quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O Nícolas quase não fala


Ela goza com frases dos outros.
Meu cavalo de pau encostado na moringa.
O pintinho do Nícolas vira nuvem diante da flor.
Olha o choro da aroeira chorona.
A flor do deserto brota quando?
Aquele mosaico lá em baixo combina com este aqui de cima?
As linhas das costelas do galgo estão alinhadas com as linhas da textura da pilastra marrom?
Os vasos invertem o contra ponto.
Uma bolsa mentindo ser o seu diminutivo, sem alças.
Este pau endureceu com a possibilidade do selo que só precisava de língua sem goma arábica sem caixa de coleta direto na mão da moça dos correios e telégrafos.
No fundo também tem linhas?
Seu avô dizia que uma da zona mentia que era um bezerro mamando.
Por no gráfico: se fala a verdade nua e crua mas esta verdade é a dos outros, prefiro a eterna mentira do bigode alemão. 
Este texto suficientemente duro, é grande para esta assinatura de batom?  

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