domingo, 13 de fevereiro de 2011

A onda é outra


Comicho de cômico me dá ao ouvir chorinho, lembranças remotas de vovô Diomar? Atenção nos sopros, dançar nas cordas, trinando com os canários do reino? Uma exclamação de divertir o terreiro! Inundar os senhores de suingue! Assim, fecho o contraponto sem hífen nem heme no final.

Era de ouro não me toques cochichando, nêgo frajola, noites cariocas, reminiscências bole bole tira poeira ameno resedá, aguenta seu Fulgêncio biruta, mimosa no mar da Espanha: JACOB e seu conjunto RCA.

Partido alto chora por Polca, e samba uma valsa no Chôro.

Balancê?

A minha cartilha sempre estava arrancando as páginas!

Colégio do jardim Helena: o matagal do boi sentado

Nossas guerras não são nada, diante da segunda, algo mais importante: só a terceira. De que me vale ter sobrevivido se Vovô Vovó Papai Mamãe Titio ficaram com vergonha de irem tão cedo? Sofro de vergonha pelos mortos?

Vesti uma camisa listada e sai por aí, sem aspas!

Um cachorro vagamundo sem coleira e sem referência!

Mestiço sem os créditos.

As perguntas tem respostas longe da sua gramática, são suburbanas cassadas por galgos perdidos dos seus senhores e acasalados com vira-latas o resultado é esta semiótica fora do padrão do trânsito automático.

Eu não estou no automático.

“Roda Pião”

Um comentário:

Cássio Amaral disse...

a sua intervenção ficou ampla, deu um up no texto. suas leituras são mais profundas que as minhas. aliás reli de novo o Homero que você viu na minha mão aquele dia no Pousada Mima's, onde vocês ficaram hospedados.
vou pegar um voo com Maeles se tudo der certo em Julho pra ver você e Bizé, a saudade é café jogado na prosa q nos contextualiza.

Meu muito obrigado amigo!

Abraço.

P.S. Tenho pedalado, não todo dia porque tô dando aulas numa escola mais distante,mas tenho pedalado. E mudei uns habitos, tenho comido arroz integral, usado açúcar mascavo. Bebido cerveja sem álcool...
Saravá!!!