segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Uma ponte para o céu


Antes de descer do trem uma última fagulha bate contra o meu filtro polarizador sem molestá-lo anestesia
A lenha deu pra chegar
A estação está cheia
Tem um cara dando show com um teclado
Simulamos uma viajem de São Lourenço a Soledade de Minas com direito de parar nas estações para fazer compras
É fácil pintar uma paisagem
A vida acontece
O clichê virou rede
E, uma vírgula entrou
No circuito das águas a ferrugem é bem vinda junto com bocas de leões abertas molhando sem lamber as bocas dos turistas
Você já andou de chinelos de dedo no paralelepípedo molhado?
Ela pinta a cidade de dentro do parque?
O professor de basquete ensinou o presidiário a fazer cesta?
Qual é o movimento do aeroporto?
Não tenho certeza da casa que morei e não consegui saber sobre o relógio da igreja que o pai do Cláudio dava manutenção
Viajar com objetivos é ruim!
Verbo verba a vertente verborragia!
Vão os veios e vêm os véios!

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