quarta-feira, 10 de abril de 2019

segredo de saber calar quando todos queriam a sua fala cala

escrevo qualquer coisa com risco de coisa qualquer escrever falo um monte sem montar no mote temo tema bom termo arrombo a norma culta cravo clichê com crivo de compadre solidário na causa alheia disciplinado com os meus horários sobra tempo pra outros qualquer um escanado voador desavisado professor por pré suposto sem abandonar o posto com a segurança de que nada vai acontecer de novo sem uma presença bem feita ponto com ponto BR INFINITA quem prega placas sou eu trecho demarcado para a sua segurança identifique-se sem sinais a estrada quer saber levar por todos os sentidos de qualquer lado pra onde for irá contigo com todos os seus tentáculos como um rio e todos os seus afluentes aéreos e subterrâneos necessários na alimentação galáctica em tudo de sólido totalmente aéreo tão disposto quanto tosco sofisticado em não buscar qualquer sofisticação de embrulho que fique clara a intenção de ambas as partes um pequeno engasgo é parte do gaguejar a febre é subcutânea nos delírios fragmentos reveladores aquilo que não for exposto será revelado apenas nas entrelinhas uma emulsão especial figura na linguagem por contato meu senhor cabeça francês analisando o teatro cada um tem que fazer o seu teatrinho dizia meu amigo Telmo me desculpa se for com H obrigado pela fala aqui tudo é contabilizado sem números ou peças ditas oficiais porque do ofício de escrever só o escritor é escrevendo enquanto escreve faz no mais o tecido deixa duas pontas por onde se descosturar caso leitor precise do fio pra soltar papagaio  

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