sábado, 13 de abril de 2019

Pequeno grão de pólen por cima da ponta do bico

As vezes cortávamos o rabo!
Queríamos que ficassem, na tentativa de aprendermos a voar...
Mesmo quando os mais respeitados diziam que era  covardia!
Este não vai ser o poema do passarinho...
Das flores que sedutoras com seus perfumes próprios e outros atrativos mais doces são penetradas por bicos longos?
Nem isto...
Dos fios enrolados para não arrebentarem!
Fazíamos novelos até de cobre...
Sonho de linha mais longa ia até onde queríamos?
Céu de azul de anil sobre tecidos brancos, no tanque, sendo escorrido em água da torneira de bronze amarela! 
Você diria que este beija-flor está encurujado?
Paralelas diagonais desfilam o feminino?
Aquele seu casaco de penas pretas visitou Poe?
Com aquele risco de lua minguante no olhar deu um puxão gravitacional no mar!
Pequenos pezinhos calçados pretos bem postados prontos pro vôo...
Reflexão que muito voou para sobre um dos fios do vôo?
Que fio é este?
Com sonetos bem medidos uma letra popular é embalada por pobres notas!
Notório bem vestido acena com lenço branco...
Donas entrelinhas dominam interiormente?
Teve uma que desceu até a superfície na tentativa de hipertexto!
Outra eclodiu, Lótus.
  


 

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