sábado, 21 de abril de 2012

Veja onde estou colocando as gravatas!

Querido, sinto muito mas não dá pra mim não, eu mudei fui pra Noruega, lá eu ando de bicicleta, reformo barco velho, e não dou a mínima para os tropicões dos outros, seja bienal, anual, ou festa, café, encontros em livrarias ou associações!
Quando se escreve mudança, não tem volta, nem para os amigos mais íntimos. Mudamos. Como prometi: não sei nem a língua local!
E, não vou ficar falando bem daqui não, se não você muda para cá!
Porra se volto um ano depois só pra pegar um papel, e o único conhecido que encontro me vira a cara. Não sou mais necessário.
Vocês também mudaram, incluíram um perseguido, excluíram um jabuti!
Esconderam os velhos que restaram em outros andares!
Como assino esta troça?
O simplório não sabe do simples nem um ponto de interrogação!
Sabemos quem está controlando, e do seu alcance, mas não interessa. Vamos fazer como fazíamos na infância, vamos brincar de outra coisa, longe das vistas dos adultos.
É muito bobão trocar de mão em mão pra que cada um coloque o seu sabão.
Por isto que o Nuclear Explode!
Sem estados.
Mas, sabem, né? Se quisesse estaria lá, não tenho problemas com nenhum deles, assim como não tenho com os ladrões, nem com os assassinos, nem com a maçã, nem com os vermes. Entro e saio hora que quiser, e se brincar ainda crio clima...mas...mudei!
Um amigo me visitou ontem, jantou comigo, e, me disse que a taxa de permanência aumentou, vou levando, qualquer coisa mudo pro espírito santo e vou viver com meu negão: NEGO!
OU, Suécia!
Dinamarca!
Finlândia?
Áustria?
Qualquer lugar sem língua...  

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