domingo, 6 de fevereiro de 2011

O Papagaio do Tio Osório, falou

O loro me recebeu arrepiando na volta depois da sua morte as linhas azuis vertical ver te cal lata de sardinha pêssegos em calda sua cozinha está rachada café com leite entornado fui tentar arrancar sua bigorna alemã que foi do meu bisavô materno o Osórinho não deixou não que eu fosse bater ferro não era pro Siloé fazer faca você iria gostar dele que destino seria o melhor para a bigorna da família não colocar mais ferro vermelho nela para não abaular como abaulastes a sua ou quereria tu que um neto fizesse ela dar dinheiro como você seu pai seu irmão fizeram moldar ferro quente mostrar ferramentas feitas com as próprias mãos e atirar de papo amarelo talvez o filho torto escute e junte as coisas numa idéia de correntes sem emendas nos elos coloque na galeria venda ao estrangeiro a sua escrita me dói de chorar por dentro nenhuma águia me disse tanto voltei e vi muito mais do que quando o senhor estava vivo vão arrancar a igreja já arrancaram as árvores o Lagamar vai acabar alagado novamente...

Nenhum comentário: