sábado, 29 de agosto de 2009

Na cor do pano da hora

Full edition português recordable gravável Chico para todos e as drogas na drogaria na tabacaria Pessoa Carlos também já foi brasileiro como vocês e pra embolar um coroão no plano com vento a favor não preciso de nem uma crase da moda ou tão pouco as frases de efeito no entanto hoje e ontem gastei horas calafetando meu carretel de madeira ainda agora depois de tecer esta coberta vou voltar a calafetar não não é um passatempo sim objetos da mesma linguagem ela tomou conta de todos os meus atos-de-não-ação quando converso as vezes é esboço de um futuro texto estou sempre n'água não preciso reservar um tempo de escrever enquanto isto os vizinhos festejam comemoram um não-sei-o-quê deve ser a festa da igreja-do-consumo e suas guloseimas parabéns felicidades que esta data se repita por mais "zil" anos a água que levou o ÍNDIGO blue japonês não é a mesma que lavou o jeans cearence...
"Índigo, o corante azul, é conhecido e tem sido utilizado há milhares de anos em várias civilizações, influenciando seus aspectos sócio-culturais. De todos os corantes naturais, além de ser um dos mais antigos, é também o mais importante.A palavra “ÍNDIGO” é derivada do grego “Indikon” ou do latim “Indicum” e significa “substância da Índia”, em referência direta à região de onde o pigmento era proveniente no período do Império Greco-Romano. O corante índigo é produzido a partir de plantas das quais se extrai o pigmento em tom azul, sendo a principal delas a Indigofera, encontrada nos trópicos e sub-trópicos. A partir do século XIX, foi criado o corante sintético produzido através de substâncias químicas. Um dos indícios mais antigos da utilização deste corante foi encontrado na China, onde as cores sempre foram carregadas de grande simbologia, representando status social. O azul representava o alto escalão da sociedade chinesa, vestindo seus príncipes e a nobreza. A utilização do índigo estendeu-se no decorrer da história, no tingimento das vestimentas de vários povos, como os camponeses medievais e até mesmo os trabalhadores de tribos africanas. O azul sempre esteve associado ao poder, ao infinito, à magia e à transformação e por isso merece tanta atenção. Depois da Revolução Industrial, o índigo se popularizou pela fabricação do jeans que atualmente atinge as mais variadas culturas, faixas etárias e classes sociais. O índigo é uma cor universal que representa a liberdade, a uniformidade e a união.“O índigo tem sido a cor de faraós, deuses e princesas - dos poucos e seletos - mas ultrapassou seus limites na história transformando-se na cor dos muitos, vestindo os camponeses chineses e trabalhadores africanos. O índigo é uma cor carregada de qualidades e por isso merece o título de ‘O Rei das Cores’"(www.indikon.blogspot.com, obrigado à Rosa Castela de Lisboa). Então, volto ao carretel, agora com a F12 Marfim e a espátula vermelha de plástico...

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