sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Esta formiga está confiando nestes pontinhos pretos

Encontrou um verbete perdido.
Viver cada dia com o Não Pode Ser Só Assim.
Reparar no erro de intenção do outro.
No gabinete de trabalho todos os vestígios expostos somados ao dito contam outras histórias.
Vamos tratar de negócios, ou vamos colocar vírgulas nas cartas do interior?
Quer me dar um papel na cultura, posso escrever só sobre os dirigentes que tentaram me dirigir?
Pouquíssimos pode fazer, não são muitos...
No entretantos encontrei meu jeito de lidar com os doidos.
Te convidam ao erro ou ao acerto cego.
Quem conversa com as minhas criações sabe demonstrar só o carinho necessário sem nenhuma afetação.
Meus cães nunca foram só de enfeite.
Nariz no nariz sem levar uma lambida.
Saíram na noite comigo.
Tentaram me ridicularizar na frente do capeta, falei, aí capetinha, vamos jogar uma partida de xadrez?
Martinica.
Sempre comi na lei do lugar.
No C.O não foi diferente.
Q.nau rachou sua garrafa de Ballantines comigo vendo o Piquet ser Tri!
Depois piscina tem cara de paisagem para amanhecer com Costa Rica e Cia.
Quem já fechou Beirute com pirâmide de copos americanos levanta o dedo!
Nunca andei com um só tipo de gente.
Meus golpes de xadrez são aplicados num silêncio de se ver no espelho dos meus olhos.
Ganhei do Francisco dentro do ônibus rumo à São Paulo tendo o mestre como testemunha.
De pretas.
Você quer o cara do bar, ou quer o do clube de xadrez, quem sabe quer o da cinofilia, não quer o das peladas, leva o da rua pra dar uma subida no morro, calça o do serviço, veste o das artes, embarca o de casa, pedala o homem bom, corre do homem mau, nada num pouquinho de letras...aí fui falar pro professor de roda de leituras-chapas-brancas, quê eu também nós todos somos muitos não só Pessoa pois se não fôssemos muitos Pessoa não poderia ser a única diferença é que poucos podem contar dos seus muitos com tanta precisão quanto Pessoa.
Ele ignorou, dei-lhe uma dose de Marquinho.    

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