quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Uma Mandala pro Cena Contemporânea

Fiz minha cena contemporânea ontem escondi uma santa negra ontem no museu intervenção performance câmera ligada no meio da massa sem levar esbarrão na lente tia Rita dá licença mas vamos fazer um despacho bat macumba sou de terreiro desde pequenininho a mãe do Benigno Dona Zefinha morava quase em frente Sultão seu vira-lata viveu 19 anos para ir pro colégio precisava passar pelo crivo do guardião mesmo depois de velho um dia que o Paulo resolveu testar ainda deu o ar da sua guarda mamãe foi longe atrás de um terreiro chegamos a mudar de estado só pra ter o Pai de Santo ao lado a galera gostava dum tamborzinho é chato ter o imaginário completo do país não recomendo pra ninguém se der burrinha no lugar tu leva beliscão chico espirro dá licença peixoto o personagem do Carmelino peça mais uma cadeira branca para o Wladimir Carvalho e vamos filmar registro no tubo agora vamos contextualizar não sei o que vi apenas tomei uma coca cola cumprimentei os amigos filmei sem dar palpites posso dizer que poucos eram os que foram ver o show além do frenesi do encontro com outros ganhei duas camisinhas da mesma pessoa que nas duas vezes me deu uma atenção além da distribuição de preservativos o público do teatro e da dança aqueles que fazem os parentes destes e amigos e alguns curiosos assim como nas outras modalidades de que participo ciclismo corrida natação literatura fotografia desenho cinofilia xadrez ... e... e... e: será que o coletivo está mais chato?
Minha Mulher viu toda a peça Sua Incelença, Ricardo III & gostou, as partes que vi também gostei, bom
mas fui só levar a santa na lente pro tubo de ensaio e gostei de circular no meio de todos os do teatro é um bom público um bem público e nós somos o público vou em todo lugar meu irmão que tal esperar até segunda posso mudar de idéia ou cubro mais solto a cena e me arrependo do que disse enquanto vou fazer mais cena de quê mesmo gente estou fazendo cena de que hem respondam aí vem fazer o que aqui vai ler as cartas dos amigos dizem que quem tiver mais amigos entra no céu, vou ficar de fora.
Bom foi antes saída com a nega fomos ás comprar: mais lentes, mais livros, mais butinas, mais, mais, mais. Baby, mais.

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