domingo, 5 de agosto de 2012

Me escondo atrás das câmaras

Está difícil de administrar o centro com dor. Cada dobra do punho esquerdo me lembra que estou machucado. E o pensamento fica repetindo o tempo todo vai embora. Meus dias contados previsivelmente. Minhas alunas estão com seus cadernos: MESMA TECLA.
A vara da moça não é o foco da olimpíada, tudo bem metemos a vara em mundo, mas não passamos pelo Olimpo, mesmo com altura de treino.
E aqueles que narram pensando que estão no botequim dizendo é estive lá não é assim não estão sendo filtrados pelo meu filtro de não ouvir plenário por mais de trinta anos. É como o professor Mi falou digo não digo nada.
Não quero ser adulado pelo poder.
Não vi os músculos das pernas quando relaxadas.
A convicção do salto não estava presente.
O vento nas orelhas não dá verso bom.
As coisas literárias não ficam bem de boca em boca.
Quando estou interpretando errado é resposta posterior.
Tenho mania de pensar na frente enquanto me mostram a cena do momento.
Fui treinado assim cuidado Robson veja o quê ele quer dizer com isto.
Se tivéssemos uma mídia menos pedante emotiva tendenciosa a população seria outra?
Estou gordo de dizer!
Os discípulos de Salazar me interessam mais. 
   

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

Lendo aqui pra ver suas letras.

Grande abraço!