sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Fotografei o meu selo real

É verbo sou é mentira sou nada verbo mentiroso diz mentira diz mentiroso como repetir palavras sem repetir palavras sem como?
Fica engraçadinho assim rodopiando!
O bravo das letras ainda dá referência!
Não me citem sem levar o resto da meada!
O cara quer te chamar de algo que ele nem desconfia o que é nem tem no Google isto ainda não foi falado queridinho se for seguir todos os verbetes vão te chamar de barata tonta se falar como um doido deputado em cima do palanque disposto a dar pancada ou o policial que quer ser artista de cinema na minha casa antes da casa do povo é lugar de reunião sempre foi São Miguel sabe disto a casa do maestro a casa da viúva do maestro a casa da Diva roda de samba roda de choro roda de contos todas as noites mesmo depois que chegou a televisão éramos capazes de comentar o filme durante depois desenhar imitar treinar o personagem a imagem indo pra mesa a sagrada mesa com todo o sal dos semelhantes ele quer comer mas vamos ouví-lo com calma percebam os gestos se ele tentar qualquer coisa jogo rapé nos olhos dele uma vida inteira sem se afastar do cotidiano mesmo nas fugas livrescas a comparação inevitável tempo gasto nunca economizei tempo dou tempo empresto pra não pagar, você faz questão do seu tempo?  E do espaço?  Tabuleiro. A ação é escolha de vias, para deslocamentos? Lance. E o corpo pobre arquitetura de empurrar peças. Pensamento.
Um pouco de silêncio.
Lugar de ver melhor.
Brincar de diversão?
Como é aquilo?
Tenho tempo para mais isto?
Se tenho a técnica não me emociono com os técnicos?
Quanto mais variantes mais frio?
Possibilidades no tempo & espaço!
O indivíduo é invisível.

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