segunda-feira, 29 de junho de 2020

Os cães estão uivando a saída dela!

Por estas frestas além de todos os sentidos muito além mesmo com todos os sentidos possíveis e impossíveis também permitindo palavra dupla pra frente pra trás um verbete bem acompanhado entre dois outros que se multiplicam ao cubo caixa preta pinhole a ferramenta do avesso da imagem fantasmagórica como na caverna visto apontador atento aponta o arquivo morto como suporte acrescentar é melhor que suprimir quando é pra envolver a interpretação em algo mais bem bom belo necessidade de ser humano socialmente inconscientemente em sonhos poder ser outras coisas examinar outros conceitos mais palpáveis nu no tato sem retrato que toque tanto no trato com trapo tecido na ponta do dedo maior da mão direita maior parte talvez acima de noventa por cento leito doente consigo mesmo guardado pra si se se soubesse involuntário independente inconsequente indecente desgraçado solto cavalo sem espírito montado cavalgar na noite de bar bebendo só por beber mesmo tudo todas as conversas todos os sentimentos abertos ao derrame a aproximação muitas vezes tendo que filtrar o mal-hálito bicho da noite de periferia gruda em qualquer ferida pra engordar o tempo com o copo quase vazio que medo de secar quem vai buscar vamos sair daqui andar até o próximo ponto mudar de droga balões apagados na noite sem procurar estrelas só mudando de lua lobo-homem cães loucos cavalo-louco iluminado fogo aceso adivinhando o movimento esparramado aberto com o anjo por perto tudo certo só estamos brincando todos são coniventes conosco que tal de casa em casa convidar pra serenata acordar todo mundo pra beber com agente? 

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