quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Texturas

Entro definindo o limite de cada um.
Uma dúzia de dias e noites sem rapé.
As abelhas preferem o ar lá de fora.
Rolinhas caldo-de-feijão não fazem farofa com fogo-pagô.
A literatura é maior que qualquer roda.
O garfo literário segura qualquer roda.
Este eixo furado respira melhor.
Troquei uma dobrável num monociclo, um capacete, e uma luva.
Periquitos nas bananeiras passam por folhas.
Fiz quatro chapas & voltei a escrever.
Escritor, mesmo sabendo que ninguém vai ler, Escritor.
Escritório, mesmo sabendo que ninguém vai fazer negócio, Escritório.
Palavras sem pensamentos.
Discurso.
Aquele curso percorrido por aquelas rodas que não marquei, foram embora naqueles quadros daquelas minhas bicicletas roubadas, vendidas, trocadas, dadas...

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