quinta-feira, 26 de setembro de 2013

_O Lance nunca tomou na veia, só nos canos!

Sossego é artigo de luxo.
Só quem sobe o morro tem.
Samba é cantiga de trabalho?
Sim senhor só eu então sou o culpado?
Sem era e sem beira entre a cruz e as cadeirinhas!
Subí o morro do urubú do arquivo morto de Brasília.
Sandálias Havaianas.
Sabe aquele córrego do Lagamar na boca da noite: dava bagres-voadores!
Sensação de perda dos pais não tem tios-avós que façam passar!
Acertei a concordância-verbal?
De vez em quando ainda fisgo um, agora já sem vara, linha, ou anzol!
Boca aberta: no ar!
Relojoeiros-do-tempo não reparam relógios.
A data a dor o rizo o nome são indiferentes, assim como pacientes para os médicos...
Chega uma hora que a saga-da-humanidade não passa de um gibi!
Todos os meus ornamentos e nenhum casamento.

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