domingo, 19 de fevereiro de 2012

Meu cão vai sair de borboleta

Olho de tigre firmou.
Nossas florestas tragadas.
Me embrulhe um gol.
A bunda no ipê.
MoMa quer bolsa de surfista.
Meu tênis de pele de cará.
Lupa de treliça dourada.
Não vou querer a retranca de rimas.
A lurdinha ficou enrolada na capa preta em cima do guarda roupa.
Estou até sem pensar xadrez.
O carnaval encontrou o papai noel!
As ilusões de correspondências não entram na fresta da minha caixa de entrada.
O neurótico da janela indiscreta fuma pescoçando.
As bananeiras só revelam vento.
Desfiam por ele.
As imagens para o meu corpo vão ao solo balé urbano na ciclovia.
Elementos de ligação estão em of f.
Rezam por suas estacas os éfes.
Letra bonita no lençol!


Um comentário:

Cássio Amaral disse...

Sensei, erai, mestre...

infinito no amplexo do universo.

poeta com P MAIÚSCULO.

BRAÇOS.