sábado, 28 de novembro de 2020

Sempre depois de um bom café.


 Por exemplo, o clichê do num vai dar mais tempo, tempo pra que, deve perguntar, tempo para os três desejos pro gênio da lâmpada de neon, e depois dos desejos, fica quieto.

Cobra pra lá pra cá ovos já são três saco furou e vazou!

Vejam nas suas caras.

Um jeito de dizer contundente deveria dizer a frase que nem pretende ser dita dura?

E se caso ela não dissesse desassossego no diminutivo seria Pessoa maiúscula?

Vossos credos vossos travesseiros...

Por via ímpar apontou no escuro sem se preocupar em trombar atravessou o São Negro no silêncio do Plantão Noturno as esquadrias rangiam seus dentes institucionais encontrou o banheiro subterrâneo sem nenhum mistério Ele era dono daquele mármore frio sem cheiro...

Sonho assinando o ponto, que desespero, sempre a mesma dificuldade, onde colocaram o ponto, eles conseguiram cravar a má administração deles na minha alma.

Os paletós os mesmos de qualquer brechó ou garage sale as mesmas falas são tão fortes que falam nas caras deles e eles nem se importam.

Agora que falta esta última estrofe clássica até não ter mais jeito me lembro novamente de Balzac lido no subsolo do quatro em baixo do balcão com a ajuda da limpeza ascensoristas e transeuntes olhos param as páginas e os outros sentidos deixam a semiótica seguir...


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