domingo, 15 de abril de 2012

O peixe nada em seu próprio corpo

Olá minha escrita, em sua defesa não vou escrever nada. Basta de entre pontos. Quero te ver naufragar comigo!
Todas as cartas derretidas no mar.
O elemento humano que faltou não deslizou na língua de ninguém, para outras bocas?
Ainda lêem, sim!
Sempre vão ler, em qualquer coisa, sempre lerão, sabem do volume da montanha, o frio que faz não dá resposta para o calor, não...
A palavra nunca pediu emprestado a nenhuma coisa, só para outras palavras, lavrar a terra é desenho sem exposição, furar buracos, e tapar, tornar a furar, terapia ocupacional descontada em suaves prestações, carne bloco bilhetes rolar a bola enfiar pra gol chutar pra frente enfiar um ponto.
Trava em 80, por hora!
As partes de 60 ainda não tinham sido contaminadas e aquela lambreta velocípede foi o meu segundo pedal os óculos de gatinha a gola volta ao mundo as calças de bocas de espingarda capa do zorro máscara negra lenço de Durango kid antes do rock já fui búfalo bile robin irmão do batman saia com seu irmão mais velho de segurança aprenda a olhar com ele vê como faz é interessante respirar nossos ares são bons está valendo uma nota sabe aquela natureza que inventaram uma vez para nós hoje é sustentável dá emprego para os ribeirinhos salva favela o tempo todo estão tratando os nossos melhores com mas higiene e dedicação afinal estão comprando barato os nossos bens naturais para passar como creme em peles finas mundo a dentro aproveitem temos muito mais venham nos ensinar a fazer como vocês seremos bons aprendizes vamos buscar o diamante pra vocês direto da mão do tatu.
 Se quisermos aprovar um bom projeto temos que ir lá fora.
Eles também.
Produto.
Produtor.
A literatura pode ajudar o comércio.
Também.
Ela também.
Sem nunca querer ser apenas comercial.
Histórica sem querer ser história ou história da literatura.
Isto não basta.
Ela, quase sem querer representa todos os códigos.
Vai desrespeitar aquilo que quase sem querer representa todos os códigos?        

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