quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Estou atrás do pé de banana!

 

Por puro prazer no jogo sem ninguém pra lembrar que era apenas um jogo jogávamos sem faltas impressionados com nossos desempenhos alegres crianças de novo ali jogando fugindo da dita dura realidade importa o que era jogado se o élan parecia ser só um de cada lado com quem ora com seleção de jogadores do mesmo tom ou eram uma escala completa um verdadeiro livro de partituras clássicas jogatina ninguém ousaria dizer pois não incomodávamos pelo contrário inspirávamos os que não jogavam a fazer bem nos seus jogos maritacas marimbas maricas com saliva e pólvora nas feridas babávamos suados atentos prontos pro tento sem deixar cair o ritmo da pelada o tabuleiro silencioso submetido aos jogadores nem ria era o jogo dos jogos referências de referencias a artilharia inimiga deixa o peão rodar mais um pedaço de fieira mais uma volta a pista é sua segura a bemba bento banto banho nosso água de cachoeira palavras bambas discurso pra ganso pescoção concordar com o pescoço grita garganta profunda sem machucar com os dentes engole tudo toque de recolher parece não ouvido continuamos empinado cada vez mais alto com muita mais linha descarrega corta apara trás na mão sem embaraçar amanhã prometemos por no ar de novo ou melhor de manhã de tarde de noite na madrugada vamos fazer serenata de casa em casa não importa quem seja que mora ali vai abrir vai cantar com todos numa irmandade não calculada de improviso trás uns tira-gostos pros meninos tem uma cerveja na geladeira vou abrir uma 51 limão como vai fecharam os bares e trouxeram os donos juntos ? 

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