quinta-feira, 28 de junho de 2012

Tava no Leonardo

Escrever é sempre uma ameaça palavra sem direção precisa de piloto automático afinal ainda acreditam no projeto a pérola deste texto realça do branco do papel treinei minha mulher em campo de força de perdidos nos espaços mas sempre tem um conversando vocês sabiam que as pessoas conversam mas como quanto a morte nunca sou eu que estou conversando até porque se estivesse a conversa seria outra sobre o que ele está conversando ele fala de quê perguntam na cara de pau já vi em roda de escritores o câmbio entrar e estragar o pedal ou enquanto furo não rolar bom papo aí o cara quer é conversar vai pedalar mano e cala a boca vou soprar nos seus ouvidos até o final do pedal se é pra calar vou fazer esta coisa aqui girar escrita superficial esconde dois tantos assim de percursos de conversas mesmo tanto de livros mesmo tanto de texto mesmo tanto de ter visto e ouvido tu sabe o quê é trinta anos ouvindo os auto falantes dos corredores além do passeio de todas as nações nas visitardes de um salão negro eu levava era pra casa nego qualquer um que eu gostasse seja de onde for levo pra casa não foi eu que comecei isto foi minha avó os estrangeiros me freqüentam ainda em mamãe em papai em bairro em metrópoles a coisa é só de ajudar ler emprestar dar trocar vender ser reler e pedir cada vez menos se não eu pedia pra ir embora não aprender outra língua mas de longe sem ouvir escutar cada coisa que falam e ouço e escrevo não é um método bom vocês falando e eu escrevendo índio falou papa gravou
sem aspas mas o trocadilho compara.    

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