio.
No início ele era o princípio em si!
Sem nem uma ansiedade com o relógio.
Uma valsa russa deslizando no gelo em velocidade calculada.
Uniforme de gala com lantejoulas e babados!
O fio da lâmina vira passo.
Nos fizeram assim!
Os quadrinhos mais interessantes que a realidade.
Do gelo pro museu sem respingo!
Vamos mentir.
A verdade é do mando!
Quem autorizou o governo da louca?
O povo nem sabe o que estou falando.
A alta performance dos meus devaneios!
Não vamos sujar o gelo com groselha.
A palavra mais difícil que não sei: morte!
A vida da flor que o pássaro meteu o bico e levou o néctar...
O veneno da fruta colorida que matou a águia...
Beija-flôres são elétricos.
Tucanos à carvão.
Gaivotas planam.
Que as portas se abram para a mata esfumada de cinzas sobre o branco com um céu de chumbo.
A história do primeiro homem ainda é contada todos serão reconhecidos no final!   

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