domingo, 5 de abril de 2020

E o cerrado bem ali!

A possibilidade de sermos mais me agrada mas quantos mais poderíamos ser não importa ninguém imaginaria todos aqui de novo sem nunca uma morte somo ainda mais com todos que irão nascer pra não deixar ninguém fora tudo que aqui nasceu e vai nascer sempre aqui está quase perdendo o fôlego a possibilidade do todo nunca visto aqui e agora para sempre o antes e o depois infinito particular que ninguém pede emprestado chega pega tudo pra você e me deixa em paz sem demora sempre soubemos que é só pegar toma lá dá cá jogo de empurra-empurra quem tem que cuide cuida tu fico sem vou brincar de outra coisa só aí o poder não me acha ou se acha me perturba menos por isto que a viagem é uma perda de tempo qualquer deslocamento em busca de outra forma de poder se você não dominou nem este válvula de escape escapulidinha acumular horas-de-vôo bem militar mesmo carimbar mais passaporte só quem pode é Voltaire fugindo de reino em reino pra sobreviver com a palavra só tem melhorado até agora onde interrompo o fluxo de pensamentos sobre o mesmo mote tema você se quiser me exaspero perco o sono e agradeço a USP pelo professor de literatura escrevendo pra que eu possa ler uma resposta melhor uma quietude na cama buscando a resposta pra insônia eu sem interrogar com os miolos misturados pelo ecrã bife na frigideira vou me virando incomodado e sendo incomodado também já que ela mais aflita do que eu pensa que o bicho pula de um carro pra outro lava as rodas os sapatos lava tudo vulcão em erupção limpando ainda relaxo os sentidos lendo ou escrevendo fotografando desenhando etc...

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