sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Vão cumprir seus ciclos!


Estão plantando bem no banco de dados da caixa aberta sabem que as lentes enxergam pouco perdem a seqüência da frase devo estar indo cagado trabalhar pois tenho atraído muitas moscas uma me perguntou a dose para escrever como não consigo olhar em toda a extensão dos seus olhos vi a outra entrar no ninho de gato e ficar olhando uma arma velha perguntei do que se tratava ela disse que estava pensando em comprar uma e queria testar a empunhadura lhe disse então esta é para pegada de norte americano com patas maiores e passando pra minha mão lhe mostrei o cabo muito grosso ela disse que eu não poderia levar o dedo no cão respondi que não mexo com isto não fazia quando era pequeno mas ainda prefiro estilingue uma terceira me pediu folhinhas do ninho de gato perguntei se era de relva ela na cara limpa pediu o papel do escritor A4 ok dei ela de quebra ainda abasteceu a minha impressora uma outra mais velha ficou até amiga me disse ser amiga dos diretores e dos deputados contou aventuras do passado fofocou sobre escolhas dos novos cavalos do haras do gratificador tentei ler as suas entrelinhas desviava muito ia a holliwood fazia filmes por encomenda a portinhola do saloon balança sem fechar você não tem mais paciência de enrolar outra de cabeça dupla dois HDs contou do outro que faltavam cinco plantões para a aposentadoria e ainda tomava o ventilador dos outros dizendo que não precisava disso tinha aquilo e mais mas por telefone o poeta me tirava da merda narrando a largada quantos já aqueceram e estão prontos na linha pedi lugar por baixo da faixa não vou ficar no caixote moscas não faltam nesta sala suas patinhas esfregam rapé nos seus olhos o mosca falou que tem um anzol de pegar gratificados só que guardou depois das 5 fiquei com medo olhei para os meus cinco dedos enfiei a mão no bolso e lhe dei uns cinco contos e mais alguns centavos de prosa é claro zumbem enfiam aquela linguana camaleonica até em versos que não sabem ler se limpassem a sala tirassem a cama de gato e me pedissem para trabalhar eu ficaria mais um pouquinho com os cinco dedinhos dentro do bolso manipulando a caneta preparando a gringa enquanto fechava na sua jugular saliente estou no posto abasteço fora do mercado esqueceu os catecismos você já leu bula de remédio em voz alta quantas em frente a farmácia do João Cardozo com a turma toda reunida tomando cebion gelado e exercitando as línguas fez palavras cruzadas na madrugada com a Diva do que é feito as suas insônias pergunto sem acento e você continua vendo só o que te contaram vou de dar uma pista antes é preciso sentar com todos eles perder tempo não com meia dúzia e sim com toda a casa durante pelo menos trinta anos depois senta e diz fala de você conta os micos pesquisa rápida na rede não resolve leia todos os documentos fechados entre aspas com o nome escrito corretamente depois errando o nome e mesmo assim lestes apenas parte da saga esquece você não tem tempo para isto seus entes queridos iriam pensar que enlouquecestes a razão querido é a mesma apenas para nadar você só tem a piscina eu posso nadar no sólido rio sim tens o mar e quer o céu eu posso nadar no inferno não para te assustar brincando de capeta e sim por saber separar a combustão inalar os gazes da separação unir e separar respirar asfixiar tudo com ar quando termina em R meu rato branco com maçã cinza pede a lista toda achando uma pena a rua começar e arriscando sem olhar em alguma língua rua terminar com aposto que pensou em parar fica aí levando pança no texto né liberdade de ir sem ter com quem falar vamos ficar só olhando coloquem suas luvas peguem suas lupas o charuto mordido no canto da boca e sigam a sessão da tarde. a mosca cagou de novo ali atrás

5 comentários:

Cássio Amaral disse...

vou tungar uma dessas fotos e rabiscar um texto no meu blog com ela.

brô, abração.

luiz gustavo disse...

“...pressinto
as pálpebras em teia -
arco-íris de crisântemos arcanos...”

luiz gustavo disse...

“...rigorosos olhos onívoros
odores blindados de sabre
são forjados em fôrmas de bronze
no horizonte vítreo...”

luiz gustavo disse...

“...filigranas pétalas de mármore
vertem em pedras filiformes
meandros de metal...”

luiz gustavo disse...

“...um florvalhar de lótus
no céu sucumbido cintila
escarpas de guelras...”